domingo, 19 de julho de 2009
Don't ask any more stupid questions..
E nos anos 80 vi surgir muita coisa legal: brinquedos, jogos, brincadeiras, seriados, novelas, filmes (quantos filmes), Michael Jackson entre tantas outras lembranças que se for enumerar passaria um bom tempo. Bem, para o mundo da música não foi diferente. Muitas bandas boas surgiram nos anos 80. Outras nem tanto assim. Pro Rock brasuca o Circo Voador foi uma peça fundamental. Lá surgiram bandas como Barão Vermelho, Blitz. Indo um pouco mais acima no mapa e chegando em Brasília, tinhamos o expoente Punk brasileiro, encabeçado pela ABORTO ELÉTRICO, que mais tarde se tornaria LEGIÃO URBANA e CAPITAL INICIAL, assim como PARALAMAS DO SUCESSO e PLEBE RUDE. No fim do mapa, lá no Rio Grande do Sul surgiriam grupos como CASCAVELETTES, TNT, ENGENHEIROS DO HAWAII.
E no resto do mundo um milhão de bandas surgiriam. E em 1980 surgiria em Bradford, Inglaterra uma banda formada por um militante esquerdista de nome Justin Sullivan, a NEW MODEL ARMY que é muito cultuada e é um dos grandes expoentes que o pós-punk inglês produziu. Com uma combinação de letras politizadas e folk rock de protesto, o NMA soava como poucas bandas surgidas na mesma época e no mesmo estilo. Era um rock revolucionário.
O som era poderoso, invovador, "mas aos poucos foi esmorecendo, sem perder a qualidade, dando lugar para violões, violinos e harmônicas, deixando um pouco o punk de lado e caminhando mais a fundo no universo folk, misturando letras políticas, muitas vezes vistas como esquerdistas e anti-Thatcher (Margareth Thatcher, primeira-ministra britânica na década de oitenta), com momentos de introspecção." Mesmo sendo uma banda com sucesso de público e crítica, nunca conseguiu o merecido sucesso.
Bem, após 3 discos de respectivo sucesso e conhecimento em 1989 eles lançam o que vinha a ser o seu maior sucesso comercial: THUNDER AND CONSOLATION. Eu conheci este disco através de um amigo meu, dr. RODRIGO EDUARDO GIARETA. E confesso que até hoje fico impressionado com a qualidade deste disco. Sem contar que é um disco vanguardista. Pra quem quer saber um pouco mais sobre a NMA, baixe no link abaixo. Tenho certeza absoluta que irão gostar.
Experimente:
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Animals
Sou um fã confesso de Pink Floyd, admito. A banda já me fez companhia muitas e muitas vezes. Junto com os Beatles acho que são as duas maiores e melhores, ponto final. Aí você me pergunta: "qual o melhor disco do Pink Floyd?". Como prever uma coisa que é impossível? Acho que dentro de toda a magnanimidade do Floyd é difícil achar um disco específico para descrever tudo o que eles representaram para o mundo do Rock. Uns irão dizer que é o The Wall (excelente), outros irão dizer que é o The Dark Side of The Moon (vanguardista, surpreendente, psicodélico). Pra mim em meu pouco conhecimento, acho que o ANIMALS é um dos (senão o) melhor disco do Pink Floyd.
Realmente é difícil pra você escolher este ou aquele, mas sempre tem um, aquele que tem um "que" a mais, aquele que você se identifica mais. E pra mim o Animals é assim. Seja pela qualidade sonora, pelos arranjos ou simplismente pela atmosfera que envolve esse disco.
Animals foi produzido quando as tensões na banda estavam começando; o baixista Roger Waters tinha se transformado no principal compositor, o ego de David Gilmour estava começando a atingir o seu clímax ("eu era a força musical dirigindo..."), e o tecladista Rick Wright experimentava uma má fase de composição, todos deixando o baterista Nick Mason na mais completa obscuridade. Mas os atritos entre os membros do Pink Floyd não poderia ter vindo em uma estadia melhor; Roger Waters estava pronto para escrever um álbum que ousasse atacar completamente a política e a sociedade.
Animals é um álbum tão inquietante que, literalmente, parece estar diminuindo o comportamento e a existência dos seres humanos e os comparando ao dos cães, dos porcos, e dos carneiros; os "cães" são aqueles que pisarão em qualquer um para chegar ao topo, os "porcos" são esses que forçam sua opinião, enquanto que os "carneiros" são aqueles que nos forçam aos maltratos. Com “apenas” 5 faixas, num total de 41 minutos do mais puro Rock N’ Roll!
E ver Roger Waters no Brasil em 2007 e ainda por cima tocando SHEEP, juntamente com outros clássicos do Floyd num estádio do Morumbi praticamente hipnotizado pela qualidade sonora e visual foi algo surreal.
Experimente:
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Os Dinossauros voltaram!
O trio J Mascis, Lou Barlow e Murph está junto desde então, com uma breve pausa (1990-2005) quando se reuniram para alguns shows quando sua discografia foi relançada. E de lá pra cá vem acontecendo aos poucos. "Farm" é o mais recente trabalho de estúdio dos caras e soa barulhento e distorcido. É que houve um problema com a mixagem do disco e os que chegaram as lojas européias saíram com essa "falha". Mas a banda já disponibilizou "ringtone" para quem quiser efetuar a troca. Corre o risco dos álbuns defeituosos virarem item de colecionador (maravilha).
Para os amantes de plantão, segue um vídeo extraído do You Tube, com a última faixa do disco I DON'T WANNA GO THERE. Listen to the music!
Recuperação
Acordei hoje com uma música em minha cabeça de uma banda que acompanho a tempos. DESIGN FOR LIFE - MANIC STREET PREACHERS. Esse vídeo que vou postar abaixo é de uma apresentação deles em 1996 no programa LATER da BBC Londrina. Aliás, fica aí uma boa pedida pra quem gosta de rock inglês da melhor qualidade. Os DVD's do programa LATER. Obrigado ao amigo Maicon, médico, baterista e apreciador da boa música pela indicação.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Atravessando o Oceano!
Este é um de seus melhores trabalhos, que nos remete ao melhor do Rock N' Roll e baladas que são características dele. Em alguns momentos deste disco poderemos ouvir o som de bandolins (típicos nos primeiros trabalhos dele), e a guitarra com aquela marcação seca, bem ao estilo dos ROLLING STONES.
O maior sucesso comercial deste disco sem dúvida é a balada SAILING executada em muitas festas, formaturas, rádios e inclusive nos shows de Rod. Com essa música ele conquista a América implacavelmente, com voz deliciosamente rouca e um arranjo de guitarra perfeito. Pra quem já era fã do FACES não se decepcionou. Infelizmente ATLANTIC CROSSING foi talvez, o último registro do que ele ainda sabia fazer pelo rock.
Ficam ainda alguns riffs como THREE TIME LOOSER e STONE COLD SOBER. É cruzar a linha do imaginário, botar os fones no volume máximo e curtir a sonzera: