domingo, 30 de agosto de 2009

Hey Jealousy.

Tem dias que você acorda com uma vontade louca de ouvir uma música ou um cd. E desde sexta-feira que eu tenho essa vontade com a Gin Blossoms. A década de 90 foi importanta para o surgimento de muitas bandas que faziam um rock simples mas gostoso de ouvir. Foi assim que conheci COUNTING CROWS, COLLECTIVE SOUL, SEMISONIC, entre tantas outras, incluindo a GIN BLOSSOMS, bandas que irão passar por aqui em breve.

Em 1991, lançam o EP Up & Crumbling. Dois anos depois, com o lançamento do single Hey Jealousy o Gim Blossoms é tirando do circuito das college radios e apresentando ao mainsteam e começa a ser comparada com Byrds e REM. No mesmo ano sai seu primeiro algum pela gravadora, New Miserable Experience, incluindo o segundo hit Found Out About You. Tanto o álbum quanto seus primeiros singles ´dominam´ as rádios e a MTV, ajudando à estréia chegar na casa de um milhão de cópias vendidas.


Mas o sucesso causa a primeira baixa na banda, Hopkins, principal letrista do grupo, perde a batalha contra o álcool e a depressão e acaba demitido logo após o lançamento de New Miserable Experience, em seu lugar entra o guitarrista Scott Johnson. Boatos indicavam que o Gim Blossoms acabaria, já que não conseguiria se manter sem as letras e a voz melancólica de Hopkins que, em 5 de dezembro de 1993, suicida-se com um tiro.


Dois anos depois do lançamento de New Miserable Experience, o grupo lança o single Till I Hear It From You, que também é lançada na trilha do filme Empire Records. A canção é um grande sucesso nas rádios, mas é com Follow You Down, também do disco Congratulations… I´m Sorry, que o Gim Blossoms passa a ser conhecido mundialmente. No Brasil, Follow You Down entra na programação das rádios roqueiras e até mesmo das mais populares. O disco vai bem durante seis meses, depois desaparece totalmente das paradas. O grupo, ainda assim, sai em turnê, mas se separa em 1997.


Em 2001, a banda se reúne novamente para um concerto no Ano Novo. Resolvem sair em nova turnê e lançam um DVD ao vivo. Em 2002 relançam Dusted, álbum originalmente de 1999, e, no ano passado, sai um novo álbum com canções inéditas Major Lodge Victory, mas sem o mesmo impacto dos dois primeiros trabalhos.


sábado, 29 de agosto de 2009

Será?

Matérias tiradas do site http://www.oasisnews.com.br/

O que era boato, se tornou realidade. Ou pelo menos em 50%. O Oasis CANCELOU sua apresentação no Rock En Seine, em Paris, minutos antes de subir ao palco do festival, que está hoje com os seus 30.000 ingressos esgotados. O motivo: uma briga entre os irmãos Liam e Noel Gallagher. Quem confirma é o diretor do Rock En Seine, Francis Missonier.

A organização do festival anunciou para todos os presentes que a banda cancelou de vez sua atual turnê e que pode anunciar a separação. Liam Gallagher irá se pronunciar ou em seu Twitter ou através de nota no Oasisinet.

Durante a tarde, quando começaram a surgir os boatos, a cantora Amy Macdonald postou em seu Twitter: “Oasis cancelled again with one minute to stage time!!! Liam smashes noels guitar, huuuge fight!” (((Oasis cancelado outra vez minutos antes de entrar no palco. Liam quebrou a guitarra do Noel. Briga pesada))).Amy estava no festival e se apresentou no mesmo palco que o Oasis iria pisar.



"Goodbye"


“Meus queridos, é com o coração pesado e face triste que eu me dirijo a vocês nesta manhã
Na última sexta (28/08), fui forçado a deixar o grupo de rock de Manchester, Oasis.
Os detalhes não importam e são muitos para listar. Mas sinto que vocês têm o direito de saber que o nível de violência verbal e intimidações contra mim, minha família, amigos e camaradas se tornou intolerável. E a falta de suporte e compreensão dos meus agentes e amigos de banda não me deixaram escolha. Tive que sair e procurar novos horizontes.

Gostaria de primeiramente oferecer minhas desculpas para os fãs em Paris, que gastaram dinheiro e nos esperaram o dia todo apenas para serem decepcionados novamente pela banda. Desculpas provavelmente não são suficientes, eu sei, mas creio que só posso oferecer isso.
Continuando, gostaria de dizer às boas pessoas do V Festival que presenciaram a mesma coisa. Novamente, só posso me desculpar – mesmo não sabendo a razão, já que não teve nada a ver comigo. Eu estava bem de saúde e pronto para arrasar. Porém, outras pessoas na banda não estavam a fim.

