quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Especial Quentin Tarantino (pt.2)


Semana passada você viu a primeira parte de um especial sobre o Quentin Tarantino que foi muito legal. Agora, a gente vai continuar, se liga aí

Kill Bill Vol. 2


Uma coisa bacana de Kill Bill é que não existe spoiler. Você sabe bem o que vai acontecer: ela vai matar o Bill. O que é importante no filme é como Beatrix Kiddo chegará ao seu objetivo. Quanto mais ela se aproxima de seu objeto de vingança, mais parece que o filme tenta te oprimir. As lutas são mais próximas, mais cruéis e tudo parece muito mais pesado do que no primeiro filme.

A trilha deste filme foi escolhida por Robert Rodriguez, parceiro de longa data do Tarantino, para retribuir o amigo que dirigiu uma sequência no seu Sin City. As escolhas de Rodriguez criam um clima mais árido, mais sombrio. Tanto pelas músicas do próprio, quanto músicas do Johnny Cash e do Enio Morricone. Mas a música mais marcante á a final, "Goodnight Moon", do Shivaree, que surge quase como um alívio, de trabalho cumprido.


À Prova De Morte


À Prova de Morte deve ser pensado de dois modos: como foi planejado inicialmente, como parte do projeto "Grindhouse", junto do Robert Rodriguez e como um filme sozinho, como foi lançado pelo mundo.

"Grindhouse" era um projeto para emular sessões de filmes B dos anos 70, com sangue, monstros e mulheres do modo mais apelativo possível. O filme do Tarantino, ao ser visto com o do Rodriguez fica menos sério e mais cômico, pela experiência mesmo. Mas À Prova de Morte, sozinho, é um filme com cenas de altíssima tensão, para contar a história de um dublê psicopata que usa seu carro como arma na perseguição de um grupo de mulheres.

A trilha é completamente aleatória, talvez para alimentar a lenda que Tarantino teria um Jukebox com vários discos raros e que seria de lá que todas as músicas saíam. O destaque da trilha é "Down To Mexico", do The Coasters, que embala uma bela lap dance.


Bastardos Inglórios


Um dos melhores filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, Bastardos Inglórios desvirtua toda a história para falar sobre uma tropa de elite formada por judeus com um único objetivo: matar nazistas. E de um modo cruel. Mas nada nesse filme supera a atuação espetacular de Christoph Waltz como o coronel nazista Hans Landa. Ele rouba a cena toda vez que aparece no filme. Nem preciso falar que ele está nas melhores cenas.

A trilha sonora é bem clássica, mais próxima ao tema do filme, e uma das poucas que fogem disso é "Cat People", do David Bowie, na cena abaixo.


Django Livre


Uma jornada de vingança, confere. Com violência estilizada, confere. E um roteiro esperto - apesar de não estar tão genial dessa vez -, também confere. Parece que pegaram todos os clichês do Tarantino e colocaram em um filme só. E isso não é ruim. Django Livre é um filme divertidíssimo, que dá uma mexida forte e reanima o Western. Sally Menke, montadora de todos os filmes do Tarantino que faleceu em 2010, faz uma falta visível ao não sentirmos aquele ritmo que estamos acostumados. Destaque - novamente - para Christoph Waltz, que rouba a cena.

A trilha reúne soul, funk e hip hop com temas clássicos do western spaghetti e é uma das mais legais já feitas pelo Tarantino. Destaque para o mash-up de Tupac com James Brown.


E você, quais os filmes preferidos do Quentin Tarantino?

Led Zeppelin - The Lemon Song (1969)


"The Lemon Song", do Led Zeppelin, foi lançada no disco Led Zeppelin II em 22 de outubro de 1969. Ela é atada por insinuações sexuais, e é apresentada como uma das canções de Blues mais influentes do Led Zeppelin. Foi gravada ao vivo em estúdio, e sem dispositivos eletrônicos. A canção foi creditada como uma composição dos quatro membros da banda. Entretanto, em dezembro de 1972, a ARC Music, dona dos direitos autorias das canções de Howlin' Wolf processou a banda por violação de direitos autorais.


Chester Arthur Burnett (1910/1976), mais conhecido como Howlin' Wolf, cantor, compositor e guitarrista de blues. Um dos mais significativos cantores de blues de Chicago. Juntamente com Sonny Boy Williamsom II e Muddy Watters, são citados como os maiores músicos de blues do mundo. O Led Zeppelin tocou "Killing Floor" ao vivo em 1968, sendo que em algumas apresentações iniciais, Robert Plant anunciou a canção como "Killing Floor" e as primeiras prensagens do disco na Inglaterra ainda tinham esse nome. Após a ação legal impetrada pela editora de Howlin' Wolf, seu nome foi acrescentado aos créditos. A "versão" do Led Zeppelin tem um ritmo mais lento e com palavras diferentes na letra, que é de fato de uma outra música, "Squeeze My Lemon", de Robert Johnson, que este também teria sido roubado da música "She Squeeze My Lemon" de Art McKay. Em algumas edições do álbum do Led Zeppelin a música aparece como "Killing Floor".

Veja abaixo as semalhanças.




Disco do Vespas Mandarinas terá a colaboração de Arnaldo Antunes


O Vespas Mandarinas, banda já bastante conhecida no circuito independente nacional, lança no fim de março o primeiro disco da carreira - ainda sem nome definido -, pelo selo Vigilante. E, buscando referências no fino do rock nacional dos anos 80 para encaixar versos nas tradicionais guitarras pesadas do grupo, o quarteto liderado por Chuck Hipolitho (ex-Forgotten Boys) terá o auxílio de Arnaldo Antunes e Bernardo Vilhena nas letras do álbum.

