Mais uma inédita do guitarrista do Pearl Jam, Stone Gossard. Depois de liberar "Moonlander" e "I Need Some Different". Ouça abaixo "Both Live", que fará parte de seu novo álbum, Moonlander.
terça-feira, 30 de abril de 2013
Indústria Musical: 40 anos em gráficos e discos mais vendidos
Olha só que matéria legal feita pelos amigos do TMDQA. Um apanhado geral sobre tudo que aconteceu nos últimos anos da indústria musical, de modo geral. Pensando em como essa indústria se transformou durante esses 40 anos (LP, K7, 8-Track, single em vinil, CD, single em K7, single em CD, DVD, até chegar nos moldes atuais), o Digital Music News elaborou um gif com gráficos das receitas da Recording Industry Association Of America (RIAA) que mostram a supremacia do LP em determinado período, o do K7 em outro, o surgimento do CD e se quase esmagamento de vendas em relação aos outros formatos e atual situação de mercado com dezenas de opções de se consumir música, com o download de álbuns e singles dominando.
Em 2011, o mesmo site já havia feito um gif com as mudanças de 1980 a 2010. Mas e qual é então o motivo da capa de Thriller, do Michael Jackson, no começo desta publicação? Simples. O disco vendeu entre 51 e 65 milhões de cópias em todo o mundo e é o mais vendido de todos os tempos.
E é aí que os brothers do TMDQA entram. Além dos gráficos, eles adicionaram em suas páginas o disco mais vendido daquele ano. Assim como os dados das porcentagens dos formatos mais vendidos, que são dos EUA, bem como os álbuns, com informações da Billboard e do Nielsen SoundScan.
E tá bem legal mesmo, tem Elton John (duas vezes), Fleetwood Mac, Bee Gees, Asia, o próprio rei do pop, (duas vezes também), Bon Jovi, Spice Girls, Linkin Park, Eminem (duas vezes) e algumas trilhas sonoras.
Então, clique neste link aqui da TMDQA, que ficou muito boa a matéria. Aproveite.
Assista "Where You Stand", a nova do Travis
Como prometido, o Travis lançou hoje seu novo single, "Where You Stand" acompanhado de um belo clipe, bem intimista. Sonzeira caprichada. O disco, que leva o nome da música, está previsto para sair dia 19 de agosto. Você também já pode adquirir a música no iTunes.
Com vocês, Travis, "Where You Stand"
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Veja "Methademic", mais uma inédita do Black Sabbath
Mais uma faixa inédita do Black Sabbath pode ser ouvida abaixo. Trata-se de "Methademic", que foi gravada por um fã que assistiu a apresentação da banda em Melbourne - Austrália, na Rod Laver Arena.
Travis: Disco novo para agosto.
Os escoceses do Travis anunciaram na última quinta-feira (25) em sua página oficial do Facebook o lançamento de seu novo álbum, que irá se chamar "Where You Stand" e que deve chegar às lojas ainda em agosto deste ano. Além disso, o grupo irá divulgar seu novo "single", de mesmo nome, amanhã, dia 30 de abril.
"Where You Stand" é o sétimo álbum de estúdio da banda e, enquanto ele não chega, você curte o maior sucesso da banda logo abaixo, "Sing". Rock do bom.
Assista "Broken", novo clipe do Depeche Mode
Para comemorar a ótima receptividade que o Depeche Mode vem alcançando com "Delta Machine" e também a incrível marca de 6 milhões de fãs no Facebook, o Depeche Mode presenteou os fãs com mais um videoclipe, dessa vez da música "Broken". Veja abaixo o trio tocando no estúdio e todo em preto e branco.
Laranja Mecânica
Que este filme é um clássico, disso ninguém duvida. Em comemoração aos 40 anos do lançamento do filme, em 2011 ele ganhou uma restauração em digital 4K e teve sua primeira exibição pública no Festival de Cannes, naquele ano. De lá pra cá, circulou por festivais e ganhou uma edição em Blu-Ray.
