É o segundo disco que conta com John Lawton nos vocais, que já havia passado por Lucifer's Friend e também tocando com Roger Glover. Disco clássico dos caras, com direito a um hardão pesado (Free N' Easy), boas baladas (Illusion), tecladeira (Flying High), progressiva (Choices, a melhor do disco) e até um som que remete a bela Dyer Maker do Led Zeppelin e Is There Anybody There do Scorpions (The Dance). A capa conta com uma imagem de uma serpente. Detalhe para os olhos que são do baterista Lee Kerslake, bela montagem.
John Lawton é um bom vocalista. Porém teve a difícil missão de substituir o insubstituível David Byron, a eterna voz do Uriah Heep. Os excessivos problemas com álcool fizeram a banda tomar uma difícil decisão, para o bem da banda. Ou era isso ou nada. E ai, a banda nunca mais foi a mesma.
Uma pena, pois é uma banda muito legal porém pouco lembrada em suas andanças. No começo andou pau a pau com o Deep Purple e seu estilo frenético, com a tecladeira e a vocaleira gritada.
Uma curiosidade. Uriah Heep é o nome de um personagem do romance David Cooperfield de Charles Dickens. No romance, ele é o sócio perverso e fraudulento de Mr. Wickifield (o sogro de David), que acaba descoberto e preso.
Um bom disco que vale a pena ser ouvido com atenção mesmo, excelentes músicas. Nota 8.
Experimente:
perfeito!
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