Pra terminar, queria agradecer a TODOS os fãs, de todo mundo. Os últimos 18 anos foram realmente MARAVILHOSOS (odeio essa palavra, mas hoje é a única vez em que a usarei devidamente). Um sonho vira realidade. Levo as memórias gloriosas comigo.
Agora, se me derem licença, tenho uma família e um time para apoiar.
Nos vemos em algum lugar do caminho. Tem sido sempre um imenso prazer.

Muito obrigado.

Adeus.

NG”.

Então é com tristeza que o Aumenta tem que repassar esta notícia. Oficialmente, NOEL GALLAGHER está fora do OASIS.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quase sem querer.

O ano era 1986 e a Legião Urbana preparava-se para lançar o disco que a consagraria como melhor banda de rock nacional. E olha que isso em 1986, em meio a um Brasil que se acostumava com a Nova República e com o Plano Cruzado.


O disco abre com uma gravação ao vivo do trecho final da música “Será”, porém as semelhanças com o primeiro disco não serão muitas, a começar pelo clima folk da maioria das canções e mesmo pelo tom gráfico do álbum.


“Daniel na cova dos leões”, cujo título é metafórico, é a segunda “entregada” de Renato Russo sobre sua opção sexual; já em “Soldados”, do primeiro LP, ele indiretamente mostrava o que se tornaria explícito em “Meninos e meninas” de 1989: sua homossexualidade. “Daniel...”, uma das poucas parcerias com o baixista Renato Rocha, mostra claramente os conflitos de Renato: “Aquele gosto amargo do seu corpo[...]De amargo então, salgado ficou doce”, para fechar no deslumbrante final onde fica nítida luta entre o que ele queria ser e o que a sociedade esperava que ele fosse: “Mas tão certo quanto o erro de ser barco a motor e insistir em usar os remos”. Vale lembrar que esta canção é de 1985 e foi mixada por Russo (há depoimentos de que durante os intervalos da gravação do primeiro LP, Renato já ensaiava os arranjos de “Daniel...”).

“Quase sem querer” é um dos hits deste disco, letra triste, melancólica e poética, tudo misturado num arranjo folk inesquecível. O refrão grava-se automaticamente na cabeça já na primeira audição.

“Acrilic on Canvas” possui um arranjo semelhante aos feitos pela gravadora Factory, que produziu, entre outros, Joy Division e New Order. A letra é obscura e mesmo mórbida, porém o ritmo dançante contagia e alivia um pouco o clima dark da canção.

Ao final do lado A temos vários hits em seqüência, “Eduardo e Mônica” foi feita em 1982 e é baseada na história real do antigo produtor executivo da Legião, Rafael Borges, e sua ex-esposa; Renato compôs esta canção na sua época de “Trovador Solitário” e toca todos os instrumentos da música.

“Central do Brasil”, que possui apenas arranjo instrumental, cria um clima triste e esquisito meio a la “final-de-tarde-chuvoso-sozinho-em-casa” que dá o tom para a melhor música do disco (na minha opinião): “Tempo Perdido”. Com introdução que lembra a guitarra de “The Headmaster ritual” do disco “Meat is murder” dos Smiths e letra semelhante a um antigo sucesso do Aborto Elétrico, “1977”, esta canção escancara a depressão e a crise existencial pela qual passava Renato na época; a voz de Russo novamente lembra Morrissey (a maneira que Renato dançava no palco era nitidamente influenciada pelo líder dos Smiths e mesmo parecida com Ian Curtis), a letra é tristíssima e o final clássico. Logo depois há outro instrumental onde é tocado “Tempo Perdido” só com violões; detalhe: algumas versões do vinil não trazem esta versão, economia de faixas? Esquecimento? Sabe Deus.


“Metrópole” abre o lado B lembrando os bons tempos do punk, a letra foi amenizada, pois a original era mórbida e suicida (há sites que disponibilizam praticamente todas as letras do Aborto Elétrico e mesmo as versões em mp3). “Música Urbana 2” possui um tom obscuro e lembra os tempos de Renato pelas ruas e madrugadas de Brasília, aliás, qualquer um que curte ou curtia sair a noite com amigos vai se identificar nesta canção; o número “2” é devido ao fato de o Capital Inicial ter lançado uma música homônima no seu primeiro LP de 1986, com participação de Renato na composição da letra.

