Ed Motta é um dos artistas mais completos do Brasil. Como bom apreciador de discos de vinil e profundo conhecedor de música (e quando eu digo profundo é profundo mesmo, o cara tem mais de 30 mil discos de vinil), ele está divulgando aos poucos sua mais nova obsessão, "AOR".
Depois de dedicar-se ao Jazz, ao Rock em Inglês e ao Pop influenciado pela Soul Music, ele decidiu dar novos ares em sua carreira. "AOR" ou Album-Oriented Rock é aquele gênero que ficou muito conhecido no final dos anos 70 e começo dos anos 80, que tem em Journey, Foreigner, Toto, Kansas, Billy Squier, Chicago, Triumph, Styx, Heart, Genesis, Asia, REO Speedwagon, Queen, Boston, Rush, Cheap Trick e até Steely Dan e Doobie Brothers. E mais um sem número. O gênero se calca em refrões melódicos, um pouco de suíngue, arranjos meticulosos e bem-feitos, e gravação caprichada.
O disco traz letras escritas por Rita Lee, Adriana Calcanhotto e pelo argentino Dante Spinetta. Entre os músicos que tocaram com Motta estão os grandes guitarristas David T. Walker e Jean Paul Maunick, do grupo de Acid Jazz Incognito. Através de sua página oficial no Facebook, o cantor declarou: "Gravei um disco em português/inglês, as músicas em português tem letras de Adriana Calcanhotto, Rita Lee e outros feras. No inglês são letras de Rob Gallagher e Earl Zinger, não são versões, são outras letras, outros temas, para as mesmas músicas... Esse é meu melhor disco, junto com Dwitza e Aystelum, mas é um disco com influência pop, com letras etc.". Lançado dia 23, se você preferir, pode adquirir pelo iTunes.
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