quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Os grandes mestres

Não é de hoje que falo sobre a grande admiração que tenho pelos Beatles. Sou um Beatlemaníaco. E acho que isso fez a grande diferença em meu conhecimento musical. Eu já consigo fazer algumas pessoas gostarem mais deles do que antes, hehehe...


Bem, se você é como eu, clique AQUI e baixe agora toda a discografia deles que tem no 4 shared. Vale a pena. Tem coisas muito bacanas.




Feliz Ano Novo!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2010!

Ando meio afastado do blog esses últimos meses por motivos pessoais, mas quero melhorar ele para o ano que vem. Sempre que chegamos ao final de um ano, ficamos nos perguntando o que fizemos de bom e de ruim, ponderamos bastante, fazemos a balança funcionar e tiramos as devidas conclusões para que no ano seguinte, possamos fazer um ano melhor, sejamos pessoas melhores.

Apesar de tudo o que aconteceu esse ano, eu considero que ele foi um ano bom. Não ganhei dinheiro, não fui promovido no meu emprego, não troquei de carro como eu queria entre tantas outras coisas que aconteceram. Posso ter sido uma pessoa egoísta em alguns aspectos, arrogante em outras, posso ter tratado este ou aquele sujeito mal. Não ajudei todo mundo que eu queria.

Em contra partida, descobri lugares novos, fiz novas amizades, inclusive por aqui no blog. Tive uma experiência muito bacana sendo baixista de uma banda, onde descobri muitas coisas mesmo, foi uma experiência incrível. Em meados do ano, descobri que não posso viver sozinho. E aí descobri minha alma gêmea, a mulher que tem feito meus dias mais felizes, minha companheira, parceira, amiga. Ela é tudo o que eu sempre sonhei em uma mulher. Não. Ela é muito mais! O nome dela é SHAIANE PEREZ e é ela quem tem feito meus dias mais felizes (AMO VOCÊ AMOR!). E dessa maneira descobri que posso ser uma pessoa melhor, fazer o mundo um lugar melhor.

Apesar de tudo, meu balanço foi positivo. E quero registrar aqui, a todos os que acompanharam e acompanham o blog meus votos de um ano novo maravilhoso a todos, repleto de realizações, de sentimentos positivos, de muito amor e muito "roquenrou". Que em 2010 todos possamos ser um pouco mais sensíveis e distribuir um pouco mais de amor, pois o mundo está precisando.

Feliz Ano Novo!

Um grande abraço
Brod.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Shake Your Money Maker

Eis que em 1990 surge uma nova promessa do novo velho "roquenrou". Uma banda que tinha em suas influências o peso da Led Zeppelin, a malícia dos Rolling Stones e a pegada sulista / blueseira da Lynyrd Skynyrd. Estou falando de BLACK CROWES, uma das bandas mais promissoras dos anos 90.



Esse disco de estréia é um petardo pra quem curte o bom e velho Rock N' Roll. O vocalista Chris Robinson é um dos mais intrigantes showmen do rock atual. Com voz de Rod Stewart, trejeitos de Mick Jagger e visual glam inspirado em David Bowie, ele faz a linha de frente do Black Crowes com seu irmão Rich Robinson, que fundiu em sua guitarra a magreza de Keith Richards e a sensação rítmica suja de Ron Wood.






Com essa mescla convocaram o baixista Johnny Colt, o guitarrista Jeff Cease e o baterista Steve Gorman para gravarem o primeiro disco. Lançado em 1990, Shake Your Moneymaker é uma forte investida na mistura rock/blues e a estréia é surpreendente. O disco vendeu mais de 4 milhões de cópias e com ele a banda foi eleita revelação do ano pelos críticos americanos. "Twice As Hard", "Jealous Again" e "Hard To Handle", de Otis Redding são algumas das pérolas do álbum, sem contar a lindíssima balada "She Talks To Angels", que sozinha vale o disco.



Sem falar na baladaça Seeing Things, bem ao estilo Lynyrd Skynyrd. Esse disco de estréia é simplismente demais. Vale a pena conferir


Experimente:

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Das misérias humanas você goza e faz careta....

Saudosismo. Geralmente é assim que eu ando acordando ultimamente. Hoje acordei com uma música martelando minha cabeça. Duas na verdade. E lá vou eu, depois do banho colocar no player. São aquelas músicas que fizeram parte de um tempo que não volta mais. Bons tempos.

Bem, vamos ao que interessa? Uma das bandas de maior expressão nos anos 70. MADE IN BRAZIL. E o curioso é que eu já fui pra São Paulo um sem número de vezes e é engraçado como os paulistanos (ou sua maioria) nunca ouviram falar de MADE IN BRAZIL. Poxa, os caras são referência no rock brazuca meu. Que porra é essa das pessoas nunca ouvirem falar?



Enfim. Eu ouvi muito, já vi um sem número de shows deles. Inclusive eles estarão por aqui novamente agora em outubro. É sempre bom relembrar com os amigos aquelas histórias que você irá repetir por inúmeras vezes e nunca vai cansar e sempre, mas sempre irá fazer bem ao seu ego.

Galera, Paulistéia Desvairada é um clássico. A gasolina anda muito cara e eu vou andar a pé, ou então vou comprar um skate e passear no sumaré. Engraçado não? Essa semana tivemos o dia mundial sem carro. Atual essa frase né? 1978 por Osvaldo Vecchione e Cornélius Lúcifer.

Experimente:

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hold On...

"Acredito que este é o meu melhor trabalho. Eu acho que ele é realista e verdadeiro ao crescimento pessoal quesofri com a passagem dos anos. Sou eu e ninguém mais". - John Lennon.

O primeiro álbum solo de John Lennon pós-Beatles, de 1970, é um trabalho impetuoso, áspero, apaixonado, belo e honesto. Dedicado à Yoko Ono, foi co-produzido por John e Yoko e pelo lendário produtor Phil Spector. Os acordes são simples, a instrumentação despojada - Lennon na guitarra e no violão, Klaus Voormann no baixo, Ringo Starr na bateria - e as letras endereçadas aos temas básicos da morte, isolamento, raiva, religião, classes sociais, medo e amor.



A maioria das músicas foi composta durante o período em que John e Yoko faziam terapia primal com o doutor Arthur Janov em seu centro na Califórnia, e essas sessões foram cruciais para a crueza das letras do álbum. Como conseqüência, o trabalho é uma jornada sincera e, não poucas vezes, angustiante, pela vida de John Lennon.

É puro e simples: tudo o que você precisa é amor - e John finalmente o encontrou. Um verdadeiro Classic Album.

Experimente:

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Filho de peixe......

Redescobri a pouco o disco Bringing Down The Horse da banda The Wallflowers de Jacob Dylan, filho do mestre Bob Dylan. E descobri no Basf 90, de meu grande amigo Atlantic. E esse disco está fazendo minha companhia a algum tempo já. Esse feriado eu fiquei fora desde 3ª feira, viajando com a minha banda a Radiophonics. E a trilha sonora foi Wallflowers direto. Tem tudo a ver com a banda e está fazendo parte de minha trilha sonora pessoal. É sempre bom viajar com a companhia deste disco. Vou deixar dois videos do youtube pra início de conversa.

Obrigado mais uma vez ao Atlantic e a todos os seguidores do Aumenta. Tenho acompanhado os downloads. Valeu!


domingo, 30 de agosto de 2009

Hey Jealousy.

Tem dias que você acorda com uma vontade louca de ouvir uma música ou um cd. E desde sexta-feira que eu tenho essa vontade com a Gin Blossoms. A década de 90 foi importanta para o surgimento de muitas bandas que faziam um rock simples mas gostoso de ouvir. Foi assim que conheci COUNTING CROWS, COLLECTIVE SOUL, SEMISONIC, entre tantas outras, incluindo a GIN BLOSSOMS, bandas que irão passar por aqui em breve.

Em 1991, lançam o EP Up & Crumbling. Dois anos depois, com o lançamento do single Hey Jealousy o Gim Blossoms é tirando do circuito das college radios e apresentando ao mainsteam e começa a ser comparada com Byrds e REM. No mesmo ano sai seu primeiro algum pela gravadora, New Miserable Experience, incluindo o segundo hit Found Out About You. Tanto o álbum quanto seus primeiros singles ´dominam´ as rádios e a MTV, ajudando à estréia chegar na casa de um milhão de cópias vendidas.


Mas o sucesso causa a primeira baixa na banda, Hopkins, principal letrista do grupo, perde a batalha contra o álcool e a depressão e acaba demitido logo após o lançamento de New Miserable Experience, em seu lugar entra o guitarrista Scott Johnson. Boatos indicavam que o Gim Blossoms acabaria, já que não conseguiria se manter sem as letras e a voz melancólica de Hopkins que, em 5 de dezembro de 1993, suicida-se com um tiro.


