Eis que, após 15 anos de hiato, um dos maiores festivais de rock do planeta resolveu dar às caras em terra brasilis, e logo após o mega festival Rock In Rio. O que irei escrever aqui, é um breve relato do que eu vi e acompanhei em blogs parceiros e sites especializados.
Pra começo de conversa, uma salva de palmas para o Canal Multishow, que vem dando cobertura nos mais diversos eventos que estão acontecendo. Rock In Rio, shows "solo", Circuito Banco do Brasil, Monsters Of Rock.
Bom, ao que tudo indica, a organização foi nota 10, seja em questões de horários, na escolha do cast para o festival, tendas com alimentação, público (cerca de 30 mil em cada dia), a XYZ Live, produtora do evento, se mostrou praticamente impecável nesta nova edição do festival.
Os dias eram bem distintos, separados por bandas mais atuais e velhas conhecidas do público. No primeiro dia tivemos Hatebreed, Limp Bizkit (que levantou a galera), Korn (um dos melhores shows do evento) e Slipknot, sempre um show a parte. Menção honrosa para o Killswitch Engage.
No domingo as coisas foram meio esquisitas. Apesar de ser um ícone do Hard Rock oitentista, a Dokken deixou a desejar, muito pelo seu vocalista, Don Dokken, que em nada lembra aquele cara dos início dos anos 80 e seu vocal arrebatador. O mesmo vale para o Whitesnake que, apesar de ter uma banda f*** demais, o velho conhecido Mr. David Coverdale já não é mais o mesmo. Visivelmente acima do peso e com maquiagem carregada, chegou a ser meio deprimente vê-lo no palco. Mas Whitesnake é Whitesnake, apesar dos pesares.
O Buckcherry fez um show modesto, assim como o Ratt. Muito se deve a dupla de guitarristas Warren De Martini e Carlos Cavazzo (ex-Quiet Riot) que usaram e abusaram de seus instrumentos. O mesmo não pode ser dito de Stephen Pearcy, visivelmente apático, talvez pelos excessos de consumos excessivos quando o RATT estava no auge.
Não tenho nada a acrescentar no show do Fakensryche, que foi simplesmente o pior do festival. Geoff Tate deveria saber a hora de parar. Som morno, sem sal, mesmice o tempo inteiro. Não à toa que eu peguei no sono logo na terceira música.
Por fim, tivemos o Aerosmith, que prova que ainda tem muita lenha pra queimar. O Black Sabbath havia sido sondado para ser o headliner do segundo dia do festival, mas não foi possível devido as agendas que já haviam sido programadas para eles. Então os organizadores acertaram na escolha do Aerosmith, que desfilou mais de 2 horas de clássicos. Não podemos deixar deixar de mencionar que Mr. Steven Tyler já tem 65 anos, e deixa muito vocalista por aí no chinelo (Axl Rose, se a carapuça lhe serviu...)
No fim das contas, o saldo é mais do que positivo, mostrando que sim, há público para Hard Rock e Heavy Metal em nosso país. Parabéns a toda a organização do evento e esperamos que o festival seja itinerário daqui pra frente.
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