sexta-feira, 29 de junho de 2012

Live In New York City!

Outro grande cara que eu admiro chama-se Saul Hudson ou, se preferir, SLASH. Ele simplismente fez parte da maior banda de hard rock de todos os tempos, a Guns N' Roses. E foi um período conturbado, digamos assim. Marcado por muita bebedeira, drogas e tudo o mais que você possa imaginar.

Por ser considerado um dos maiores guitarristas da atualidade, ele já gravou com um sem número de artistas incluindo aí Lenny Kravitz e Michael Jackson. E ele acaba de lançar seu novo disco intitulado Apocalytic Love. O que você vai ver no video abaixo, é um show que ele fez em New York City, acompanhado de Myles Kennedy, uma figura carismática e um grande vocalista. Nas linhas de vocais das músicas do Guns N' Roses executada nos shows, ele não deixa a desejar e em alguns momentos soa melhor que o original. E de quebra, vem acompanhado da banda The Conspirators, onde Todd Kerns (baixo e vocais), Brent Fitz (baterista que também toca com Alice Cooper) e o novato Frank Sidoris, este aqui vale um parágrafo a parte pois, na minha concepção, é o Izzy Stradlin' que o Slash vinha procurando a tempos. O cara é foda!

E logo ali, no link abaixo (Experimente), você tem o link do áudio para guardar como recordação. Curte aí que é hardão dos bons.

Experimente:


Ride The Lighting!

Metallica tocando ao vivo no Orion Festival, onde o álbum Ride The Lighting é tocado na íntegra. Sonzera de primeira, vale a pena conferir. Pra mim um dos melhores do Metallica, e ainda contava com o mestre Cliff Burton.O show é demais, a intro do album é de arrepiar.Confere aí, na íntegra.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Apocalyptic Love

2012 tem sido um ano de grandes realizações para o mundo da música, especialmente o Rock N' Roll. Grandes discos estão sendo lançados por aí e ainda tem muito mais por vir. E um dos lançamentos mais aguardados pelos roqueiros de plantão era Apocalyptic Love do Slash.

Eu nem vou mencionar a importância que ele tem no cenário musical mundial, pois todo mundo já sabe. Seus riffs melódicos, sua atitude, e todo seu carisma e conhecimento estão neste disco, acertado com Myles Kennedy. Confesso e arrisco-me a dizer que ele tem os alcances que o ex-parceiro dos tempos de Guns N' Roses tinha. E digo mais. É MUITO MELHOR!



E sabe o que é o melhor disso tudo? Eu vi ao vivo e irei vê-lo novamente em novembro, pois ele acabou de confirmar que voltará ao Brasil. Slash e sua banda passarão por aqui em Manaus (2/11), Brasilia (4/11), São Paulo (6/11), Curitiba (7/11) e Porto Alegre (9/11). Grande oportunidade de rever ao vivo porém agora com o novo guitarrista, Frank Sidoris. Eu acho que Slash finalmente se descobriu como artista solo, descobriu os companheiros ideiais para seus novos projetos. Abaixo o clip de You're a Lie. E vamos aguardar as vendas dos ingressos!

Long Live Rock N' Roll!



sexta-feira, 8 de junho de 2012

Blunderbuss

Eu faço minhas as palavras de meu amigo Ricardo Seelig, da Collector's Room. 

"Ao dar play em Blunderbuss, estreia solo de Jack White, uma sensação acompanha o ouvinte durante toda a duração do disco: a de estar presenciando a história ser escrita. O vocalista e guitarrista norte-americano gravou um álbum impressionante, cuja audição emociona por mostrar um artista acertando todas e não dando nenhuma bola fora. Das notas do Piano Rhodes que introduzem “Missing Pieces”, a música de abertura, até os últimos momentos da faixa de encerramento, “Take Me With You When You Go”, Jack White nos brinda com um brilhantismo singular. 
As treze faixas de Blunderbuss são fortes, criativas, com arranjos que viram de cabeça para baixo os vários estilos pelos quais transitam - muitas vezes, mais de um ao mesmo tempo. Totalmente escrito, composto e produzido por Jack White, o disco está sendo lançado pela gravadora do músico - a Third Man Records - e é a prova cabal do talento de um artista sem igual.
Blunderbuss tem rock de garagem barulhento nas guitarras estridentes de “Sixteen Saltiness”, que encheriam os Stooges de orgulho. Tem Jack cantando de forma falada como se fosse um rapper em “Missing Pieces” e na espetacular “Freedom at 21”, uma espécie de rap blues, se é que esse termo existe. Tem o lamento doído de “Love Interruption”, dona de uma beleza tocante. A faixa-título parece saída dos momentos mais contemplativos do Led Zeppelin. E assim o disco vai se sucedendo, pegando o ouvinte de calças curtas em cada canção, fazendo nossos queixos caírem cada vez mais até não termos para onde ir e estarmos quase ajoelhados agradecendo aos céus pela oportunidade de presenciar um talento tão iluminado vivendo o seu ápice criativo.
 
A influência sempre presente de Jimmy Page continua, mas agora se estende a aspectos muito além da maneira de tocar guitarra. Jack White emerge como o herdeiro legítimo da capacidade que Page tinha de conduzir como um maestro a sua música pelos mais variados caminhos, sempre alcançando resultados muito superiores aos seus pares. White faz a mesma coisa em 2012. Blunderbuss é um disco incrível, que injeta doses enormes de modernidade no rock e no blues, renovando-os como poucos artistas hoje são capazes, e fazendo tudo isso sem afastá-los de suas raízes.
Blunderbuss transforma Jack White de um ícone do indie e do rock alternativo em um músico muito maior, com uma amplitude gigantesca, capaz de atingir os mais variados públicos. 
Uma espécie de Willy Wonka da música, um gênio apaixonado e totalmente comprometido com a sua arte. Este é Jack White, um cara cuja carreira todo mundo que é apaixonado por música deveria acompanhar de perto."