Dois anos depois do lançamento de New Miserable Experience, o grupo lança o single Till I Hear It From You, que também é lançada na trilha do filme Empire Records. A canção é um grande sucesso nas rádios, mas é com Follow You Down, também do disco Congratulations… I´m Sorry, que o Gim Blossoms passa a ser conhecido mundialmente. No Brasil, Follow You Down entra na programação das rádios roqueiras e até mesmo das mais populares. O disco vai bem durante seis meses, depois desaparece totalmente das paradas. O grupo, ainda assim, sai em turnê, mas se separa em 1997.


Em 2001, a banda se reúne novamente para um concerto no Ano Novo. Resolvem sair em nova turnê e lançam um DVD ao vivo. Em 2002 relançam Dusted, álbum originalmente de 1999, e, no ano passado, sai um novo álbum com canções inéditas Major Lodge Victory, mas sem o mesmo impacto dos dois primeiros trabalhos.


sábado, 29 de agosto de 2009

Será?

Matérias tiradas do site http://www.oasisnews.com.br/

O que era boato, se tornou realidade. Ou pelo menos em 50%. O Oasis CANCELOU sua apresentação no Rock En Seine, em Paris, minutos antes de subir ao palco do festival, que está hoje com os seus 30.000 ingressos esgotados. O motivo: uma briga entre os irmãos Liam e Noel Gallagher. Quem confirma é o diretor do Rock En Seine, Francis Missonier.

A organização do festival anunciou para todos os presentes que a banda cancelou de vez sua atual turnê e que pode anunciar a separação. Liam Gallagher irá se pronunciar ou em seu Twitter ou através de nota no Oasisinet.

Durante a tarde, quando começaram a surgir os boatos, a cantora Amy Macdonald postou em seu Twitter: “Oasis cancelled again with one minute to stage time!!! Liam smashes noels guitar, huuuge fight!” (((Oasis cancelado outra vez minutos antes de entrar no palco. Liam quebrou a guitarra do Noel. Briga pesada))).Amy estava no festival e se apresentou no mesmo palco que o Oasis iria pisar.



"Goodbye"


“Meus queridos, é com o coração pesado e face triste que eu me dirijo a vocês nesta manhã
Na última sexta (28/08), fui forçado a deixar o grupo de rock de Manchester, Oasis.
Os detalhes não importam e são muitos para listar. Mas sinto que vocês têm o direito de saber que o nível de violência verbal e intimidações contra mim, minha família, amigos e camaradas se tornou intolerável. E a falta de suporte e compreensão dos meus agentes e amigos de banda não me deixaram escolha. Tive que sair e procurar novos horizontes.

Gostaria de primeiramente oferecer minhas desculpas para os fãs em Paris, que gastaram dinheiro e nos esperaram o dia todo apenas para serem decepcionados novamente pela banda. Desculpas provavelmente não são suficientes, eu sei, mas creio que só posso oferecer isso.
Continuando, gostaria de dizer às boas pessoas do V Festival que presenciaram a mesma coisa. Novamente, só posso me desculpar – mesmo não sabendo a razão, já que não teve nada a ver comigo. Eu estava bem de saúde e pronto para arrasar. Porém, outras pessoas na banda não estavam a fim.

Pra terminar, queria agradecer a TODOS os fãs, de todo mundo. Os últimos 18 anos foram realmente MARAVILHOSOS (odeio essa palavra, mas hoje é a única vez em que a usarei devidamente). Um sonho vira realidade. Levo as memórias gloriosas comigo.
Agora, se me derem licença, tenho uma família e um time para apoiar.
Nos vemos em algum lugar do caminho. Tem sido sempre um imenso prazer.

Muito obrigado.

Adeus.

NG”.

Então é com tristeza que o Aumenta tem que repassar esta notícia. Oficialmente, NOEL GALLAGHER está fora do OASIS.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Quase sem querer.

O ano era 1986 e a Legião Urbana preparava-se para lançar o disco que a consagraria como melhor banda de rock nacional. E olha que isso em 1986, em meio a um Brasil que se acostumava com a Nova República e com o Plano Cruzado.


O disco abre com uma gravação ao vivo do trecho final da música “Será”, porém as semelhanças com o primeiro disco não serão muitas, a começar pelo clima folk da maioria das canções e mesmo pelo tom gráfico do álbum.


“Daniel na cova dos leões”, cujo título é metafórico, é a segunda “entregada” de Renato Russo sobre sua opção sexual; já em “Soldados”, do primeiro LP, ele indiretamente mostrava o que se tornaria explícito em “Meninos e meninas” de 1989: sua homossexualidade. “Daniel...”, uma das poucas parcerias com o baixista Renato Rocha, mostra claramente os conflitos de Renato: “Aquele gosto amargo do seu corpo[...]De amargo então, salgado ficou doce”, para fechar no deslumbrante final onde fica nítida luta entre o que ele queria ser e o que a sociedade esperava que ele fosse: “Mas tão certo quanto o erro de ser barco a motor e insistir em usar os remos”. Vale lembrar que esta canção é de 1985 e foi mixada por Russo (há depoimentos de que durante os intervalos da gravação do primeiro LP, Renato já ensaiava os arranjos de “Daniel...”).

“Quase sem querer” é um dos hits deste disco, letra triste, melancólica e poética, tudo misturado num arranjo folk inesquecível. O refrão grava-se automaticamente na cabeça já na primeira audição.

“Acrilic on Canvas” possui um arranjo semelhante aos feitos pela gravadora Factory, que produziu, entre outros, Joy Division e New Order. A letra é obscura e mesmo mórbida, porém o ritmo dançante contagia e alivia um pouco o clima dark da canção.

Ao final do lado A temos vários hits em seqüência, “Eduardo e Mônica” foi feita em 1982 e é baseada na história real do antigo produtor executivo da Legião, Rafael Borges, e sua ex-esposa; Renato compôs esta canção na sua época de “Trovador Solitário” e toca todos os instrumentos da música.

“Central do Brasil”, que possui apenas arranjo instrumental, cria um clima triste e esquisito meio a la “final-de-tarde-chuvoso-sozinho-em-casa” que dá o tom para a melhor música do disco (na minha opinião): “Tempo Perdido”. Com introdução que lembra a guitarra de “The Headmaster ritual” do disco “Meat is murder” dos Smiths e letra semelhante a um antigo sucesso do Aborto Elétrico, “1977”, esta canção escancara a depressão e a crise existencial pela qual passava Renato na época; a voz de Russo novamente lembra Morrissey (a maneira que Renato dançava no palco era nitidamente influenciada pelo líder dos Smiths e mesmo parecida com Ian Curtis), a letra é tristíssima e o final clássico. Logo depois há outro instrumental onde é tocado “Tempo Perdido” só com violões; detalhe: algumas versões do vinil não trazem esta versão, economia de faixas? Esquecimento? Sabe Deus.


“Metrópole” abre o lado B lembrando os bons tempos do punk, a letra foi amenizada, pois a original era mórbida e suicida (há sites que disponibilizam praticamente todas as letras do Aborto Elétrico e mesmo as versões em mp3). “Música Urbana 2” possui um tom obscuro e lembra os tempos de Renato pelas ruas e madrugadas de Brasília, aliás, qualquer um que curte ou curtia sair a noite com amigos vai se identificar nesta canção; o número “2” é devido ao fato de o Capital Inicial ter lançado uma música homônima no seu primeiro LP de 1986, com participação de Renato na composição da letra.

“Andréa Doria” (que conforme este mesmo site já divulgou, é o nome de um navio) é outra música triste, onde é tratado o tema da separação. Renato está incisivo: “Mas percebo agora que o teu sorriso vem diferente, quase parecendo te ferir”, para concluir de maneira resignada e melancólica: “Nada mais vai me ferir. É que eu já me acostumei, com a estrada que eu segui com minha própria lei”. Talvez seja a segunda música mais deprê do disco. Por fim, “Índios” (com aspas mesmo) fecha o disco e um ciclo; o teclado vai subindo juntamente com a voz de Renato, dando a impressão de que um coro inteiro de “índios” canta junto; o refrão figura entre os mais bonitos e depressivos já compostos por Renato e o final, só com violão e um efeito “vento passando pela cidade”, é perfeito.

