A
história do Kiss nos anos 80 é simples: depois de uma série de
álbuns que foram equivocados, ignorados, ou ambos, o grupo teve a"
ideia genial "de remover sua maquiagem e partir para algo mais inusitado com cabelo
com permanente e batom. O
que quer dizer, eles desistiram do seu status de líderes e tornou-se
seguidores do rapidamente em expansão cena do glam metal, que foi
inspirado por ... ELES MESMOS!
É engraçado falar sobre isso. O Kiss sempre foi uma banda que perpetuou entre os maiores nomes do Classic Rock. Porém, assim como várias bandas que chegam ao topo, eles sofrem na questão financeira, falta de criatividade e pelos novos estilos que circundam o meio do Rock. Quando falo em questão financeira, quero dizer que os bolsos dos mesmos já não são os mesmos de quando começaram, a diferença são muitos e muitos milhões a mais em suas contas.
Tentando se reinventar, eles removeram as maquiagens para tentar conseguir algo novo. Mas como disse, nem sempre é a questão correta. Entre tantas outras coisas, a troca permanente de músicos na banda acaba influênciando o seu som. No caso do disco Animalize, é nítida uma pegada um pouco mais Hard Rock mesmo, típica dos anos 80. Mark St. John criou alguns riffs bem legais, mas o disco é normalmente esquecido pela grande maioria.
Sem sombra de dúvida, Heaven's On Fire é o ápice do disco. Mas tem coisas legais como Get All You Can Take, numa levada a lá Ratt e Motley Crue, Lonely Hunter, com um riff que lembra Blues e Under The Gun, um clássico. Nesse disco eles lançaram um show em fita vhs (sim, pois em 1984 ainda não exisita DVD, muito menos iPhone e tantas outras tecnologias) chamada Animalize Live Uncesored, nunca lançado em DVD. Quer dizer, aqui no Brasil teve uma revista que circulava por aí a tempos atrás que fazia a transcrição das imagens VHS para DVD, sem melhora alguma, mas serve como registro. Eu mesmo comprei o DVD. Duro é ver o Kiss com roupas de oncinha e tudo o mais, mas é um bom registro deste disco.
Também foi um dos primeiros shows com Bruce Kulick que substituiu Mark St. John que foi diagnosticado com Síndrome de Reiter.
É um disco bem legal, eu acho indispensável em qualquer discografia que se preze.
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
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