Neste final de semana, fomos procurar um filme para assistirmos. De repente, me deparo com o Blu-Ray de Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, título original). Nem pensamos duas vezes e levamos para casa para assistir. Eu já havia visto o filme a muitos anos atrás, mas a experiência que eu tive esse final de semana foi muito reveladora. Depois de ler um sem número de críticas sobre o filme, minha visão sobre este clássico mudou. Entendi vários aspectos do filme que gerou uma discussão muito positiva.
E, pesquisando um pouco mais, principalmente em sites de cinema, me deparei com algumas curiosidades sobre o filme, que eu havia notado somente agora, depois de tanto tempo. Aí você deve estar se perguntando o porque. Assim como a música, às vezes leva tempo para você se acostumar e até entender a mensagem que nos é transmitida. E, muitas vezes, só a experiência e o conhecimento, é que irão levar a total compreensão daquilo.
Então, com informações do site Omelete, o mais completo em se tratando de cinema, resolvi postar 10 curiosidades sobre o longa, já que estou no clima "leite-com". Segue abaixo:
1 - Desesperado por dinheiro, Anthony Burgess vendeu os direitos de adaptação ao cinema de Laranja Mecânica para Mick Jagger, por módicos US$ 500,00. O músico planejava fazer o filme tendo os Rolling Stones como os droogs, mas acabou revendendo os direitos por uma quantia muito maior.
2 - O Korova Milk Bar foi o único set construído especialmente para o filme. Foi batizado pela palavra russa para vaca e suas esculturas foram baseadas no trabalho do escultor Allen Jones (em uma das pinturas na parede apareceria novamente em O Iluminado, 1980). Stanley Kubrick fez com que os dispensers de leite fossem esvaziados, lavados e reabastecidos a cada hora, pois o leite coalhava sob as luzes do estúdio.
3 - Alex cantar "Singin In The Rain" enquanto ataca o escritor e sua esposa não estava no roteiro. Kubrick passou quatro dias experimentando com a cena, pois a julgava muito convencional. Eventualmente, pediu a Malcolm McDowell se ele poderia dançar. Eles fizeram a cena novamente, desta vez com McDowell cantando e dançando a única música que ele conseguiria lembrar na hora. Kubrick ficou tão impressionado que logo comprou os direitos do tema de Cantando Na Chuva por US$ 10 mil. Quando McDowell encontrou Gene Kelly em uma festa anos depois, o ator veterano se retirou indignado, Kelly teria ficado profundamente decepcionado com a forma como sua versão de "Singing In The Rain" foi usada em Laranja Mecânica.
4 - Kubrick pediu ao Pink Floyd para usar "Atom Heart Mother", faixa que abre o álbum homônimo da banda na trilha sonora. Porém, como o diretor queria uso ilimitado da composição, a banda reiterou a proposta. Quando Alex visita a loja de discos, é possível ver nas prateleiras a trilha de 2001 - Uma Odisseia No Espaço e Atom Heart Mother. Outros discos visíveis na loja são "Lorca" de Tim Buckley, "As Your Mind Files" do Rare Bird, "Deja Vu" de Crosby, Stills, Nash & Young, "The Transfiguration Of Blind Joe Death" de John Fahey, "Magical Mistery Tour" dos Beatles, "After The Gold Rush" de Neil Young, "The Chicago Transit Authority" do Chicago e "In The Summertime" de Mungo Jerry.
5 - Apesar de interpretar um adolescente de 15 anos (17 na última parte), Malcolm McDowell tinha 27 anos na época das filmagens. A língua falada por Alex e seu droogs é o Nadsat, ma mistura de inglês, russo e gírias londrinas.
6 - O médico que acompanha Alex enquanto ele é forçado a assistir filmes violentos, é um médico de verdade, presente para assegurar que os olhos de McDowell não secassem. Seus olhos foram anestesiados para que as cenas de tortura fossem filmadas sem tanto desconforto. Ainda assim, suas córneas foram arranhadas pelos grampos de metal.
7 - A acelerada cena de sexo foi filmada em um único take de 28 minutos. Já a cena final do filme foi concluída depois de 74 tentativas.