Após este disco a Legião lançaria “Que pais é este” retomando a linha punk e depois enveredaria por caminhos religiosos e introspectivos. Portanto, “DOIS” torna-se um disco que fecha o ciclo juvenil e inocente da banda, apontando para novos caminhos e novas possibilidades. Além disto, é o disco com mais hits juntos que já ouvi, praticamente todo o álbum é perfeito, coeso e estranho, a começar pela capa e o encarte (no CD a foto do encarte é outra, onde dá pra identificar o rapaz: Marcelo Bonfá) que lembram o clima mórbido de “Closer” (último disco do Joy Division). Pra finalizar fica a questão: o DOIS do título refere-se ao número do Lp, ao casal da capa do encarte ou a nenhum dos dois?
fonte: http://whiplash.net/materias/cds/003104-legiaourbana.html


Experimente:

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TOCA RAUUUUUUUUL....

Dois videos antológicos. Basta conferir.

Beatlemaníaco: notas de Londres


LONDRES – 21/08/2009


PAUL McCARTNEY em recente entrevista a revista Rolling Stone elogia os novos CDs remasterizados e cita a música ”Now and Then” como a música que ele gostaria que fosse lançada nessa serie, mas que não vai acontecer agora.

Ele vai curtir a família e volta aos palcos no ano que vem, com Brasil em sua programação, mas não como vem sendo anunciado ate agora. Assim que houver uma confirmação oficial da tour brasileira você será informado pelo nosso blog.

Mini-tour americana:
11/07 – Halifax15/07 - "Late Show With David Letterman"
17/07 - Citi Field, New York City
18/07 - Citi Field, New York City
21/07 - Citi Field, New York City
01/08 - FedEx Field, Landover, Md.
05 e 06/08 - Fenway Park, Boston, Mass.
14/08 - Prospect Park, Atlanta
17/08 - BOK Stadium, Tulsa, Oklahama
19/08 - Cowboys Stadium, Dallas

Outras notícias:

O filme “Yellow Submarine 2 ainda esta em negociações com os estúdios Disney para que seja lançado em “3D” em 27 de Julho de 2012, quando tem início as Olimpíadas Britânicas. Tudo leva a crer que as negociações terão sucesso, mas ainda e cedo para afirmar algo.

Foi encontrada em Liverpool uma foto de 1953 de PAUL McCARTNEY na escola onde todos os alunos assinaram no verso e ela está sendo considerada a primeira foto autografada por um BEATLE. O dono da foto, Stephen Bailey, diria que a foto vale em torno de £ 5.000.

No show em Dallas no dia 19 de Agosto passado, PAUL cantou a musica “It’s so Easy” de Buddy Hollu entre “Mrs. Vanderbilt” e “Eleanor Rigby”. Essa foi a primeira vez que ele apresentou essa musica ao vivo e disse que a única.

O juiz Christopher Floyd negou ontem a STELLA McCARTNEY a autorização de lançar seu novo perfume “STELLANUDE”, pois a o nome “NUDE” pertence a uma Empresa que tem um dos sócios “Ali Hewson” esposa do Bono do U2.

fonte: http://mtv.uol.com.br/beatlemaniaco/blog

Prefiro ser, essa Metamorfose Ambulante!

O último petardo e Raul Seixas já podia partir

Logo após lançar "A Panela do Diabo", o mago morria, em 21 de agosto de 1989, há 20 anos



SÃO PAULO - Quando velhos sucessos de Raul Seixas começaram a tocar repetidamente nas rádios na tarde daquela segunda-feira, 21 de agosto de 1989, não foram poucos os que se surpreenderam. Com Raul ausente das paradas desde Cowboy Fora da Lei, dois anos antes, escutar antigos hits como Ouro de Tolo, Gita, Metamorfose Ambulante e Maluco Beleza no meio da programação regular - que então ia da revelação Marisa Monte a Chitãozinho e Xororó e Milli Vanilli, passando por Legião Urbana - deveria significar alguma coisa. E a notícia não demorou a chegar.

Se para muitos foi uma surpresa, para os que acompanhavam o artista de perto era mais que esperado. Suas últimas aparições públicas causavam um misto de choque e comoção. Mesmo com a saúde bastante debilitada, a lenda do rock brasileiro arrastava multidões em seus shows. Apoiado pelo amigo e discípulo Marcelo Nova, acabara de realizar uma extensa e bem-sucedida excursão por todo o País.

A derradeira apresentação foi em Brasília, poucos dias antes de ser encontrado morto no modesto apartamento onde morava sozinho em São Paulo. A semana que se seguiu ao show no Planalto Central seria de descanso e de preparação para as atividades programadas para o lançamento do disco gravado nos intervalos das apresentações pelo Brasil.



A Panela do Diabo, batizado pela dupla por inspiração de evangélicos que distribuíam panfletos comparando Raul ao Belzebu na porta de um show no interior de São Paulo, era o resultado da parceria que uniu os dois irrequietos baianos no momento em que o País vivia uma de suas mais importantes transições.

Panfletagem evangélica

As primeiras apresentações conjuntas de Raul e Marcelo foram na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, a apenas duas semanas da promulgação da Constituição de 1988. Mais que um marco histórico, a nova Carta tinha um efeito prático para o roqueiro. Após quase 20 anos de carreira, pela primeira vez ele estaria legalmente livre para dizer o que quisesse, como pregava a sua constituição, o manifesto da Sociedade Alternativa. Junto com a volta das garantias coletivas e individuais, a Constituição Cidadã - como Ulysses Guimarães a batizara - acabava de vez a censura às obras artísticas, mantida no governo civil de Sarney mesmo após a saída dos militares do poder e que ainda naquele 1988 havia proibido a execução pública de Não Quero Mais Andar na Contramão, do fraco disco A Pedra do Gênesis que antecedeu o encontro de Raul com Marcelo.

Se os novos tempos traziam liberdade total de expressão, o que faltava agora a Raul era motivação. Diabético, com uma pancreatite crônica decorrente do alcoolismo e recém-separado da última das cinco mulheres com quem foi casado, estava depressivo e amargurado. O sarcasmo, a ironia e a índole zombeteira e verborrágica que por anos marcaram suas aparições e músicas deram lugar a uma figura calada.

O convite do ex-líder do Camisa de Vênus para os shows - junto a um necessário acompanhamento médico - deu uma injeção de ânimo em Raul. Já na chegada a Salvador para as primeiras apresentações, a dupla chegou zombando de Gilberto Gil, que dava na capital baiana os primeiros passos da carreira política que culminaria anos depois com o cargo de ministro da Cultura no governo Lula. O atual presidente, na época disputando a sua primeira eleição presidencial, também foi alvo da dupla. Com a inédita campanha eleitoral para a escolha do novo presidente a pleno vapor em meados de 1989, o magro barbudo e Marcelo declaravam que não acreditavam em alguém que não ria, referindo-se à sisudez do petista, considerada um dos principais fatores de rejeição a ele.

Bandido casa com mocinho

Apesar do calor da disputa eleitoral enquanto corria a turnê, a sucessão política especificamente não serviu de inspiração para as composições da nova dupla. Mas outros temas que estavam nas páginas de jornais e nos noticiários da TV não passaram despercebidos. Em meio às celebrações ao "rockão antigo" e canções autobiográficas, a panela preparada por Raul e Marcelo misturava Salman Rushdie, Sting e cacique Raoni em Best Seller e ainda davam uma espinafrada em Edir Macedo na divertida Pastor João e a Igreja Invisível : "Pois eu transformo água em vinho, chão em céu, pão em pedra, cuspe em mel/Para mim não existe impossível/pastor João e a Igreja Invisível." 20 anos depois, com os mesmos personagens ainda protagonizando os noticiários não deixa de ser premonitória a sentença da já citada Best Seller , que dizia que no final bandido casa com o mocinho.

Mas os pontos altos eram mesmo as que olhavam para dentro, para trás, ou para o futuro, como a mistura de balanço de vida com testamento de Banquete de Lixo : "Meu amigo Marceleza/já me disse com certeza/ não sou nenhuma ficção/ e assim torto de verdade/com amor e com maldade/ um abraço e até outra vez."
Raul não viveria para ver o relativo sucesso do disco. Morreu aos 44 anos no dia em que o LP chegava às lojas. Também não viu o resultado daquelas eleições, a iminente queda do Muro de Berlim, a chegada da MTV, os anos 90, a internet... que talvez poderão ser cantadas por alguém daqui dez mil anos.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,o-ultimo-petardo-e-raul-seixas-ja-podia-partir,422208,0.htm

Experimente:

Dear Friends!

Quando você junta Dave Grohl (Foo Fighters) na bateria, John Paul Jones (Led Zeppelin) no baixo e Josh Hommes (Queens Of The Stone Ages) na guitarra e no vocal, o que você espera? THEM CROOKED VULTURES. Isso mesmo, a nova banda dos caras que já está fazendo shows por aí. E adivinha? Bendito You Tube. Quer conferir? Abaixo. Minha opinião? Sem comentários. Experimente.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Rock, Rock, 'Till You Drop!