“Andréa Doria” (que conforme este mesmo site já divulgou, é o nome de um navio) é outra música triste, onde é tratado o tema da separação. Renato está incisivo: “Mas percebo agora que o teu sorriso vem diferente, quase parecendo te ferir”, para concluir de maneira resignada e melancólica: “Nada mais vai me ferir. É que eu já me acostumei, com a estrada que eu segui com minha própria lei”. Talvez seja a segunda música mais deprê do disco. Por fim, “Índios” (com aspas mesmo) fecha o disco e um ciclo; o teclado vai subindo juntamente com a voz de Renato, dando a impressão de que um coro inteiro de “índios” canta junto; o refrão figura entre os mais bonitos e depressivos já compostos por Renato e o final, só com violão e um efeito “vento passando pela cidade”, é perfeito.

Após este disco a Legião lançaria “Que pais é este” retomando a linha punk e depois enveredaria por caminhos religiosos e introspectivos. Portanto, “DOIS” torna-se um disco que fecha o ciclo juvenil e inocente da banda, apontando para novos caminhos e novas possibilidades. Além disto, é o disco com mais hits juntos que já ouvi, praticamente todo o álbum é perfeito, coeso e estranho, a começar pela capa e o encarte (no CD a foto do encarte é outra, onde dá pra identificar o rapaz: Marcelo Bonfá) que lembram o clima mórbido de “Closer” (último disco do Joy Division). Pra finalizar fica a questão: o DOIS do título refere-se ao número do Lp, ao casal da capa do encarte ou a nenhum dos dois?
fonte: http://whiplash.net/materias/cds/003104-legiaourbana.html


Experimente:

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TOCA RAUUUUUUUUL....

Dois videos antológicos. Basta conferir.

Beatlemaníaco: notas de Londres


LONDRES – 21/08/2009


PAUL McCARTNEY em recente entrevista a revista Rolling Stone elogia os novos CDs remasterizados e cita a música ”Now and Then” como a música que ele gostaria que fosse lançada nessa serie, mas que não vai acontecer agora.

Ele vai curtir a família e volta aos palcos no ano que vem, com Brasil em sua programação, mas não como vem sendo anunciado ate agora. Assim que houver uma confirmação oficial da tour brasileira você será informado pelo nosso blog.

Mini-tour americana:
11/07 – Halifax15/07 - "Late Show With David Letterman"
17/07 - Citi Field, New York City
18/07 - Citi Field, New York City
21/07 - Citi Field, New York City
01/08 - FedEx Field, Landover, Md.
05 e 06/08 - Fenway Park, Boston, Mass.
14/08 - Prospect Park, Atlanta
17/08 - BOK Stadium, Tulsa, Oklahama
19/08 - Cowboys Stadium, Dallas

Outras notícias:

O filme “Yellow Submarine 2 ainda esta em negociações com os estúdios Disney para que seja lançado em “3D” em 27 de Julho de 2012, quando tem início as Olimpíadas Britânicas. Tudo leva a crer que as negociações terão sucesso, mas ainda e cedo para afirmar algo.

Foi encontrada em Liverpool uma foto de 1953 de PAUL McCARTNEY na escola onde todos os alunos assinaram no verso e ela está sendo considerada a primeira foto autografada por um BEATLE. O dono da foto, Stephen Bailey, diria que a foto vale em torno de £ 5.000.

No show em Dallas no dia 19 de Agosto passado, PAUL cantou a musica “It’s so Easy” de Buddy Hollu entre “Mrs. Vanderbilt” e “Eleanor Rigby”. Essa foi a primeira vez que ele apresentou essa musica ao vivo e disse que a única.

O juiz Christopher Floyd negou ontem a STELLA McCARTNEY a autorização de lançar seu novo perfume “STELLANUDE”, pois a o nome “NUDE” pertence a uma Empresa que tem um dos sócios “Ali Hewson” esposa do Bono do U2.

fonte: http://mtv.uol.com.br/beatlemaniaco/blog

Prefiro ser, essa Metamorfose Ambulante!

