Há uma máxima que diz que "na natureza nada se cria, tudo se copia". Pois bem, na música não é diferente. Recentemente estava no twitter (www.twitter.com/brodizera ou @brodizera) em uma discussão calorosa com ED MOTTA (www.twitter.com/edmotta ou @Edmotta isso mesmo, é esse que vocês estão pensando "Manuel, foi pro céu") na qual comentávamos sobre algumas bandas dos anos 60/70.
E eis que ele me mandou um link muito interessante de uma banda chamada BLUE MAGOOS. Imagine um jardim num cenário impossível, como Marte por exemplo. Estranho, mas caracteriza a presença do Blue Magoos no meio onde surgiram. O grupo que surgiu querendo fazer um folk-rock, lançou em 1966 o álbum Psychedelic Lollipop. E, como o próprio nome diz, o disco afundo valendo na psicodelia. Até tudo bem, nada de anormal. Acontece que estamos falando de uma banda de NOVA IORQUE. Hã? Eles produziram com perfeição tudo aquilo que viria caracterizar o efervescente cenário cultural californiano, ou seja, do outro lado do continente.
Por tudo isso seu disco de estréia é considerado um clássico. Para perceber como eles destoavam de seu meio, basta lembrar que o Velvet Underground, surgido na mesma época e na mesma NY, imortalizou uma imagem sombria, pesada e podre daquela cidade. Porém os Blue Magoos viviam em Greenwich Village, bairro que se tornou célebre por abrigar incontáveis artistas.
O seu disco de estréia foi impulsionado por um hit milionário (We Ain't Got) Nothin' Yet, o qual se dá a máxima no começo do texto. Isso mesmo. A banda DEEP PURPLE literalmente "roubou" esse refrão para um de seus maiores sucessos "Black Night". Bendito seja o Blue Magoos. Nesse mesmo disco eles também gravaram uma pequena curiosidade do mundo do rock, Queens of my Nights (da Nashville Teens, 1964) que iria inspirar o sucesso Love Is All Around do The Troggs (aquela de Wild Thing) em 1968.
Bem, chega de conversa e veja o vídeo.
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