O ano era 1983 e a Def Leppard estava pra lançar aquele que viria a ser seu maior sucesso comercial. PYROMANIA. O disco descreve bem as bandas dos anos 80 que invadiram o mundo com seu Heavy Metal, as chamadas NEW WAVE OF BRITSH HEAVY METAL, que era encabeçado por nada mais nada menos do que IRON MAIDEN.


PYROMANIA foi a obra prima deles. Não somente por ser um sucesso comercial monstruoso, mas também recebeu mérito da crítica. Este foi o álbum onde tudo se uniu, uma combinação de hinos pegajosos do rock e exposição massiva no rádio e na MTV, que alavancaram as vendas para os milhões. "Pyromania" está cheio de hits, incluíndo "Rock of Ages", "Photograph" e "Foolin'".


É nesse disco que o guitarrista Pete Willis, um dos membros originais foi mandado embora da banda por uso excessivo de álcool e outras substâncias "neurolípticas" e substituído por Phill Collen. Mas Wilis gravou todas as guitarras e backs do disco. Méritos a ele.


Esse é mais um daqueles discos "esquecidos" pelo mundo da música. Muita sonzera, de qualidade mesmo.



Experimente:

domingo, 16 de agosto de 2009

It´s been a long time....

É engraçado como algumas vezes acordamos com uma determinada música na cabeça. Aposto que muita gente aí acordou com uma na cabeça hoje. Comigo não foi diferente. Acordei com uma vontade louca de ouvir ROCK N' ROLL da Led Zeppelin.

Esse disco é clássico. É o disco do Zeppelin que tem o maior número de hits de sua carreira (Black Dog, Rock And Roll, The Battle of Evermore,Stairway to Heaven, Misty Moutain Hop, Four Sticks, Going to California, When The Leeve Breaks), sem contar que Stairway to Heaven é uma das músicas mais tocadas no mundo inteiro (só perde pra Yesterday dos Beatles) e tem um riff de guitarra que chega (por vezes) a "encher o saco", mas é uma música muito bonita.

Lançado em novembro de 1971, o disco IV como é chamado tem a clássica capa do quadro em que um velho carrega um fardo de gravetos (seria uma alusão ao fardo que cada um de nós temos que carregar?) pendurado numa parede onde o papel está todo estilhaçado. O quadro chama-se O Heremita.



Bem, os ingleses do Zeppelin sempre foram místicos, já moraram ou ainda moram em castelos, tem algum envolvimento com magia, essas coisas que fazem parte da áurea dos artistas do final dos anos 60 e todo a década de 70.

Esse disco pra mim não é o melhor. Até porque meu gosto se resume aos discos que ninguém gosta. Muita gente prefere o Ozzy no Black Sabbath. Eu já gosto mais do Dio. Uns acham o Machine Head do Purple o melhor. Pra mim é o Burn. E por aí vai, rs. Geralmente quando começo a discutir sobre música com os amigos, a conversa se estende por horas e horas.

Bem, chega de falar e vamos curtir o melhor do "roquenrou". Aumenta que isso aí é Rock N' Roll! Led Zeppelin.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

09.09.09!


SEM COMENTÁRIOS.

CONFIRMADO!

Diretamente do Basf90minutos e do Rock Etc!. "Essa semana eu soube por intermédio do Atlantic e seu blog que o Faith No More finalmente confirmou a passagem pelo Brasil em Novembro. A notícia chegou pelo Twitter do tecladista Roddy Bottum. Eu irei até SP conferir o show dos caras, mesmo porque a FNM foi uma banda que marcou minha vida. Quem viveu o inicio dos anos 90 sabe o quanto o Faith no More foi importante e é claro também a energia dos caras no palco. Agora só falta o AC/DC confirmar uma vinda por aqui também para o ano ser perfeito em termos de shows."





Agora que o Metallica também já está praticamente acertado, falta só um show para fechar o ano com chave de ouro: AC/DC. Até porque Sir Paul McCartney anda confirmando que virá ao Brasil para dois shows ano que vem: um em Brasília na Esplanada dos Ministérios (é bem a cara dele mesmo, hahahahah. Espero que o Sarney esteja lá pra mim xingá-lo) e outro em São Paulo.


Nossa, estou vendo que o dinheiro de minhas férias futuras vão ser só pra comprar ingressos. Mas vai valer a pena. E como!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mr. Jones and Me!

Sabe aquelas bandas de um sucesso só? Tipo 4 Non Blondes, The Wallflowers, Live entre tantas outras? Pois bem. Resolvi garimpar um disco do fundo do baú hoje. Ele foi lançado em 1993 e foi sucesso de vendas. Estou falando do disco AUGUST AND EVERYTHING AFTER da COUNTING CROWS.


Liderados pela música MR JONES, este disco/música tocou muito nas rádios do mundo inteiro. Várias bandas faziam "covers" para ela. Ainda hoje é executada mas bem menos do que a 16 anos atrás.





Bem, a Counting Crows fez parte daquelas bandas que surgiram nos anos 90 como uma promessa ao Rock que estava em baixa. Infelizmente não conseguiram o sucesso merecido. Quer dizer, ainda hoje eles fazem turnês e tal. Mas tenho visto e ouvido falar pouco deles. Tentaram uma reaproximação com o público em 2005 quando sua música que foi tema do filme SHEREK foi indicada ao Oscar. Mas de lá pra cá pouco tem se ouvido falar neles.


O que é uma pena, pois a banda tinha muitas músicas legais. Eu particularmente gosto deste disco pela música A MURDER OF ONE, que é muito bonita. Bem a pressão sempre é demais né? E assim como o post de meu amigo Atlantic "Acho que o vizinho tem motivo para ficar chateado comigo nesse final de semana. Afinal, se eu tocar o penúltimo disco do Camera Obscura por aqui mais uma vez, periga virar pauta da próxima reunião de condomínio." No caso este do Counting Crows, rs.


Experimente:

domingo, 9 de agosto de 2009

Ok Computer!

Em 1997 um disco que seria "revolucionário" chegava às lojas. Estou falando de Ok Computer do Radiohead. Ele é considerado a "obra-prima" do conjunto inglês segundo a revista "Q" e segundo muitas pessoas, inclusive este que vos fala.

Em Ok Computer eles ultrapassaram os limites do imaginário e abusaram na sonoridade e na experimentação. O conjunto da obra faz com que esse disco seja inesquecível. Thom Yorke mostrou aqui um "certo desprezo pelo mundo atual, pelo modo de viver das pessoas, enfim, pelo dia-a-dia típico dos humanos desse final de século".





Praticamente todas as músicas impressionam pela sua beleza, sua complexidade, seus arranjos e sua temática. Este disco foi um divisor de águas. Foi o precursor de uma nova maneira de se fazer Rock N' Roll! Este disco juntamente com THE COLOUR AND THE SHAPE do FOO FIGHTERS é o que está rodando em meu player atualmente. E confesso que a cada vez mais que ouço o Ok Computer, mais viro fã do Radiohead.



Experimente:

domingo, 2 de agosto de 2009

More Beatles!

Não preciso nem falar que sou fã confesso dos Beatles. Vai mais um videozinho aí, ao vivo no Cavern Club.


GET BACK!

Dia 09 de setembro de 2009 (09/09/09) foi a data escolhida para o lançamento do tão aguardado ROCK BAND dos BEATLES. Há um grande furor em cima disso tudo, muitas pessoas estão eufóricas com o lançamento do jogo e também da discografia, que virá com muitas novidades. Mas o jogo é uma grande sacada. Muita coisa já foi revelada sobre ele e muitas pessoas poderão reviver o momento mágico que foi a década de 60 quando os 4 garotos de Liverpool ficaram mundialmente conhecidos. As imagens nesse trailer são surpreendentes. Só de assistí-lo dá vontade de ter um jogo. Aprecie com moderação.


domingo, 19 de julho de 2009

Don't ask any more stupid questions..

O ano era 1980 e era o começo de uma nova era. Pra uns uma década perdida. Pra outros uma década inesquecível. Eu (assim como muitos outros) acho que os anos 80 foram a melhor década da história. Talvez porque faço parte de uma geração "perdida" em alguns aspectos. Mas confesso que não me arrependo de nada.


