terça-feira, 30 de março de 2010

Dread Locks e um Banjo na mão!

The John Butler Trio é uma jam band da Austrália liderada pelo guitarrista e vocalista John Butler. Dois álbuns da banda, Three (2001) e Living 2001-2002 (2003), receberam disco de platina na Austrália e chegaram ao “top10” das paradas australianas naqueles anos.


O grupo passeia pelo rock alternativo, bluegrass, blues, reggae, rock e funk rock. O album Sunrise Over Sea (2004) estreou em primeiro lugar nas paradas australianas em 15 de março de 2004 atingindo o status de disco de ouro em sua primeira semana de venda. Grand National, foi lançado em 27 de março de 2007.

Lançamentos da banda são comercializados de forma independente por Jarrah Records que John Butler administra juntamente com a banda de folk Australiana, The Waifs. Butler ganhou um prêmio ARIA para " Melhor Álbum Independente" com “Three” em 2001 e novamente para o Grand National em 2007 e foi indicada para três outros.

“Three” foi lançado nos Estados Unidos em 2002, e The John Butler Trio excursionou com Dave Matthews Band e John Mayer. Em 30 de junho de 2009 John Butler anunciou um novo baixista e baterista, Luiters Byron e Nicky Bomba . A nova formação passou os últimos meses em um estúdio em Fremantle. O processo de gravação do novo álbum foi compartilhado com os fãs através de sessões especiais no site da banda.

Fonte: www.odebate.com.br

Experimente:

domingo, 28 de março de 2010

Keep It Together!

Essa semana por intermédio do twitter (@brodizera), acabei vendo um vídeo no youtube muito legal do Ben Harper. Pô, não é que o cara é rock n' roll mesmo? Ele é o tipo do cara inquieto que está sempre envolto em projetos e parcerias variadas, dando ao seu trabalho uma diversidades de estilos musicais. Jack Johnson, The Innocent Criminals, The Blind Boys of Alabama, Vanessa da Mata, só pra citar alguns.

Neste disco ele se juntou ao texanos do Relentless 7 no disco White Lies for Dark Times, que foi lançado em 2009. As guitarras ganham destaque em todas as faixas, calcado no bom e velho rock n' roll setentista, com pegadas de Blue Cheer, Cream, James Brown e Led Zepellin, grooves, baladas e riffs marcantes. A união da levada roqueira do Relentless 7 e a voz rasgada de Ben dão ao projeto um ar blueseiro, de algum lugar no interior dos EUA, mas sem soar velho ou repetitivo. Pelo contrário, traz rock, blues e baladas arejados e com arranjos bem trabalhados.

Bem, basta conferir uma prévia no video abaixo e depois baixar o discaço.

Experimente:

sábado, 13 de março de 2010

Glee!

A pouco tempo o canal Fox passou um seriado onde adolescentes no colegial criavam um musical pra fugir dos problemas do dia-a-dia. Eis minha surpresa quando a música de abertura era da JOURNEY. Legal pela escolha, só!


Bem, falar sobre uma das bandas mais "apoteóticas" de AOR (Adult Oriented Rock/Arena Oriented Rock) ou simplismente Rock de Arena é meio complicado. Este tipo de banda levava multidões onde passava e foram precursoras de um novo tipo de espetáculo. Não bastava tocar em lugares fechados. Tinham que ser lugares abertos, estádios, praias, com milhares e milhares e milhares de pessoas cantando e se divertindo junto. Este estilo de música dominou o mundo no final dos anos 70 e até meado dos anos 80 e ficou caracterizado por hinos imortais de bandas como TOTO, SURVIVOR, FOREIGNER, STARSHIP e JOURNEY, entre tantas outras que lotavam as arenas com seu rock melódico e que, definitivamente, marcaram época.


Entre tantos outros sucessos desta banda que marcou época, está o clássico DON'T STOP BELIEVIN' que, como disse no começo, fez parte de um seriado e que também, vira e mexe, sempre faz parte das coletâneas de Love Metal de alguma emissora.


Mas a banda não se restringe só a isso não. O disco Escape fala por si só. Vale a pena conferir no link que é muito legal.


sábado, 6 de março de 2010

Ray Gillen!


Sabe aquele disco, daquela banda que você curte pra caramba mas que, por algum motivo do destino, nunca é lembrado pela crítica ou até mesmo por você? Pois bem, hoje vou falar sobre o THE ETERNAL IDOL, um baita disco que foi gravado pela banda BLACK SABBATH.


A história do Black Sabbath eu não preciso contar aqui pois todo mundo (ou quase) conhece. Depois de clássicos, o Sabbath meio que se perdeu em seu caminho. Depois que Ronnie James Dio saiu da banda e partiu pra carreira solo, Tony Iommi se sentiu meio deslocado e começou um vai-e-vem de músicos na banda, principalmente de vocalistas. Isso (na verdade) acontecia em muitas bandas (Dio, Purple, Whitesnake, Rainbow). Mas no Sabbath era meio inusitado. Em 83 lançam Born Again onde o vocalista da banda foi Ian Gillan (eterno Deep Purple). Em 86 um grande disco com Glenn Hughes nos vocais (Seventh Star). Isso sem contar uma breve aparição de Rob Halford nessa época aí também, mais precisamente no lançamento de Born Again. UFA! É muita gente né?


Bem, aí em 87 ele convida um baita vocalista chamado RAY GILLEN. O cara tava despontando como uma promessa e lógico, Tony Iommy viu uma oportunidade. Em 1985 ele virou vocalista da banda RONDINELLI do grande BOBBY RONDINELLI que tocava na RAINBOW na oportunidade. Logo em seguida, recusou um convite para o musical de CATS e aceita o "emprego" pra gravar THE ETERNAL IDOL. A história por trás do disco é inusitada. Por muitos problemas financeiros (pelo menos são as fontes) Ray Gillen assim como Eric Singer que tocou bateria no disco (mais tarde iria pro Badlands e futuramente KISS) e Dave Spitz que tocou baixo (eterno Anthrax) resolvem deixar a banda. Com o disco praticamente pronto, Iommy chama Tony Martin, o eterno vocalista de segundo escalão. Bem, continuando a história do Gillen, logo em seguida junto com com John Sykes (Tygers of a Pan Tang, Whitesnake, Sykes) monta a Blue Murder. Particiou também do projeto PHENOMENA de Glenn Hughes até que em 1987 junto com Jake E. Lee (guitarra ex-Ozzy), Eric Singer (ex-Sabbath, baterista) e Greg Chaisson (baixo, desconhecido) monta a BADLANDS, que futuramente ganharaá um post. Fatalmente ele viria a morrer de AIDS. Uma pena, pois era um grande vocalista.


Voltando agora a história de Eternal Idol, o disco não é lá graaaaaaaande coisa não. Deixa um pouco a desejar. Mas ele marcou uma época interessante de minha vida e resolvi postar aqui pra vocês. Eu curto o disco. A música que mais se parece com o estilo Sabbathiano é justamente a última do disco que leva o nome do disco. Sonzera. Grande vocal, grande atmosfera. Sombria. Vai valer a pena conferir.