O último petardo e Raul Seixas já podia partir

Logo após lançar "A Panela do Diabo", o mago morria, em 21 de agosto de 1989, há 20 anos



SÃO PAULO - Quando velhos sucessos de Raul Seixas começaram a tocar repetidamente nas rádios na tarde daquela segunda-feira, 21 de agosto de 1989, não foram poucos os que se surpreenderam. Com Raul ausente das paradas desde Cowboy Fora da Lei, dois anos antes, escutar antigos hits como Ouro de Tolo, Gita, Metamorfose Ambulante e Maluco Beleza no meio da programação regular - que então ia da revelação Marisa Monte a Chitãozinho e Xororó e Milli Vanilli, passando por Legião Urbana - deveria significar alguma coisa. E a notícia não demorou a chegar.

Se para muitos foi uma surpresa, para os que acompanhavam o artista de perto era mais que esperado. Suas últimas aparições públicas causavam um misto de choque e comoção. Mesmo com a saúde bastante debilitada, a lenda do rock brasileiro arrastava multidões em seus shows. Apoiado pelo amigo e discípulo Marcelo Nova, acabara de realizar uma extensa e bem-sucedida excursão por todo o País.

A derradeira apresentação foi em Brasília, poucos dias antes de ser encontrado morto no modesto apartamento onde morava sozinho em São Paulo. A semana que se seguiu ao show no Planalto Central seria de descanso e de preparação para as atividades programadas para o lançamento do disco gravado nos intervalos das apresentações pelo Brasil.



A Panela do Diabo, batizado pela dupla por inspiração de evangélicos que distribuíam panfletos comparando Raul ao Belzebu na porta de um show no interior de São Paulo, era o resultado da parceria que uniu os dois irrequietos baianos no momento em que o País vivia uma de suas mais importantes transições.

Panfletagem evangélica

As primeiras apresentações conjuntas de Raul e Marcelo foram na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, a apenas duas semanas da promulgação da Constituição de 1988. Mais que um marco histórico, a nova Carta tinha um efeito prático para o roqueiro. Após quase 20 anos de carreira, pela primeira vez ele estaria legalmente livre para dizer o que quisesse, como pregava a sua constituição, o manifesto da Sociedade Alternativa. Junto com a volta das garantias coletivas e individuais, a Constituição Cidadã - como Ulysses Guimarães a batizara - acabava de vez a censura às obras artísticas, mantida no governo civil de Sarney mesmo após a saída dos militares do poder e que ainda naquele 1988 havia proibido a execução pública de Não Quero Mais Andar na Contramão, do fraco disco A Pedra do Gênesis que antecedeu o encontro de Raul com Marcelo.

Se os novos tempos traziam liberdade total de expressão, o que faltava agora a Raul era motivação. Diabético, com uma pancreatite crônica decorrente do alcoolismo e recém-separado da última das cinco mulheres com quem foi casado, estava depressivo e amargurado. O sarcasmo, a ironia e a índole zombeteira e verborrágica que por anos marcaram suas aparições e músicas deram lugar a uma figura calada.

O convite do ex-líder do Camisa de Vênus para os shows - junto a um necessário acompanhamento médico - deu uma injeção de ânimo em Raul. Já na chegada a Salvador para as primeiras apresentações, a dupla chegou zombando de Gilberto Gil, que dava na capital baiana os primeiros passos da carreira política que culminaria anos depois com o cargo de ministro da Cultura no governo Lula. O atual presidente, na época disputando a sua primeira eleição presidencial, também foi alvo da dupla. Com a inédita campanha eleitoral para a escolha do novo presidente a pleno vapor em meados de 1989, o magro barbudo e Marcelo declaravam que não acreditavam em alguém que não ria, referindo-se à sisudez do petista, considerada um dos principais fatores de rejeição a ele.

Bandido casa com mocinho

Apesar do calor da disputa eleitoral enquanto corria a turnê, a sucessão política especificamente não serviu de inspiração para as composições da nova dupla. Mas outros temas que estavam nas páginas de jornais e nos noticiários da TV não passaram despercebidos. Em meio às celebrações ao "rockão antigo" e canções autobiográficas, a panela preparada por Raul e Marcelo misturava Salman Rushdie, Sting e cacique Raoni em Best Seller e ainda davam uma espinafrada em Edir Macedo na divertida Pastor João e a Igreja Invisível : "Pois eu transformo água em vinho, chão em céu, pão em pedra, cuspe em mel/Para mim não existe impossível/pastor João e a Igreja Invisível." 20 anos depois, com os mesmos personagens ainda protagonizando os noticiários não deixa de ser premonitória a sentença da já citada Best Seller , que dizia que no final bandido casa com o mocinho.