E nos anos 80 vi surgir muita coisa legal: brinquedos, jogos, brincadeiras, seriados, novelas, filmes (quantos filmes), Michael Jackson entre tantas outras lembranças que se for enumerar passaria um bom tempo. Bem, para o mundo da música não foi diferente. Muitas bandas boas surgiram nos anos 80. Outras nem tanto assim. Pro Rock brasuca o Circo Voador foi uma peça fundamental. Lá surgiram bandas como Barão Vermelho, Blitz. Indo um pouco mais acima no mapa e chegando em Brasília, tinhamos o expoente Punk brasileiro, encabeçado pela ABORTO ELÉTRICO, que mais tarde se tornaria LEGIÃO URBANA e CAPITAL INICIAL, assim como PARALAMAS DO SUCESSO e PLEBE RUDE. No fim do mapa, lá no Rio Grande do Sul surgiriam grupos como CASCAVELETTES, TNT, ENGENHEIROS DO HAWAII.


E no resto do mundo um milhão de bandas surgiriam. E em 1980 surgiria em Bradford, Inglaterra uma banda formada por um militante esquerdista de nome Justin Sullivan, a NEW MODEL ARMY que é muito cultuada e é um dos grandes expoentes que o pós-punk inglês produziu. Com uma combinação de letras politizadas e folk rock de protesto, o NMA soava como poucas bandas surgidas na mesma época e no mesmo estilo. Era um rock revolucionário.





O som era poderoso, invovador, "mas aos poucos foi esmorecendo, sem perder a qualidade, dando lugar para violões, violinos e harmônicas, deixando um pouco o punk de lado e caminhando mais a fundo no universo folk, misturando letras políticas, muitas vezes vistas como esquerdistas e anti-Thatcher (Margareth Thatcher, primeira-ministra britânica na década de oitenta), com momentos de introspecção." Mesmo sendo uma banda com sucesso de público e crítica, nunca conseguiu o merecido sucesso.


Bem, após 3 discos de respectivo sucesso e conhecimento em 1989 eles lançam o que vinha a ser o seu maior sucesso comercial: THUNDER AND CONSOLATION. Eu conheci este disco através de um amigo meu, dr. RODRIGO EDUARDO GIARETA. E confesso que até hoje fico impressionado com a qualidade deste disco. Sem contar que é um disco vanguardista. Pra quem quer saber um pouco mais sobre a NMA, baixe no link abaixo. Tenho certeza absoluta que irão gostar.

Experimente:

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Animals

Sou um fã confesso de Pink Floyd, admito. A banda já me fez companhia muitas e muitas vezes. Junto com os Beatles acho que são as duas maiores e melhores, ponto final. Aí você me pergunta: "qual o melhor disco do Pink Floyd?". Como prever uma coisa que é impossível? Acho que dentro de toda a magnanimidade do Floyd é difícil achar um disco específico para descrever tudo o que eles representaram para o mundo do Rock. Uns irão dizer que é o The Wall (excelente), outros irão dizer que é o The Dark Side of The Moon (vanguardista, surpreendente, psicodélico). Pra mim em meu pouco conhecimento, acho que o ANIMALS é um dos (senão o) melhor disco do Pink Floyd.

Realmente é difícil pra você escolher este ou aquele, mas sempre tem um, aquele que tem um "que" a mais, aquele que você se identifica mais. E pra mim o Animals é assim. Seja pela qualidade sonora, pelos arranjos ou simplismente pela atmosfera que envolve esse disco.


Animals foi produzido quando as tensões na banda estavam começando; o baixista Roger Waters tinha se transformado no principal compositor, o ego de David Gilmour estava começando a atingir o seu clímax ("eu era a força musical dirigindo..."), e o tecladista Rick Wright experimentava uma má fase de composição, todos deixando o baterista Nick Mason na mais completa obscuridade. Mas os atritos entre os membros do Pink Floyd não poderia ter vindo em uma estadia melhor; Roger Waters estava pronto para escrever um álbum que ousasse atacar completamente a política e a sociedade.

Animals é um álbum tão inquietante que, literalmente, parece estar diminuindo o comportamento e a existência dos seres humanos e os comparando ao dos cães, dos porcos, e dos carneiros; os "cães" são aqueles que pisarão em qualquer um para chegar ao topo, os "porcos" são esses que forçam sua opinião, enquanto que os "carneiros" são aqueles que nos forçam aos maltratos. Com “apenas” 5 faixas, num total de 41 minutos do mais puro Rock N’ Roll!

E ver Roger Waters no Brasil em 2007 e ainda por cima tocando SHEEP, juntamente com outros clássicos do Floyd num estádio do Morumbi praticamente hipnotizado pela qualidade sonora e visual foi algo surreal.



Experimente:

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os Dinossauros voltaram!

Formada em 1984 é uma banda que tem ao lado de Sonic Youth, grande influência sobre um universo de bandas denominadas "GRUNGE" que surgiram no começo dos anos 90, com guitarras sujas, uma coisa meio punk, mas que faz referência direta ao chamado classic rock. Estou falando de DINOSAUR JR.



O trio J Mascis, Lou Barlow e Murph está junto desde então, com uma breve pausa (1990-2005) quando se reuniram para alguns shows quando sua discografia foi relançada. E de lá pra cá vem acontecendo aos poucos. "Farm" é o mais recente trabalho de estúdio dos caras e soa barulhento e distorcido. É que houve um problema com a mixagem do disco e os que chegaram as lojas européias saíram com essa "falha". Mas a banda já disponibilizou "ringtone" para quem quiser efetuar a troca. Corre o risco dos álbuns defeituosos virarem item de colecionador (maravilha).



Para os amantes de plantão, segue um vídeo extraído do You Tube, com a última faixa do disco I DON'T WANNA GO THERE. Listen to the music!


Recuperação

Desde a madrugada de segunda feira que não me sinto bem devido a uma intoxicação alimentar. Poxa, é tão ruim quando a gente fica assim não é? Ninguém quer estar assim, todos querem estar bem. Mas às vezes a gente acaba exagerando em certos aspectos que até faz bem quando isso acontece. Foi um momento de reflexão eu diria. Estou de molho ainda, talvez até porque o caminho mais longo que tenho feito é até o banheiro (rs..).

Acordei hoje com uma música em minha cabeça de uma banda que acompanho a tempos. DESIGN FOR LIFE - MANIC STREET PREACHERS. Esse vídeo que vou postar abaixo é de uma apresentação deles em 1996 no programa LATER da BBC Londrina. Aliás, fica aí uma boa pedida pra quem gosta de rock inglês da melhor qualidade. Os DVD's do programa LATER. Obrigado ao amigo Maicon, médico, baterista e apreciador da boa música pela indicação.


terça-feira, 7 de julho de 2009

Atravessando o Oceano!

Ele já tinha feito sucesso antes com JEFF BECK e também com um grupo chamado FACES, além de alguns trabalhos solos. A partir de 1975 ele passou a ser acompanhado de músicos americanos e lançou uma obra prima do "roquenrou": ATLANTIC CROSSING. O desenho caricato na capa do disco mostra um Rod atravessando o atlântico, saindo de sua terra natal a Escócia e vindo parar nos EUA atrás de fama e fortuna.

Este é um de seus melhores trabalhos, que nos remete ao melhor do Rock N' Roll e baladas que são características dele. Em alguns momentos deste disco poderemos ouvir o som de bandolins (típicos nos primeiros trabalhos dele), e a guitarra com aquela marcação seca, bem ao estilo dos ROLLING STONES.



O maior sucesso comercial deste disco sem dúvida é a balada SAILING executada em muitas festas, formaturas, rádios e inclusive nos shows de Rod. Com essa música ele conquista a América implacavelmente, com voz deliciosamente rouca e um arranjo de guitarra perfeito. Pra quem já era fã do FACES não se decepcionou. Infelizmente ATLANTIC CROSSING foi talvez, o último registro do que ele ainda sabia fazer pelo rock.

Ficam ainda alguns riffs como THREE TIME LOOSER e STONE COLD SOBER. É cruzar a linha do imaginário, botar os fones no volume máximo e curtir a sonzera:

Experimente:

13/07

Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. É assim mesmo. Minha vida está bagunçada. Muito trabalho, não tenho tido tempo para atualizar o blog nem nada. Peço desculpas a todos por esse equívoco. Prometo ser mais comprometido. Pelo menos vou tentar.

Bem, voltando ao que interessa, dia 13/07 está chegando. É o tão esperado DIA MUNDIAL DO ROCK N' ROLL!. Tenho certeza de que os blogueiros de plantão irão fazer várias homenagens. E aqui não vai ser diferente não. Uma sessão do podcast com muitos clássicos. E muitas outras novidades. Aguardem.


Aumenta que isso aí é Rock N' Roll!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Adeus de um Ícone!