8 - Na cena em que Alex fala com o padre sobre a terapia Ludovico, é possível ver os prisioneiros marchando em círculo no pátio. A cena recria uma pintura de Vincent Van Gogh, Prisioneiros Exercitando (1890).
9 - Enquanto gravava a narração em off do filme, em um simples gravador operado pelo prórpio Kubrick, Malcolm McDowell precisava de paradas de descanso. Para satisfazer o ator, e possivelmente para tentar conseguir uma narração melhor, Kubrick e McDowell jogavam tênis de mesa. O ator depois descobriria que as horas passadas entre as partidas, das quais Kubrick nunca saiu como vencedor, foram descontadas do seu salário.
10 - O primeiro corte do filme tinha quatro horas de duração. Mais tarde, Kubrick mandou seu assistente destruir todo o material descartado.
Claro que ainda existem muitas outras curiosidades, apenas listamos 10 aqui. Fica a dica para você assistir, prestar atenção e pesquisar mais. Assim como ouvir e procurar a relação dos discos na trilha. Fica a dica
sábado, 27 de abril de 2013
Lynyrd Skynyrd em tema de abertura de "Trato Feito"
Conhece esses quatros senhores da foto acima? Chumlee, Rick, o Avô (ou velho) e Corey, são os responsáveis por um dos programas mais legais que passa na TV Fechada, o "Pawn Stars", ou "Trato Feito", como é conhecido por aqui.
A Gold & Silver é o maior e mais importante ponto de penhores de Las Vegas e já está indo para sua quarta temporada. Em 2011 foi o programa de TV mais assistido e toda a história do canal History Channel e foi o segundo programa mais assistido dos EUA.
O programa não é apenas sobre barganhas, muito menos sobre a compra de objetos comuns. A grande quantidade de elementos históricos que passa diariamente por ali é cuidadosamente analisada e avaliada de forma surpreendente.
E, todo esse sucesso rendeu uma nova trilha de abertura. Acontece que, nessa nova temporada, a música tema do programa passa a ter a responsabilidade de Lynyrd Skynyrd, que resolveu, depois de muitos anos e sucessos como "Free Bird" e "Sweet Home Alabama", render-se ao brilho da "televisão realidade".
"Winning Isn't Everything" (Ganhar não é tudo) é a faixa de abertura de Trato Feito, que irá ao ar com a nova temporada no dia 30 de maio, por acaso aniversário deste editor que voz escreve. Como diz a letra do Lynyrd Skynyrd, "Winning Isn't Everything/It's The Only Thing (Ganhar não é tudo/É só o que existe)"
Então clique neste link aqui e veja como ficou a nova música da banda (editada em 30 segundos, óbvio) e que vai estar disponível no iTunes a partir do dia 30 de abril. Ficou legal hein?
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Vanguart finaliza gravação de novo disco
Olha que notícia bacana. A Vanguart acaba de anunciar que seu novo álbum está bem próximo de ser lançado. Nesta sexta-feira (26) a banda anunciou em sua página oficial no Facebook que as gravações do trabalho foram finalizada, partindo agora para a mixagem do disco.
O disco, que deve chegar às lojas em julho, teve como produção Rafael Ramos da Deckdisc e a própria banda, e ainda contou com a violinista Fernanda Kostchak, agora como membro fixo da banda.
Helio Flanders, vocalista da banda, declarou que este trabalho "soará mais pop, já que as doze canções inéditas refletem o momento profissional e pessoal dos integrantes, que é mais leve e feliz".
Veja abaixo os vídeos disponibilizados pela banda em seu site oficial. Enquanto eu fazia este post, estava ouvindo uma grande influência da banda, Neil Young e o disco Harvest Moon.
Sexta-feira
Sexta-feira chegou. Aquela alegria toma conta de (aparentemente) todo mundo. Dia de fazer aquele happy hour com os amigos, jogar conversa fora, esquecer dos problemas, pois o final de semana chegou.
