sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Esse tal "Rock In Rio"

Está acontecendo entre os finais de semana dos dias 23/24/25/30 de setembro e 01/02 de outubro o tão aguardado ROCK IN RIO. Uma grande polêmica está se alastrando devido a ume deTTerminada artista que julga ser superior aqui em nossa terrinha. Recebi pelo facebook uma manifestação aberta a qual quero compartilhar com todos os seguidores do blog. Se você acha que as "sábias palavras (??????)" da sra. Claudia Leitte foram de extremo mau gosto e de cunho ofensivo a todos nós e, se você também possui facebook ou twitter, divulgue esse manifesto. Essa sra. não pode chegar e humilhar todos do jeito que ela fez. Nunca, em qualquer situação, ela deveria ter feito esse comentário. Mostrou que sim, quem gosta de AXÉ (e todos os seus sub-gêneros) é que são desprovidos de uma "inteligência" que ela tanto prega. Segue:


Carta aberta a Cláudia Leitte
Posted: 28 de setembro de 2011 | Por Felipe Voigt |

Cara Cláudia,

Tive o desprazer de ler sua postagem sobre as criticas recebidas por seu show no Rock in Rio. E confesso que me assustei com o que li. A forma como a senhora tratou os que a criticaram em nada difere da postura deles. Foi arrogante, se colocou como falsa-humilde que esconde a pseudo superioridade.

Dizer que quem a criticou por sua duvidosa apresentação é gente desocupada é um tanto quanto controversa. Afinal, a senhora mesmo os criticou em seu blog. Talvez também não tenha o que fazer, então...

A senhora não foi respeitada porque não respeitou primeiro. Teve a mesma soberba de outro artista que levou uma chuva de garrafas na edição passada. Chegou querendo impor e se impor, esquecendo-se de que não estava em um terreno “seu”. É fácil ser estrela em uma micareta, mas deve ser foda saber que não era a artista principal da noite no festival em que tocou, não?

Nem todos são tão radicais como a senhora se colocou em seu blog. Em 2001, estive no Rock in Rio III para assistir ao show do Neil Young. Antes, entre outras bandas, assisti a apresentação de Elba Ramalho e Zé Ramalho, notoriamente não-roqueiros. E, sem surpresa alguma, um público de quase 130 mil pessoas aplaudiu, dançou, cantou e respeitou o trabalho de ambos. Tocaram forró, frevo e tudo mais... E por que o público teve esse prazer e respeito? Porque ambos são artistas que, fora dos palcos, possuem carisma, humildade, competência e talento para saber lidar com as diferenças. E respeitaram o público que estava diante deles.

Pois bem: pode-se dizer, aparentemente, que sou um roqueiro ofendido com a forma como tratou aqueles que gostam de rock e não gostam de axé. Ok, assumo meus preconceitos em relação a esse tipo de música. Mas não sou xiita como a senhora se colocou em relação aos roqueiros. Ano passado estive em um show da Ivete Sangalo em minha cidade. Nunca, em sã consciência, iria a um show desse. Mas fui por razões profissionais. E gostei do que vi, mesmo não gostando do ritmo.

E por que gostei? Por causa da forma como a cantora tratou seu público e, principalmente, a maneira como se portou fora dos palcos, respeitando, sim, as diferenças. Nunca vi ninguém conquistar minha simpatia da maneira como dona Ivete conquistou aquele dia. Continuo não gostando de sua música e de seu estilo musical, mas passei a respeitar muito a artista.

Por falar nela, a referida postagem em seu blog apenas levantou a bola na área para que Ivete fizesse um gol de placa e te mostrasse como conquistar outros roqueiros em um festival que leva o nome de “rock”. Mas isso deve doer mais do que qualquer outra critica que nós, reles mortais, possamos desferir em sua leittosa direção.

E só uma dica: não use mais o nazismo como forma de reforçar uma idéia. Isso demonstra falta de argumentos e preguiça mental, pois sabe que todo mundo sempre rechaçará qualquer atitude parecida com a do “ariano”. Lembre-se que o próprio arrastava milhares de pessoas por onde passava, falava com eles de cima de um palco e dizia que quem estava contra ele era ignorante e, provavelmente, não tinha o que fazer na sua doentia concepção. Nesse caso, sua postura não difere muito da do ariano, não... Ele generalizou os judeus, você generalizou os roqueiros. Ambos diante de uma multidão de fãs.