Confirmado: Hoje, 25/06/2009 umas das figuras mais importantes do pop mundial faleceu após uma parada cardiorespiratória: MICHAEL JACKSON. É com grande pesar que dou essa notícia a todos o que acompanham o blog do Aumenta. Descanse em paz Michael. Você vai fazer falta, mas suas músicas serão eternamente lembradas por todos.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

Relançamentos!

O Oasis acaba de anunciar que relançará todos seus álbuns de estúdio em vinil no dia mundial do Rock N' Roll, 13 de julho, através do selo próprio Big Brother Recordings. Também anunciaram uma caixa para colecionadores em edição limitada e que todos os álbuns contarão com a arte das capas inéditas.



Quem diria. Até pouco tempo atrás o vinil estava fadado ao esquecimento. Mas nós, como bons amantes da música, não vamos deixá-lo no esquecimento. Eu possuo um sem número de vinis e continuo me "abastecendo" quase que mensalmente de coisas velhas, mas interessantes. Que venha o Oasis e que venham muitos mais artistas com essa proposta.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Recomendações!

O universo do Rock N' Roll não submete-se apenas a música, mas também a literatura, vídeos entre tantas outras formas de arte. E o blog do Aumenta está sempre atento às novidades. Vou recomendar duas obras que são interessantes de pelo menos ler ou ver alguma vez.

A primeira delas é o livre JOHN LENNON - A VIDA do escritor PHILIP NORMAN. Narra toda a trajetória do mais importante dos Beatles, desde o ínicio até o fim, no trágico dezembro de 1980, onde foi assassinado em frente ao edifício Dakota.



Já por segundo, indico um DVD, aproveitando que esse ano será relançada toda a discografia dos Beatles, com bônus tracks e todos os cds remastarizados, podendo ser adquiridos de forma indepentente ou até num box, onde todos eles estarão lá. Inclusive rolam boatos de uma possível turnê com Paul McCartney e Ringo Starr. É esperar pra ver.



O documentário detalha a história por trás da exclusiva parceria entre os Beatles e o Cirque du Soleil, que resultou na criação e no lançamento, em 2006, de LOVE - a produção teatral, ainda em cartaz com sessões lotadas, no The Mirage, em Las Vegas - e o álbum experimental dos Beatles, do mesmo nome, que garantiu dois Grammy Awards para os produtores Sir George e Giles Martin. O filme é dedicado à memória de Neil Aspinall, ex-CEO de Apple Corps e produtor executivo do DVD.'All Together Now' narra fielmente como o projeto LOVE ganhou vida, nascido da amizade pessoal de George Harrison com o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberte. George percebeu como os talentos semelhantes do Cirque du Soleil e dos Beatles poderiam ser fundidos em algo novo e totalmente original.

Oh, Peace is a dirty word!

Peace Dog! É a segunda faixa do disco Electric da The Cult. Sei, nem todo mundo gosta da banda ou é fã. Mas uma coisa há de ser dita. Esse disco é excelente. É o auge da banda, aquele disco que fica gravado pra sempre nas discografias básicas mundo afora. Com influências de Led Zeppelin, Bad Company, Free, Jimi Hendrix, The Doors e AC/DC (nitidamente ouvida na faixa APHRODISIAC JACKET), o grupo mostra ao que veio nesse disco. Com Ian Astbury nos vocais, Billy Duffy nas guitarras, Les Warner na bateria e James Stewart no baixo o disco foi lançado em 1987, mais precisamente em abril e trazia um The Cult mais pesado, com letras simples, um rock mais "simples".

Depois desse disco eles meio que patinaram, mas ainda estão por aí com a formação quase original. O legal é saber que um dos maiores bateristas que surgiram na década de 90 veio da The Cult: MATT SORUM (aquele do Guns N' Roses, Velvet Revolver), mas isso já é uma outra história.





The Cult - Elecrtic

01 - Wild Flower
02 - Peace Dog
03 - Lil' Devil
04 - Aphrodisiac Jacket
05 - Electric Ocean
06 - Bad Fun
07 - King Contrary Man
08 - Love Removal Machine
09 - Born To Be Wild
10 - Outlaw
11 - Memphis Hipshacke

Enjoy:

quarta-feira, 27 de maio de 2009

04/06 - Nazareth!

Tá chegando a hora. Dia 04/06 a clássica banda de Love Hurts, Hair of the Dog, Drem On e tantos outros hits nesses mais de 40 anos de carreira estará passando por Pato Branco/PR. Quem diria. Nazareth em Pato Branco. Já fui ao show dos caras, sei da competência deles e tudo o mais. Mas vê-los em minnha cidade vai ser um marco em minha vida. Ainda mais que tem uma série de eventos em que estarei envolvido.

Que venha o bom e velho Rock N' Roll! Rules!

domingo, 24 de maio de 2009

Don't Look Back In Anger

Sei que muita gente ficou brava por eu estar ausente durante um bom tempo. O primeiro pensamento que deve ter vindo a tona para muitos: "Onde está o Brod? O que será que aconteceu? Vai abandonar o blog?". Quero pedir desculpas aos que acompanham o Aumenta que isso aí é Rock N' Roll!. Ultimamente minha vida tem sido muito corrida. Muito trabalho e muitos shows com a Radiophonics. Somado a isso, um súbito esquecimento de um determinado notebook na casa de um amigo em Curitiba. Vê se pode. Sorte que ele cuidou bem dele neste tempo.




Bem. Acho que o que todos estavam meio que esperando, era essa postagem. Sim amigos. No dia 10/05/2009 este que vos fala esteve presente num dos momentos que sei que fizeram a diferança em minha vida. Estava em Curitiba, no show do OASIS. Isso mesmo. Confesso que fiquei emocionado. Primeiro porque eu perdi outros shows da banda. Segundo, porque ver os irmãos Gallagher foi qualquer coisa de impressioante. O show em Curitiba teve lá seus pontos fracos, mas valeu a pena.


Bem, tudo começou na sexta feira dia 08/05. Acontece que eu tenho uma banda chamada RADIOPHONICS. E a gente é muito influênciado pelo OASIS. Eu diria muito. Não tanto quanto os BEATLES, mas bastante. Enfim. A Radiophonics tem conseguido alcançar muitas coisas sendo independente. No final deste ano, vamos gravar o nosso segundo CD. E a Radiophonics tem tocado todas as sextas feiras no Sheridan's Irish Pub, que é considerado o mais tradicional pub irlandês de Curitiba. Olha, se vocês um dia tiverem oportunidade, é um lugar muito legal.





Então, voltando ao assunto, a Radiophonics tem tocado em Curitiba todo o final de semana. Coincidentemente, neste final de semana, a banda tocou no sábado, que foi fantástico. Bar lotado, gente bonita e a Radiophonics fazendo uma prévia do que viria no domingo.


E eis que chega o domingo, data tão esperado por muita gente. Nos reunimos e nos dirigimos até a EXPOTRADE, local escolhido para o show do Oasis. Saímos perto das 4 da tarde. E entramos perto das 6, pois tinha muita gente. Quer dizer, se comparado a outros shows, 12.000 pessoas não era tanto assim. Enfim!




E lá fomos nós. Depois de muito esperar a tal fila começou a andar. E a gente ansioso. Mas a adrenalina faz parte, principalmente se você está na companhia de amigos e pessoas que você gosta e vai compartilhar aquele momento pra sempre. Após uma espera, a Cachorro Grande entra no palco exatamente às 18h 20 min. Eles foram a banda escolhida pra abrir os shows da Oasis. Eles são bons, tocam um Rock bem ao estilo do Supergrass, são conhecidos e tal. Mas acho que a responsabilidade era muita. Até porque teve dois momentos em que a banda literalmente se perdeu. Primeiro foi em Dia Perfeito, onde o guitarrista Marcelo Gróss errou a letra e feio. Segundo porque eles fecharam o show com HELTER SKELTER (aquela dos Beatles) onde fizeram uma versão legal, mas que também se atravessaram no final. Mas foi legal, o show foi muito bacana, mérito dos caras que conseguiram abrir o show deles.


E eis que às 19h 55min começou os acordes de Fuckin' the Bushes, um som instrumental que abriria as próximas duas horas. O Oasis sempre foi uma banda polêmica, sempre tiveram fama de mal-humorados, de chatos, arrogantes. Mas o que eu pude perceber foi um Oasis que curtiu estar ali fazendo aquele show. Quando eles apareceram tocando Rock N' Roll Star, tive a certeza de que estava ali, fazendo parte daquele momento. Foi um momento muito revelador eu diria.