É mais um dia qualquer, mas um dia que nos deixa alegres, eufóricos, extasiados. Vamos celebrar, sexta-feira chegou. E para celebrar o dia mais legal da semana, que tal começar com uma musiquinha que vai te deixar pra cima?
Vocês devem ter percebido que nos últimos dias falei mais sobre artistas brasileiros, sejam eles famosos ou independentes. Assim é o blog, como uma sexta-feira. Descompromissado com gêneros, aberto a novidades, se for música boa, por que não comentar aqui?
Então para comemorar a sexta-feira "Em Ritmo De Aventura", parafraseando o álbum homônimo de Roberto Carlos, lançado em 1967, que tal ouvirmos uma música deste disco e, por que não, curtir também um ícone do samba popular, um cara que eu admiro muito, Martinho da Vila?
A primeira música é "Eu Sou Terrível", lançada na trilha sonora que também é o nome do filme estrelado pelo Rei. A segunda, foi lançada em 1969, no primeiro álbum de Martinho da Vila e tem o nome de "Quem É Do Mar Não Enjoa". Curte aí que é coisa fina.
Fatos Históricos
Dia 26 de abril de 1986. O mundo se depara com uma notícia que deixou abalado todos. Na Ucrânia, a Usina Nuclear Vladimir Ilych Lenin, mais conhecida como Chernobyl sofre um acidente. Foi considerado o pior acidente nuclear da história, que produziu uma nuvem de radioatividade que atingiu a então União Soviética, Europa Ocidental, Escandinávia e o Reino unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Este acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto.
Isso aconteceu há 27 anos atrás. Com certeza, a maioria dos leitores lembra desse episódio. Mas você lembra quais eram os sons que faziam a cabeça da galera, quais discos foram lançados naquele ano?
Pensando nisso, resolvi lista 27 discos que foram lançados em 1986, há 27 anos atrás. Claro que muita coisa vai ficar de fora, o que abre o precedente para você pesquisar e saber mais sobre este ano.
Então, veja abaixo os discos, com links para algumas músicas.
01. The Smiths - The Queen Is Dead
02. Metallica - Master Of Puppets
03. Slayer - Reign In Blood
04. Bon Jovi - Slippery When Wet
05. A-Ha - Scoundrel Days
06. Megadeth - Peace Sells... But Who's Buying?
07. Genesis - Invisible Touch
08. Somewhere In Time - Iron Maiden
09. Queen - A Kind Of Magic
10. Voivod - Killing Technology
11. Van Halen - 5150
12. Nick Cave & The Bad Seeds - Your Funeral... My Trial
13. Boston - Third Stage
14. Europe - The Final Countdown
15. Motorhead - Orgasmatron
16. Nick Drake - Time To Reply
17. Queenryche - Rage Of Order
18. AC/DC - Who Made Who
19. David Lee Roth - Eat 'Em Smile
20. Candlemass - Epicus Doomicus Metallicus
21. Sting - Bring On The Night
22. Duran Duran - Notorious
23. Titãs - Cabeça Dinossauro
24. Paul McCartney - Press To Play
25. Ramones - Animal Boy
26. Legião Urbana - Dois
27. Accept - Russian Rolette
Ed Motta - Novo disco "AOR", o primeiro de inéditas em quatro anos
Ed Motta é um dos artistas mais completos do Brasil. Como bom apreciador de discos de vinil e profundo conhecedor de música (e quando eu digo profundo é profundo mesmo, o cara tem mais de 30 mil discos de vinil), ele está divulgando aos poucos sua mais nova obsessão, "AOR".
Depois de dedicar-se ao Jazz, ao Rock em Inglês e ao Pop influenciado pela Soul Music, ele decidiu dar novos ares em sua carreira. "AOR" ou Album-Oriented Rock é aquele gênero que ficou muito conhecido no final dos anos 70 e começo dos anos 80, que tem em Journey, Foreigner, Toto, Kansas, Billy Squier, Chicago, Triumph, Styx, Heart, Genesis, Asia, REO Speedwagon, Queen, Boston, Rush, Cheap Trick e até Steely Dan e Doobie Brothers. E mais um sem número. O gênero se calca em refrões melódicos, um pouco de suíngue, arranjos meticulosos e bem-feitos, e gravação caprichada.
