quinta-feira, 11 de abril de 2013

Da série "qualquer semelhança"


Young Americans (1975) é o nono disco lançado por David Bowie. Este é o disco que marca um novo direcionamento na carreira de Bowie, deixando pra trás o seu namoro com o Glam Rock mostrando seu apreco pela música black.

"Era o auge da música disco e eu não entendia muito bem o que acontecia na América. Este é um país de muitos contraste. Quase ninguém me conhecia lá, eu era uma figura excêntrica para os jovens do país. Meus shows não lotavam. As pessoas não entendiam Ziggy Stardust, o glitter era coisa de minoria, e mesmo ficando boa parte do tempo lá, eu não era aceito como eu queria. A prova disso foi o single Young Americans, que muitos pensavam ser cantado por um negro. Quando viram um inglês branquela, não entenderam nada".

Este é o disco que fez David Bowie ser mais aceito na América, apesar do visual todo estranho, sem sobrancelhas e mais magro do que nunca. Era o auge  da fase disco. Foi quando os teatros pequenos deram lugar aos ginásio de esporte. E tudo isso por causa de "Fame", música que foi co-escrita por John Lennon, que você ouve logo abaixo:


Vamos para 1989. Foi em outubro deste ano que a banda brasileira Titãs lançou Õ Blesq Blom, o quinto álbum da banda. O disco também marcou uma nova mudança na sonoridade da banda, ao final dos anos 80, deixando de lado o som "sujo" que eles desenvolveram três anos antes e então abordando sonoridades que remetiam ao Tropicalismo, à World Music e ao Pop Eletrônico.

Considerado pelo jornalista musical José Augusto Lemos, na época editor-chefe da revista Bizz, como sendo "o vinil mais bem produzido que este país já viu", o disco teve excelente repercussão dentro da crítica e boa aceitação por parte de público.


Boa parte do disco se apoiou em programações eletrônicas e teclados, como por exemplo a música "Miséria", que você ouve logo abaixo.


Notaram a semelhança? As duas música tem muito em comum, seja pela sonoridade ou seja pelo direcionamento que a carreira dos artistas vinha tomando. Qualquer semelhança é uma mera coincidência.

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