Enfim. Eu vi um Liam Gallagher animado, conversando com a galera, jogando duas meia-lua pro pessoal que estava na área vip, fazendo o velho símbolo de heavy metal, e simplismente dizendo que "vocês são foda". Literalmente. Somado a tudo isso, tem o tempo de estrada em que a banda está junto e agora eles roubaram o baterista do Robbie Willians, que confesso é foda! O cara toca muito bem. E deu um UP na banda. Resta saber se ele vai continuar na banda, porque ultimamente poucos são os bateristas que permanecem no Oasis.




Cara. Eu estou muito feliz de ter ido no show. Não dá pra negar que os caras são muito bons, tem vários clássicos e podem se dar ao luxo de fazer o que bem entenderem. Mas o importante é que eu estava lá. Eu e meus companheiros de RADIOPHONICS.
É isso aí. Mais além vou postar um vídeo. Abraços!

terça-feira, 28 de abril de 2009

INÉDITO





Após várias reuniões, vários prós e contras, PATO BRANCO começa a entrar no circuito internacional de shows. Já não era sem tempo. Nossa cidade é reconhecida nacional e internacionalmente. Veja, temos um jogador no MILAN (ALEXANDRE PATO); Temos uma empregada que passa em rede nacional todas as terças-feiras (BOZENA DE TOMA LÁ DA CÁ); Temos um dos melhores goleiros do mundo (ROGÉRIO CENI - SÃO PAULO); e temos a banda que vai ser a maior banda do Brasil (RADIOPHONICS).


Então nada mais justo que nós, patobranquenses com muito orgulho estivessemos entrando na rota de shows internacionais. E o primeiro acontecerá neste dia 04/06, no clube Pinheiros, a partir das 22h. NAZARETH, uma das grandes bandas do Hard Rock internacional vai passar por aqui em sua LATIN AMERICAN TOUR 2009. Pra quem ainda não sabe, lá se vão alguns sucessos da banda: LOVE HURTS, DREAM ON, RAZAMANAS, HAIR OF THE DOG, TELEGRAM.
Os primeiros 1000 ingressos a partir de R$ 30,00 na ABB (Associação Bar do Beti - http://www.calibeti.blogspot.com/) grande amigo e lugar onde eu passo infinitas horas divagando sobre diversos assuntos, e onde a galera Cultural de Pato Branco bate ponto (literalmente).
É esperar pra ver. E aguardem, ainda virão muitas novidades por aí.

domingo, 26 de abril de 2009

LIVE AND LET DIE!


Fiquei saudosista ao rever este filme. Bom filme e boa trilha sonora. Vale a pena

Podcast#4

Mais uma edição de nosso Podcast. Aqui vamos do ecletísmo ao subversivo, ao lado B, ao lado mais dark, quando ouvimos Joy Division, mas também nos preocupamos com a atualidade (Faith No More, Radiohead), esta última que esteve no Brasil recentemente. Bem sem mais delongas, vamos ao que interessa. Enjoy!


01 – BEATLES – BECAUSE
02 – DUSTY SPRINGFIELD – SON OF A PREACHER MAN
03 – THE BYRDS – IT WON’T BE WRONG
04 – RADIOHEAD – KARMA POLICE
05 – THE CLASH – LONDON CALLING
06 – JOY DIVISION – TRANSMISSION
07 – PAUL MCCARTNEY & WINGS – BAND ON THE RUN
08 – FAITH NO MORE – MIDLIFE CRISIS

Experimente:

sábado, 25 de abril de 2009

ANGEL DUST


Em meio à grandes expectativas, Angel Dust foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. Propositalmente designado para chocar os fãs temporários, a banda apostou em sonoridades inusitadas, longe do hit fácil Epic que carimbava a banda até aquele momento. Diferente do que aconteceu com The Real Thing, em Angel Dust Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle. Musicalmente a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a videos sombrios, que faziam questão de negar o lado "sex-symbol" que o líder possuía na época. A crítica americana não mostrou muito entusiasmo e o disco acabou não tendo a mesma repercussão de The Real Thing. Nos demais países, no entanto, o Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de "Midlife Crisis" e "A Small Victory". O terceiro single de Angel Dust foi para uma música que na verdade não estava no disco: "Easy", o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio. "Easy" foi devidamente incluída em Angel Dust nas prensagens subseqüentes ao lançamento do single.


Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo todo. A turnê durou cerca de dois anos onde eles, além de promover shows próprios, tocaram em festivais e abriram shows para as mega-bandas Metallica e Guns N' Roses.

Ao invés de encarar o compromisso como oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garrafadas, insultos e sacanagens principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos adoradores de plantão, aqueles que há pouco tempo atrás veneravam os autores de Epic e ali não entendiam o não-comercialismo sarcástico da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

BRASIL, MOSTRA A TUA CARA!

Amigos. Gostaria de um tempo de todos para um desabafo. Recebi este vídeo no meu email a poucos dias, mas até então não tinha dado muita atenção. Pois bem. Hoje resolvi ver qual era a desse vídeo. E qual não foi a minha surpresa ao vê-lo.

Sou um brasileiro, trabalhador, batalhador como muitos outros que acessam o meu blog assim como o de meus amigos e contatos. Sei das dificuldades que estamos passando com o decorrer desta crise. Também sei que todos somos guerreiros e que sempre achamos uma maneira de nos afastar da crise, de combatê-la, por que somos brasileiros e não desistimos nunca. Como diz Jorge Ben Jor, um país tropical, abençoado por Deus!

Pois bem. Esse vídeo mostra o quanto existe gente hipócrita neste mundo. É inadimissível ter que ver uma palhaçada dessas. Esse tipo de gente merece cadeia. Eu estou muito puto com essa situação. Olha, se o cara quiser "rasgar" dinheiro, tudo bem, mas aí passar numa rede de televisão e o cara fazer sensacionalismo, aí já é demais.

Peço desculpas a todos os que acessam o blog, mas eu não tolero certas atitudes. Cada um é cada um, eu sei. Mas já diria o grande poeta CAZUZA: BRASIL, MOSTRA A TUA CARA, QUERO VER QUEM PAGA, PRA GENTE FICAR ASSIM!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Podcast#3

Nessa edição homenagearei Kurt Cobain e seu Nirvana com um clássico. Também temos coisas novas como Radio Moscow, uma banda muito legal da nova safra do "roquenrou". E também não nos esqueçamos dos clássicos. Boa pedida.

01 – ALICE COOPER - SCHOOL’S OUT
02 – JJ CALE - AFTER MIDNIGHT
03 – RADIO MOSCOW - LUCKYDUTCH
04 – STEVE WONDER - SUPERSTITION
05 – TRAFFIC - FEELIN ALRIGHT
06 – NIRVANA – IN BLOOM

Experimente:

SCHOOL'S OUT FOR SUMMER!



Ele nasceu em 04 de fevereiro de 1948, sobre o nome de Vincent Furnier em Detroit, Michigan. Quando pequeno descobriu que sofria de Asma, o que leva a sua família a realizar diversas mudanças durante a sua infância. Aos 10 anos, seu pai é nomeado ministro da Igreja de Jesus Cristo, levando sua família a última mudança, desta vez para Phoenix, para ajudar os nativos da região.

10 anos depois, Vincent começa a adoecer. Após uma cirurgia, descobrem que ele tem peritonites e apendicite. Muito enfraquecido, passa por uma cirurgia (que lhe deixa as famosas cicatrizes que são visíveis no poster do álbum Killer, de 1971). Nesse tempo, ele fica tão debilitado que passa um ano na cama vendo televisão o que lhe confere um gosto muito grande por filmes.

É meu amigo, essa história parece coisa de cinema, mas aconteceu mesmo. Vincent Furnier, mais conhecido pelo seu pseudônimo de ALICE COOPER é uma das lendas vivas do Rock N' Roll! Após 4 discos que pouco fizeram (Pretties For You - 1969, Easy Action - 1970, Love It To Death - 1971 e Killer - 1971), veio o que pra mim é disco que representa o som do Alice Cooper: SCHOOL'S OUT! A partir do disco Love It To Death é que começam a surgir as "teatralidades" do grupo. Passam a incluir a famosa cobra, camisa de força, e as primeiras formas de morte do vocalista. Depois de algumas tentativas se decidem pela cadeira elétrica.

Durante a turnê do álbum Killer, começam a surgir as marcas que seriam associadas ao nome Alice Cooper para sempre: forca, maquiagem com apenas um risco em cima e um risco em baixo, violência no palco ("Killer"), bebês sendo mortos ("Dead Babies"), etc. A banda já havia mostrado que viera para ficar, e chega a vez de, em 1972, lançarem o álbum "School’s Out".