O disco traz letras escritas por Rita Lee, Adriana Calcanhotto e pelo argentino Dante Spinetta. Entre os músicos que tocaram com Motta estão os grandes guitarristas David T. Walker e Jean Paul Maunick, do grupo de Acid Jazz Incognito. Através de sua página oficial no Facebook, o cantor declarou: "Gravei um disco em português/inglês, as músicas em português tem letras de Adriana Calcanhotto, Rita Lee e outros feras. No inglês são letras de Rob Gallagher e Earl Zinger, não são versões, são outras letras, outros temas, para as mesmas músicas... Esse é meu melhor disco, junto com Dwitza e Aystelum, mas é um disco com influência pop, com letras etc.". Lançado dia 23, se você preferir, pode adquirir pelo iTunes.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Ramones: 10 bandas que foram influenciadas pelo grupo
Que o Ramones é um dos grupos mais importantes para o Punk Rock, disso ninguém duvida. No último dia 23 de abril, fez 37 anos desde que, naquela segunda-feira, chegava às lojas Ramones, o primeiro disco da banda. Estávamos em meados da década de 70 e o mundo da música tinha perdido a maior banda de todos os tempos, os Beatles, e patinava entre experiências sonoras, sem que surgisse um movimento forte o bastante para arrasar quarteirões. Isso aconteceu somente com o punk, que eclodiu em Nova York e na Inglaterra - com suas semelhanças e diferenças, obviamente -, com um mesmo discurso rebelde e inconformado.
Nesta festa anárquica, embebida de cerveja quentes e suor, vieram os Ramones. Eles não tinham a excelência técnica de Velvet Underground ou Television, contemporâneos deles dos tempos de CBGB OMFUG. Os Ramones eram sujos, tocavam seus instrumentos porcamente, Joey era desafinado... Os Ramones eram demais! Não é por acaso que a fila de influenciados vai de metaleiros peso-pesados, como Metallica e Motörhead, a ídolos do indie rock, como o The Strokes. Veja abaixo um especial feito pela revista Rolling Stone. com 10 bandas que foram influenciadas pelos Ramones. Divirta-se!
Metallica
As influências dos Ramones no Metallica são singelas, mas estão ali, principalmente com o guitarrista Kirk Hammet. Ele sempre se inspirou na velocidade feroz com que Johnny Ramone tocava. Eventualmente, quando as bandas fizeram uma turnê juntas em 1996, Kirk e Johnny tornaram-se "best friends".
Motörhead
Lemmy Kilmister, voz e líder do Motörhead, foi um amigo dos Ramones. Ele dividia com eles o amor pelas músicas velozes, diretas e impactantes. Lemmy mixou "Go Home Ann", gravada pela banda de Nova York em 1985, e ainda fez uma homenagem musical chamada "R.A.M.O.N.E.S.".
Black Flag
O Black Flag, quando surgiu, em 1976, era colocado com um herdeiro do punk que vinha da Inglaterra, mas Greg Ginn, guitarrista e compositor da banda californiana, afirmou que a influência vinha diretamente de Nova York, com os Ramones. A música abaixo, "TV Party", mostra a juventude entediada, um tema cantado por Joey um sem número de vezes.
Ratos de Porão
A sonoridade do Ratos de Porão não está ligada pelo cordão umbilical com os Ramones. O som, para chegar no harcore e trash cantado por João Gordo, precisou ser processado e passar por outras cenas até aterrissar no Brasil. Ainda assim, a banda nova-iorquina está entre as referências. No disco Anarkophobia, de 1991, o Ratos regravou "Commando", dos Ramones.
The Clash
O The Clash veio pouquíssimo depois dos Ramones, em 1976, por isso a influência veio mais pela atitude de Joey e companhia do que pelo lado musical. Naquele ano, os Ramones estrearam no Reino Unido, com um show no londrino Roundhouse. Foi lá um encontro entre Johnny Ramone e Paul Simonon, baixista do Clash, . Johnny ensinou a Paul que técnica não é tudo para uma banda: "Espere para nos ver tocar - nós fedemos, nós somos nojentos, nós não conseguimos tocar. Nós só vamos ali e tocamos".