Mas os pontos altos eram mesmo as que olhavam para dentro, para trás, ou para o futuro, como a mistura de balanço de vida com testamento de Banquete de Lixo : "Meu amigo Marceleza/já me disse com certeza/ não sou nenhuma ficção/ e assim torto de verdade/com amor e com maldade/ um abraço e até outra vez."
Raul não viveria para ver o relativo sucesso do disco. Morreu aos 44 anos no dia em que o LP chegava às lojas. Também não viu o resultado daquelas eleições, a iminente queda do Muro de Berlim, a chegada da MTV, os anos 90, a internet... que talvez poderão ser cantadas por alguém daqui dez mil anos.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,o-ultimo-petardo-e-raul-seixas-ja-podia-partir,422208,0.htm

Experimente:

Dear Friends!

Quando você junta Dave Grohl (Foo Fighters) na bateria, John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo e Josh Hommes (Queens Of The Stone Ages) na guitarra e no vocal, o que você espera? THEM CROOKED VULTURES. Isso mesmo, a nova banda dos caras que já está fazendo shows por aí. E adivinha? Bendito You Tube. Quer conferir? Abaixo. Minha opinião? Sem comentários. Experimente.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rock, Rock, 'Till You Drop!

O ano era 1983 e a Def Leppard estava pra lançar aquele que viria a ser seu maior sucesso comercial. PYROMANIA. O disco descreve bem as bandas dos anos 80 que invadiram o mundo com seu Heavy Metal, as chamadas NEW WAVE OF BRITSH HEAVY METAL, que era encabeçado por nada mais nada menos do que IRON MAIDEN.


PYROMANIA foi a obra prima deles. Não somente por ser um sucesso comercial monstruoso, mas também recebeu mérito da crítica. Este foi o álbum onde tudo se uniu, uma combinação de hinos pegajosos do rock e exposição massiva no rádio e na MTV, que alavancaram as vendas para os milhões. "Pyromania" está cheio de hits, incluíndo "Rock of Ages", "Photograph" e "Foolin'".


É nesse disco que o guitarrista Pete Willis, um dos membros originais foi mandado embora da banda por uso excessivo de álcool e outras substâncias "neurolípticas" e substituído por Phill Collen. Mas Wilis gravou todas as guitarras e backs do disco. Méritos a ele.


Esse é mais um daqueles discos "esquecidos" pelo mundo da música. Muita sonzera, de qualidade mesmo.



Experimente:

domingo, 16 de agosto de 2009

It´s been a long time....

É engraçado como algumas vezes acordamos com uma determinada música na cabeça. Aposto que muita gente aí acordou com uma na cabeça hoje. Comigo não foi diferente. Acordei com uma vontade louca de ouvir ROCK N' ROLL da Led Zeppelin.

Esse disco é clássico. É o disco do Zeppelin que tem o maior número de hits de sua carreira (Black Dog, Rock And Roll, The Battle of Evermore,Stairway to Heaven, Misty Moutain Hop, Four Sticks, Going to California, When The Leeve Breaks), sem contar que Stairway to Heaven é uma das músicas mais tocadas no mundo inteiro (só perde pra Yesterday dos Beatles) e tem um riff de guitarra que chega (por vezes) a "encher o saco", mas é uma música muito bonita.

Lançado em novembro de 1971, o disco IV como é chamado tem a clássica capa do quadro em que um velho carrega um fardo de gravetos (seria uma alusão ao fardo que cada um de nós temos que carregar?) pendurado numa parede onde o papel está todo estilhaçado. O quadro chama-se O Heremita.



Bem, os ingleses do Zeppelin sempre foram místicos, já moraram ou ainda moram em castelos, tem algum envolvimento com magia, essas coisas que fazem parte da áurea dos artistas do final dos anos 60 e todo a década de 70.

Esse disco pra mim não é o melhor. Até porque meu gosto se resume aos discos que ninguém gosta. Muita gente prefere o Ozzy no Black Sabbath. Eu já gosto mais do Dio. Uns acham o Machine Head do Purple o melhor. Pra mim é o Burn. E por aí vai, rs. Geralmente quando começo a discutir sobre música com os amigos, a conversa se estende por horas e horas.

Bem, chega de falar e vamos curtir o melhor do "roquenrou". Aumenta que isso aí é Rock N' Roll! Led Zeppelin.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

09.09.09!


SEM COMENTÁRIOS.

CONFIRMADO!