O álbum precisava de um pequeno empurrão para alavancar as vendas, e Shep Gordon sabe como fazê-lo. Encomenda mil calcinhas de material inflamável da Inglaterra, produto proibido nos EUA. Ele acerta tudo para que as calcinhas não passem pela fiscalização sem serem apreendidas, e no dia seguinte os jornais do país inteiro mostravam que o novo álbum de Alice Cooper, "School’s Out", traria calcinhas em seu interior.

Após lançarem o álbum ele chega à segunda posição nos EUA e Inglaterra. O single da música homônima ao álbum chega a primeiro lugar, e é o mais vendido pela Warner Bros na época. A música, de acordo com Alice, tenta capturar o que seriam os três últimos minutos de aula no último dia antes das férias. O álbum também traz "Gutter Cats vs. The Jets", baseada na violência do filme "Laranja Mecânica", que traria brigas ao palco quando fosse tocada ao vivo.

Alice Cooper sempre mostrou-se um bom ator e influenciou muitas outras bandas que viriam a surgir logo depois (quer coisa mais alicecooperiana que a maquiagem do Kiss? Ou os riffs de guitarra de Slash, que inclusive já gravou um diversas faixas com o próprio e participou de um sem número de shows.)

Bem, sem mais delongas, é hora de experimentar. Como diz a frase final da música homônima: SCHOOL'S OUT COMPLETELY! Enjoy!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

JIM CARREY

Ele representa a nova safra de atores que surgiram nos últimos tempos. Junto com o Ben Stiller e Adam Sandler considero os melhores humoristas da nova geração. Abaixo um vídeo muito engraçado do Jim Carrey. Detalhe pra música do Haddaway (nossa, peguei pesado!). Muita gente vai se identificar com o vídeo, tenho certeza.


sábado, 11 de abril de 2009

RADIOPHONICS - A melhor do Brasil!


Gostaria de tomar o tempo de vocês para fazer um "merchan". Pra quem não sabe além de blogueiro, funcionário de uma empresa privada, também sou baixista da banda Radiophonics. Recentemente lançamos nosso primeiro cd Demo, nosso filho mais precioso. Estamos muito confiantes em nosso trabalho, tanto que já participamos de concursos como o CALDEIRÃO DO HUCK onde ficamos em 4º lugar em número de comentários. E fazer parte desse concurso abriu várias portas e oportunidades pra gente. Também tocamos na primeira edição do festival HUMAITÁ, que acontece no Rio de Janeiro, onde tocamos no PALCO VIRTUAL, entre tantas outras andaças por esse nosso país abençoado por Deus, mas que beleza e que, em fevereiro, tem carnaval e que eu não tenho um fusca nem uma nega chamada Tereza, mas tenho um violão pra passar boa parte de meu tempo.
Agradeço desde já a todos que estão acreditando em nosso trabalho, aos meus amigos de longa data e principalmente aos três que me incentivam pra continuar essa batalha: Digão - Vocalista/Guitarrista, Marcelo - Baterista e Jabuti - Guitarrista que, junto comigo, Brod - Baixo, fazemos parte daquela que vai ser a melhor banda do Brasil. Agradeço também ao grande amigo Giareta e, principalmente a Juh minha namorada, por me aguentar e principalmente por estar ao meu lado incentivando em todos os momentos. É esperar pra ver.,
Clicando aqui você vai para nosso myspace. E nesse link, você vai para a TRAMA VIRTUAL onde pode baixar nosso cd completo. Enjoy!









Podcast#2

Nessa edição do Podcast, voltamos ao passado mas sem esquecer do presente. Como diz meu amigo Atlantic do Basf 90 Minutos (http://www.basf90minutos.blogspot.com/), "Sem respeitar as barreiras do tempo/espaço, atravessamos décadas e países com a maior cara-de-pau". Enjoy!

Podcast#2

01 - RORY GALLAGHER – DO YOU READ ME
02 - ECHO & THE BUNNYMEN – LIPS LIKE SUGAR
03 - TRAPEZE – MAKES YOU WANNA CRY
04 - ATOMIC ROOSTER – THE ROCK
05 - BLACK CROWES – HARD TO HANDLE
06 - COMMODORES – BRICK HOUSE
07 - KRAFTWERK – THE HALL OF MIRRORS

Experimente:

sexta-feira, 10 de abril de 2009

BLUES e ROCK N' ROLL!


"Mesmo que você não goste do gênero, é preciso ouvir muito blues para se ter consciência de quanto tempo é necessário até se chegar a ser um grande guitarrista. Eles é que entendem do riscado". Rory Gallagher. Precisa dizer mais alguma coisa?


E foi assim, bebendo da fonte dos blueseiros americanos que Rory Gallagher veio ao mundo. Primeiro com seu power trio, a Taste, uma banda boa pra caramba. E depois solo, com vários discos de fazer inveja a muita gente. E olha que pouca gente conhece o cara. Ele tem uma pegada fantástica. Um vocal fabuloso. O cara é simplismete foda!

Esse disco, lançado em 1976, eu descobri por um acaso, numa manhã em uma loja de cds na qual eu trabalhava. Um doutor, médico conceituado chegou na loja e, como de costume, foi ver os cds do Yes. Por um acaso, tinha acabado de chegar o lançamento da época, o OPEN YOUR EYES. Isso aconteceu em 1997. Conversa vai, conversa vem, ele havia me pedido um disco do Rory Gallhagher. Eu hã???... Bem, fiz o pedido de dois, porque a propaganda foi tanta que fiquei curioso. É meu amigo. Valeu a pena esperar.

Rory Gallagher usou uma única guitarra em toda sua vida, uma Fender Stratocaster, que comprou de segunda mão quando tinha 15 anos. E foi com ela que ele fez esse disco excelente, CALLING CARD. A música que dá nome ao disco vale a pena ser ouvida no volume máximo, em um bom home theater, por que é pauleira amigo. Blues de primeira qualidade. Aliás os músicos que o acompanham (Gerry McAvoy - Baixo, Lou Martin - Teclados e Rod de'Ath - Bateria) são músicos de prima. Também não é pra menos né? Acompanhar o cara devia ser foda. E o disco ainda se destaca pela produção de Roger Glover (aquele mesmo do Deep Purple).

Agora, baixe esse arquivo, arrume um bourbon, chame os amigos e enjoy!

domingo, 5 de abril de 2009

Podcast#1

Como prometido, inaugura hoje no Blog a sessão Podcast. Esse por sinal é marcado pelo ecletismo musical, mas tudo conforme manda o figurino. Saudações ao grande amigo, irmão, conhecedor profundo de músicas que são descobertas no submundo do Rock, dono de um conhecimento e simpatia tremenda, Mr. RODRIGO EDUARDO GIARETA.

Não falo por falar. O Pod abre com ZZ Top e a música Brow Sugar. (N. do E.: Não, não é aquela dos Stones.) Rock texano de qualidade. A segunda é uma banda da qual eu faço parte e tenho muito orgulho de postar aqui e que vai tocar muito, pra todos vocês ficarem conhecendo. Temos o nome de Radiophonics. Mais além comentarei sobre ela. Passa ainda por Blues Brothers, Blue Man Group e termina com uma versão de In The Evening, tocada pelo filho do mestre, Jason Bonham.

Espero que vocês apreciem, pois esse é o começo de uma longa jornada musical.

Podcast#1
ZZ Top - Brow Sugar
Radiophonics -Ela me Faz Pirar
Nick Drake - Pink Moon
Vinny - Black Dog (isso mesmo, aquele do MEXE A CADEIRA! Sempre desconfiei que ele era roqueiro, e dos bons. Tirei a prova.)
Blue Man Group - Time To Start
King Khan & The Shrines - Mr. Supernatural
Blues Brothers - Hey Bartender
The Jason Bonhan Band: In The Evening

Experimente:

From Texas to the World!


Olá amigos. A partir de hoje estou entrando no ar com meu blog, o Aumenta Que Isso Aí É Rock N' Roll!, que já foi um programa numa rádio durante 5 bons anos, onde predominava o que de há de melhor no mundo roqueiro. Calcado principalmente nas velharias, mas sem esquecer das novidades, o programa ajudou muita gente a conhecer coisas até então esquecidas ou nunca antes comentadas. Obrigado pelo incentivo de amigos, espero que todos gostem deste blog, que irá se aperfeiçoando com o tempo.


Quero começar essa primeira postagem com um discão de 1971, de uma banda que são poucos que gostam. ZZ TOP. Uma banda texana, que mistura bourbon, blues, harleys, cobras e muita barba! Esse primeiro disco lançado pela Warner Bros. destaca-se pela qualidade sonora, guitarra baixo e bateria envolvendo o ouvinte a cada minuto.


Ainda bem que o ZZ Top existe meu amigo. Experimente ouvir nos fones de ouvido no volume máximo

Experimente: