Desde que teve sua primeira edição em 1985, o Rock In Rio era, antes de mais nada, um festival de MÚSICA. Vejamos: Em 1985, além de bandas clássicas como Queen, AC/DC e Iron Maiden (a mais veterana dos festivais), tivemos Ivan Lins, Ney Matogrosso e James Taylor.
Em 1991, o festival trouxe Judas Priest, Megadeth, Guns N' Roses e New Kids On The Block. Em 2001, vieram Oasis, Foo Fighters, Sandy & Junior, Carlinhos Brown (abrindo o show do Guns N' Roses) e Britney Spears.
Você consegue entender a minha linha de raciocínio? Tem um pessoal aí que massacra o festival, dizendo que, obrigatoriamente, ele tem que ser um festival de ROCK, por causa do nome. Ora, se você que é ortodoxo e acha que só de Motörhead, Metallica e/ou Iron Maiden é que o festival irá sobreviver, contente-se que hoje no país temos de volta o Monsters of Rock.
O Rock In Rio é, foi e sempre será um festival de MÚSICA, voltado para a MÚSICA e temos que nos orgulhar disto. A grande vitória do país, foi a visão de Roberto Medina em trazer um dos maiores festivais de música para o Brasil. Ponto, não se fala mais nisso.
Mas, como sempre, temos uma legião de fãs bitolados que não entendem isso. Paciência. Ah. E o melhor de tudo isso, quer saber? O festival já tem data marcada para 2015. Segundo as palavras do próprio Medina, "quando voltamos com o Rock In Rio para o Brasil estava previsto um festival de dois em dois anos. Vamos continuar trabalhando para que isso se torne uma realidade. A gente não quer sair daqui nunca mais".
Ponto para o Brasil, ponto para quem gosta e entende de MÚSICA.
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