Diretamente do Basf90minutos e do Rock Etc!. "Essa semana eu soube por intermédio do Atlantic e seu blog que o Faith No More finalmente confirmou a passagem pelo Brasil em Novembro. A notícia chegou pelo Twitter do tecladista Roddy Bottum. Eu irei até SP conferir o show dos caras, mesmo porque a FNM foi uma banda que marcou minha vida. Quem viveu o inicio dos anos 90 sabe o quanto o Faith no More foi importante e é claro também a energia dos caras no palco. Agora só falta o AC/DC confirmar uma vinda por aqui também para o ano ser perfeito em termos de shows."





Agora que o Metallica também já está praticamente acertado, falta só um show para fechar o ano com chave de ouro: AC/DC. Até porque Sir Paul McCartney anda confirmando que virá ao Brasil para dois shows ano que vem: um em Brasília na Esplanada dos Ministérios (é bem a cara dele mesmo, hahahahah. Espero que o Sarney esteja lá pra mim xingá-lo) e outro em São Paulo.


Nossa, estou vendo que o dinheiro de minhas férias futuras vão ser só pra comprar ingressos. Mas vai valer a pena. E como!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mr. Jones and Me!

Sabe aquelas bandas de um sucesso só? Tipo 4 Non Blondes, The Wallflowers, Live entre tantas outras? Pois bem. Resolvi garimpar um disco do fundo do baú hoje. Ele foi lançado em 1993 e foi sucesso de vendas. Estou falando do disco AUGUST AND EVERYTHING AFTER da COUNTING CROWS.


Liderados pela música MR JONES, este disco/música tocou muito nas rádios do mundo inteiro. Várias bandas faziam "covers" para ela. Ainda hoje é executada mas bem menos do que a 16 anos atrás.





Bem, a Counting Crows fez parte daquelas bandas que surgiram nos anos 90 como uma promessa ao Rock que estava em baixa. Infelizmente não conseguiram o sucesso merecido. Quer dizer, ainda hoje eles fazem turnês e tal. Mas tenho visto e ouvido falar pouco deles. Tentaram uma reaproximação com o público em 2005 quando sua música que foi tema do filme SHEREK foi indicada ao Oscar. Mas de lá pra cá pouco tem se ouvido falar neles.


O que é uma pena, pois a banda tinha muitas músicas legais. Eu particularmente gosto deste disco pela música A MURDER OF ONE, que é muito bonita. Bem a pressão sempre é demais né? E assim como o post de meu amigo Atlantic "Acho que o vizinho tem motivo para ficar chateado comigo nesse final de semana. Afinal, se eu tocar o penúltimo disco do Camera Obscura por aqui mais uma vez, periga virar pauta da próxima reunião de condomínio." No caso este do Counting Crows, rs.


Experimente:

domingo, 9 de agosto de 2009

Ok Computer!

Em 1997 um disco que seria "revolucionário" chegava às lojas. Estou falando de Ok Computer do Radiohead. Ele é considerado a "obra-prima" do conjunto inglês segundo a revista "Q" e segundo muitas pessoas, inclusive este que vos fala.

Em Ok Computer eles ultrapassaram os limites do imaginário e abusaram na sonoridade e na experimentação. O conjunto da obra faz com que esse disco seja inesquecível. Thom Yorke mostrou aqui um "certo desprezo pelo mundo atual, pelo modo de viver das pessoas, enfim, pelo dia-a-dia típico dos humanos desse final de século".





Praticamente todas as músicas impressionam pela sua beleza, sua complexidade, seus arranjos e sua temática. Este disco foi um divisor de águas. Foi o precursor de uma nova maneira de se fazer Rock N' Roll! Este disco juntamente com THE COLOUR AND THE SHAPE do FOO FIGHTERS é o que está rodando em meu player atualmente. E confesso que a cada vez mais que ouço o Ok Computer, mais viro fã do Radiohead.



Experimente:

domingo, 2 de agosto de 2009

More Beatles!

Não preciso nem falar que sou fã confesso dos Beatles. Vai mais um videozinho aí, ao vivo no Cavern Club.


GET BACK!

Dia 09 de setembro de 2009 (09/09/09) foi a data escolhida para o lançamento do tão aguardado ROCK BAND dos BEATLES. Há um grande furor em cima disso tudo, muitas pessoas estão eufóricas com o lançamento do jogo e também da discografia, que virá com muitas novidades. Mas o jogo é uma grande sacada. Muita coisa já foi revelada sobre ele e muitas pessoas poderão reviver o momento mágico que foi a década de 60 quando os 4 garotos de Liverpool ficaram mundialmente conhecidos. As imagens nesse trailer são surpreendentes. Só de assistí-lo dá vontade de ter um jogo. Aprecie com moderação.