Raimundos
O nome da banda já diz tudo: Raimundos. Uma versão abrasileirada dos Ramones, grande influência para a banda de Brasília, que uniu o punk de três acordes com ritmos brasileiros de origem nordestina.
Bad Brains
Banda de punk e hardcore de Washington, o Bad Brains inspirou-se no título de uma canção dos Ramones. Homenagem feita logo no nome do grupo, eles se viram livres para ousar nas sonoridades, buscando referências além das pancadarias das guitarras e chegando à malemolência do reggae de Bob Marley. Em "I Against I", o refrão bebe diretamente da fonte dos Ramones.
Dead Kennedys
Eric Reed Boucher, ou Jello Biafra, voz do começo do Dead Kennedys, foi fundamental para a cena californiana de hardcore, um ramo do punk nascido em Nova York. E, como DK, ele inaugurou a ideia de unir críticas políticas nos versos das músicas. A banda colocava o dedo na ferida, mas com humor e ironia que Biafra dizia ter aprendido com Joey Ramone, como em "Kill The Poor".
Green Day
Mais bem-sucedida banda punk do mundo. O Green Day levou o sonho de sucesso com três acordes para canções complexas e ópera-rock, como no disco American Idiot. Mas o negócio dos caras ainda são os Ramones. O baterista Tré Cool batizou a filha de Ramona, enquanto Billie Joe Armstrong, vocalista, decidiu colocar no filho o mesmo nome do vocalista dos Ramones, Joey.
The Strokes
Jaquetas de couro, calças jeans apertadas, cabelos longos e meio bagunçados. Os Strokes ressucitaram o espírito punk em pleno anos 2000, com o EP The Modern Age, de 2001. Gravação ruim, voz abafada, baixo e bateria monótonos e robóticos. Eles ainda trouxeram a revolução para uma nova geração de jovens: a anarquia musical. Com os Strokes, veio o Napster (ou o inverso) e a pirataria conseguiu derrubar a indústria fonográfica como conhecíamos. Se isso não é punk, se isso não é Ramones, o que mais seria?
TROOPER: CERVEJA DO IRON MAIDEN SERÁ VENDIDA NO BRASIL
Via Iron Maiden 666
Se tem uma coisa que aprendi, foi a degustar um bom vinho e uma boa cerveja artesanal. Diferente das tradicionais, você aprende que pode harmonizar com o prato que você escolheu comer e/ou fazer, apreciando o sabor e bebendo menos. Isso te dá uma qualidade de vida melhor, mais disposição e menos barriga (hehehe)...
Porém, assim como muita gente, ando ansioso para testar e saborerar uma "Trooper" bem gelada. Ainda não ligou os fatos? Trooper, Iron Maiden, Cerveja. E agora? A On Trade, importadora da Robinsons no Brasil, confirmou que a cerveja oficial do Iron Maiden (a Trooper), será comercializada em nosso país. A previsão é que a cerveja demore um pouco para chegar ao mercado brasileiro, com lançamento por aqui apenas no mês de agosto, nas versões em garrafa e na pressão.
A cerveja do Iron Maiden será lançada no Reino Unido no dia 09 de maio e vem batendo recordes de vendas antes mesmo de seu lançamento, com encomendas de mais de 100 países.
Como bom apreciador estou na expectativa. E, pensando que o Iron vem ao Brasil em setembro, não seria interessante os organizadores dos eventos (fora o Rock In Rio) pensar em comercializar a cerveja do Iron na breve tour que eles farão aqui em nosso país? É uma boa pedida hein, marketing certeiro. Desde que (é claro), a cerveja não custe R$ 50,00, certo? Fica a dica!
Aumenta apresenta, Betagrooveband
Reza a lenda que, num belo dia, um velho guitarrista de blues mandou um recado a um colega bem mais jovem e que se dedicava com afinco a tocar a maior quantidade possível de notas na maior velocidade que conseguisse: "Diga pra esse moço que essa nota que ele está procurando eu já achei há décadas."