No auge de sua soberba, a senhora chega inclusive a tratar roqueiros como seres desprovidos de inteligência mesmo que remota, já que pede para entrarem no Google e pesquisar sobre o “ariano que se achava superior aos judeus”. Aposto que se fizer uma enquete entre seus fãs, muitos sequer saberão escrever Hitler... quiçá saberão quem foi! Mas o que esperar de alguém que compra um DVD da senhora, não?

Dizer que um roqueiro se acha superior por conhecer Metallica ou Coltrane é o mesmo que se sentir gostosa por fazer um clipe com ex-Menudo recém saído do armário. Quem esfrega o que na cara de quem?

Mas é sempre assim, não? Quem critica o faz por inveja, queria estar no seu lugar, em cima daquele palco, não é? Claro: o mundo inveja Cláudia Leitte... que humildade, que modéstia, que exemplo!

O pior é vê-la criticando os artistas internacionais por atraso, por mostrarem a bunda, por não conseguirem “conciliar a respiração com o canto” – clara alusão à Kate Perry, que NÃO foi vaiada no mesmo dia em que a senhora se apresentou, mesmo ofegante.
Os critica por que? Posso usar sua mesma forma de pensar e achar que está com inveja deles? Olha, acho que posso... Releia sua frase:
“pouco se importam conosco, querem beijar na boca, ir à praia e tomar nossa cachaça, e nós, que pagamos caro para assistir aos seus ‘espetáculos’ em nossa terra, aplaudimos a tudo isso”.

Falou a senhora conhecida por uma música cujo refrão é “eu quero mais é beijar na boca”!

Sinto um enorme ressentimento vindo dessa frase... Porque os que pagaram caro para ver o show dos internacionais também pagaram caro para ver o seu show – e seus outros shows não devem ser baratos, também. Mas eles cobraram mais cachê, não é? Acho que isso que deve doer...

Talvez um dia a senhora consiga alugar um “garden” qualquer pra alavancar sua carreira internacional e, quem sabe, gravar um single com algum desses mesmos artistas que criticou. DUVIDO que vá falar: “não aceito porque você foi ao Brasil, atrasou o show, beijou na boca e bebeu cachaça!”.

Assim como você disse ter gente honesta trabalhando com você, eles também possuem gente honesta trabalhando com eles. Mas a senhora também não respeitou isso...

Enfim: perdeu uma ótima chance de ficar quieta.

PS: se tem mesmo todo esse respeito por Rita Lee, nunca mais faça um show em um rodeio, ok? Não importa o quanto paguem, o respeito que tem por ela não deve ter preço, certo?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Echoes!

Aproveitando que hoje, 15/09/2011 fazem 03 anos que o grande e imortal Richard Wright, tecladista, compositor e uma das almas do Pink Floyd faleceu, vou postar aqui um dos (senão O) melhores discos da Pink Floyd.

O começo dos anos 70 ainda estavam borbulhando de tanta psicodelia e de tanta novidade e muitas, mas muitas bandas mesmo, surgiram no decorrer deste caminho. Algumas ficaram perdidas no tempo, outras nem chegamos a conhecer, ou melhor, estamos conhecendo agora pela internet, e muitas estão vivas até hoje. E, dentre estas, poucas são imortalizadas pelos amantes da boa música. Uma delas é a Pink Floyd, banda cult de 10 entre 10 amantes do Rock.



Embora existam no álbum variadas melodias, “Meddle” é considerado um álbum mais coeso do que o seu antecessor Atom Heart Mother (1970). As duas primeiras músicas seguem uma à outra através de um efeito sonoro de vento, um estilo que voltaria em álbuns posteriores Dark Side of the Moon, de 1973, e Wish You Where Here, de 1975. Teve um sucesso comercial bastante bom, chegando ao 3º lugar de vendas no Reino Unido atingido a dupla platina nos Estados Unidos em 1994. No final da música 3 do álbum, "Fearless", ouvimos a torcida do Liverpool cantando "You´ll never walk alone", que mais tarde seria adotada como hino do clube inglês. A última música do álbum, "Echoes", tem a uma sincronia temática com a parte final do filme de Stanley Kubrick de 1968 chamado 2001: Uma odisséia no espaço.

Segundo David Gilmour, "Meddle está entre os meus favoritos. Para mim foi o princípio da caminhada do Pink Floyd". Eu assino embaixo, pois a partir deste disco, ficou mais nítida a sonoridade do Floyd.

In Memoriam de Rick Wright, segue ai abaixo:


Experimente: