Ontem estreou em todas as rádios (pelo menos a maioria) do Brasil a nova música da Cachorro Grande, "Como Era Bom".
Em seu sétimo trabalho, "Costa do Marfim", que está em pré-venda no iTunes, a missão da banda é colocar os pingos nos devidos "is". Batidas eletrônicas, sintetizadores analógicas, faixas de mais de 10 minutos, influências do Krautorock (leia-se Kraftwerk, Tangerine Dream, Pink Floyd em sua fase inicial, ainda com Syd Barrett e Velvet Underground), do pop dos anos 2000 (Oasis e Kasabian) e da psicodelia londrina (Led Zeppelin e Pink Floyd) se cruzam para o que eles pretendiam que fosse "seu disco diferente" o que, no fundo, significa ser o mais justo com o que a banda sempre foi.
A primeira faixa de trabalho acaba de ser divulgada. "Como Era Bom" é uma canção de amor movida a guitarras ruidosas, bateria hipnótica e flauta de conto de fadas, criando um clima onírico que, aparentemente, se estende por todo o álbum, tal qual fez o Skank quando resolveu mudar seu estilo no disco Cosmotron. E o melhor é que ela é um pop radiofônico, ou seja, você vai cansar de ouvi-la nas rádios.
"Costa do Marfim" não é algo revolucionário, e sim a maneira que a Cachorro Grande resolveu de fazer música diferente e boa. Um dos discos mais aguardados deste ano.
Ouça abaixo "Como Era Bom":
Veja abaixo também uma prévia de como foram as sessões de estúdio de "Costa do Marfim", produzido por Edu K (Defalla).
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