Fato ou lenda, essa história serve para ilustrar/definir com rara felicidade o trabalho musical de Tony Babalu, um dos primeiros guitarristas brasileiros a entender e produzir rock de verdade por aqui. Desde os anos 70 na ativa, Babalu tem um currículo que pode ser considerado um verdadeiro "quem é quem" do rock nacional. Entre seus principais trabalhos está uma longa e prolífica parceria com Oswaldo Vecchione, fundador, coração e alma do Made In Brazil, banda que se encaminha para completar inacreditáveis 45 anos de existência ininterrupta.
Inquieto como convém aos músicos e criativo como é inevitável aos grandes artistas, Babalu agora se lança de cabeça e sem rede de proteção a uma nova aventura: Betagrooveband. Assim mesmo, tudo escrito junto, como que a representar em termos gráficos a urgência desse novo projeto, um power trio dedicado a fazer rock instrumental. Dois jovens abraçaram a ideia junto com o guitarrista. No baixo, PV Ribeiro é técnico e competente em sua função de harmonizar e encorpar as frases que ao mesmo tempo acompanham e duelam com a guitarra. Marina Abramowicz é a bela que vira fera atrás do kit simples mas de raro timbre.
Como convém aos grandes bateristas, ela se encarrega do motor que empurra a banda. E à frente de tudo está Babalu, colocando seu feeling e sua elegância inesgotáveis em temas em que suas influências se misturam de forma totalmente própria: muito soul, algo de funk, uma pitada de jazz e rock sem economia brotam da Fender Stratocaster sempre timbrada com esmero e com clareza, permitindo que o ouvinte não só compreenda cada nota emitida mas, principalmente, viaje junto com o Babalu – sim, ele é daqueles músicos que se entregam em cena, algo raro nesses dias de música pré-fabricada e feita para ser consumida de pé com a barriga encostada no balcão.
Você não vai ver a Betagrooveband no programa de maior audiência da televisão, nem na trilha da novela, muito menos na parada de sucesso. Isso importa? Nesse contexto, é claro que não. E, melhor que tudo, sempre que você se deparar com Babalu, PV e Marina em cima de um palco vai ver os três dando o sangue, como se houvesse um estádio lotado diante deles. Fala sério: o que mais se pode exigir de uma banda de rock?
Release escrito por Antonio Carlos Monteiro, jornalista e crítico musical da revista Roadie Crew, e enviado pela assessoria da banda através de Karen Holtz.
Quem não gosta de Rock, bom sujeito não é. Curta abaixo que o som é bem bom mesmo, coisa fina.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Jack White
Jack White é o cara. Visionário e sempre com uma carta na manga, já com um ar "supercult", este ano ele virou embaixador do Record Store Day, que acontece todos os anos eno EUA.
Até aí, nada de anormal. Mas o cara inovou esse ano. Ele disponibilizou em Nashville, no estado do Tenesse (EUA) uma cabine de gravação dos anos 40 totalmente restaurada. Ela permite que pessoas como eu, você e quem quiser, possa gravar uma música, qualquer música, de até 2 minutos de duração.
E essa gravação, segundos depois, já sai registrada em um vinil de 6" para guardar de recordação, enviar para um amigo, mulher, namorada, alguém especial.
Tudo isso disponibilizado em sua gravadora, a Third Man Records. Legal né? A ideia é tão interessante, que despertou interesse de artistas renomados, que andaram por lá dando uma palhinha. Até Neil Young resolveu pintar por lá e brincar com o negócio.
E Mr. Jack White liberou um vídeo mostrando a funcionalidade da cabine retro, estrelado pelo bamba Brendan Benson (com show marcado no Cine Joia, 22 de maio). O próprio White brincou com o “projeto” e publicou seu “vinil”, uma cover de “Coal Miner’s Daughter”, faixa lançada no início dos anos 80 pela cantora Loretta Lynn, que acompanha o músico na foto de abertura deste post.
Veja o abaixo o vídeo e também o streaming da gravação de Jack White.
Com informações de Popload
Stone Gossard - Moonlander
Você já leu aqui que Stone Gossard vai lançar um disco solo, certo? Agora, ele disponibilizou mais um streaming de outra música, a Moonlander. Ouça abaixo e comprove.
The Winery Dogs
O que esperar de quando Ritchie Kotzen, Billy Sheehan e o incansável Mike Portnoy resolvem se juntar para fazer um som? O resultado é The Winery Dogs, o novo projeto dos três. E o primeiro clipe do trio, "Elevate", acaba de cair na rede. Hard Rock de primeira linha e uma semelhança gritante nas linhas vocais de Kotzen com Chriss Cornell. Ah, quase ia me esquecendo, dia 15 agora, a banda lança seu disco de estréia. Não perca.
Confira abaixo que é bem bom!
Léo Jaime, 53 anos
Quem estava soprando velinhas ontem era Léo Jaime, um artista "multimidiádito" brasileiro. Já fez de tudo um pouco, mas ainda gosto mais da fase músico do mesmo. Parabéns Léo, grande abraço.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Wings Over America
Olha que notícia legal. O Wings, banda capitaneada por Paul McCartney vai relançar no próximo dia 28 de maio o disco "Wings Over America". Este disco foi lançado originalmente em 1976 e era um disco triplo, que captou toda a grandiosidade da mega turnê que o Wings fez. É considerado até hoje um dos melhores discos ao vivos lançados em toda a história do rock e transformou a banda em um dos mais importantes nomes do rock dos anos 70 ao lado dos também britânicos Pink Floyd e Led Zeppelin.
O relançamento irá contar com:
- O álbum de 28 faixas originais em dois discos, remasterizados no Abbey Road Studios;
- Oito faixas bônus inéditas, gravadas ao vivo no Cow Palace, em San Francisco;
- Um DVD Bonus de 75 minutos com o especial de TV Wings Over The World;
Tudo isso dentro de uma capa dura, luxuosa e numerada, que também irá conter:
- Um pagebook de 112 páginas, escrito por David Fricke, com novas entrevistas e um extenso diário fotográfico de 60 páginas exclusiveo de Linda McCartney, sobre a vida na estrada;
- Um tour book de 136 páginas com memorabilia, itinerários, programas da turnê, e um lyric plus;
- Livro de 80 páginas de desenhos do artista Humphrey Ocean;
- Versões em áudio de 24 bits, 96 kHz de alta resolução de todas as 36 músicas do álbum remasterizado e faixas de áudio de bônus, acessado através de um código de download inserido em um cartão dentro do pacote de edição de luxo.
Não perca tempo e vá correndo atrás do seu que este é clássico!
Qualquer semelhança...
Olhe bem para a foto acima. Olhou? Trata-se de uma banda de New Wave do começo dos anos 80, a Indochine. Em 1982, a banda lançou o disco L'Aventurier, que chegou a vender mais de 250.000 cópias. Este álbum foi bem recebido pela imprensa e pelo público New Wave emergente no começo desta década. A primeira música, leva o nome do disco e você curte abaixo:
Agora, vamos atravessar o oceano atlântico e aterrizar no Brasil. Em 1984, um compacto de uma banda chamada Ultraje a Rigor começava a criar um burburinho entre os ávidos por BRock. Trata-se de "Eu Me Amo/Rebelde Sem Causa".
Com esse EP, logo no início de sua carreira, o Ultraje já foi acusado de plágio. Quer saber o porque? Ouça abaixo "Eu Me Amo".
Notou a semelhança? E tem mais: a Blitz também acusou a Ultraje de plágio, por ter roubado o refrão de uma música composta pela banda chamada "Egotrip", que era "Eu te amo, Eu me adoro, Eu não consigo viver sem mim". As acusações não deram em nada, pois segundo consta, Roger não conhecia nenhuma das músicas e "Egotrip" teria sido lançada depois do EP da Ultraje.
Qualquer semelhança...
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