Antunes, compositor de grife desde os anos 80, com os Titãs, passando por carreira solo e com os Tribalistas, é o coautor de "A Prova". Já "Santa Sampa" terá a participação de Vilhena, poeta e compositor com faro de hits oitentistas, como "Menina Veneno". Fabio Cascadura e Adalberto Rabelo Filho, costumeiros colaboradores do grupo, também estarão presentes no disco.

Formado ainda por Thadeu Meneghini (guitarra e voz), Flávio Guarniei (baixo) e André Dea (bateria), além de Chuck (também guitarra e voz), o grupo gravou o disco entre São Paulo, no estúdio Castella, e Rio de Janeiro, no Tambor. A produção ficou sob os cuidados de Rafael Ramos, descobridor de Mamonas Assassinas e quem assina o primeiro disco dos Los Hermanos.

Veja abaixo três participações do Vespas Mandarinas no programa Estúdio Show Livre.

Via Rolling Stone





Adrenaline Mob lança EP de covers


O Adrenaline Mob, banda capitaneada por Mike Portnoy (ex-Dream Theather), Mike Orlando,  Russell Allen (Symphony X) e John Moyer (Disturbed), vai lançar no dia 12 de março um EP de Covers, intitulado Covertá. As faixas serão as seguintes:

01 - High Wire (Badlands)
02 - Stand Up And Shout (Dio)
03 - Break On Through (The Doors)
04 - Romeo Delight (Van Halen)
05 - Barracuda (Heart)
06 - Kill The King (Rainbow)
07 - The Lemon Song (Led Zeppelin)
08 - The Mob Rules (Black Sabbath)

Não há como não notar a nítida presença do eterno Ronnie James Dio em 03 músicas, talvez influência mor do vocalista Russel Allen. Pelo jeito vai ser bem legal.

Confira abaixo todas as faixas de Covertá.



O vocalista Rob Zombie anunciou em seu perfil do Facebook, na noite desta quarta-feira (30), que já tem o nome disco. "No caso de vocês não terem ouvido ainda, o meu novo CD é chamado de 'Venomous Rat Regeneration Vendor' [algo como 'Vendedor de Veneno de Rato para Regeneração']", postou ele. Em 10 minutos havia mais de 2.500 curtidas.

Zombie ainda confirmou que o álbum chega as prateleiras no próximo dia 23 de abril. Além de músico, ele também é diretor e ressaltou que, ainda esta semana, sairá o novo trailer de seu novo filme, "The Lords of Salem", com estreia marcada para três dias após o lançamento de seu CD.



Cannibal Corpse lança caixa para comemorar seus 25 anos


Atenção fãs de metal extremo. A lendária banda de Death Metal Cannibal Corpse, que está completando 25 anos de estrada agora em 2013, acaba de anunciar o lançamento de um box comemorativo e especial para a ocasião.

Nela estarão os seguintes itens:

- Todos os 12 discos de estúdio da banda em CD com caixas especiais e novas artes;
- Torturing And Eviscerating Live em CD e disco de vinil Picture Disc;
- Pôsteres das capas originais dos álbuns;
- Calendário de 2013 customizado.

A caixa só sai em 19 de março, mas você já pode garantir o seu clicando neste link aqui.

Fonte: Lambgoat


Veja "Star Machine", novo clipe de Bob Mould


Bob Mould (Hüsker Dü, Sugar) acaba de lançar o videoclipe para "Star Machine", que faz parte do LP Silver Age, lançado em setembro do ano passado.

O clipe é bem divertido, e você confere logo abaixo:



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Beatles - Rooftop, 44 anos.


O dia 30 de janeiro de 1969 foi um dia histórico na carreira dos Beatles. Eles se superaram em todas as suas apresentações, que já não faziam desde 1966. Naquele dia, John, Paul, George e Ringo, apenas subiram no telhado do prédio da Apple em Londres sem avisar ninguém, e começaram a tocar suas músicas do álbum Let It Be.

Os primeiros a chegar ao telhado foram Paul e Ringo. Os dois foram para seus instrumentos e logo John e George chegaram, e o grupo começou a tocar. Além de alguns fotógrafos, estavam lá toda a equipe de Michael Lindsay Hogg, Billy Preston, Mal Evans, George Martin e Yoko Ono e nenhum fã. Mas à medida que o tempo foi passando, as pessoas começaram a se dar conta do que acontecia lá em cima: os famosos Beatles estavam ali tocando ao vivo! DE GRAÇA! No centro nervoso de Londres. Aquilo foi demais. Muitos sequer acreditaram! As pessoas pararam para ouvir o grupo, outras procuraram janelas, outras se aventuraram a subir nos prédios e a maioria dos transeuntes ficava olhando para o alto. Ninguém ficou indiferente e o mundo comungava pela derradeira vez, com os Beatles de verdade. O repertório contou com sete faixas, todas lançadas no álbum Let It Be.


As faixas foram "Get Back", "Don't Let Me Down", "I've Got a Feeling", "One After 909" e "Dig a Pony". Ao final da execução desta última música, o engenheiro de som Alan Parsons percebeu que a fita de gravação havia terminado. Enquanto ele a trocava, foram executadas as canções "God Save The Queen" e um pequeno trecho de "I Want You (She's So Heavy)", que a gravação "oficial" não incluiu. A última apresentação dos Beatles durou uma média de quarenta minutos, pois com o tempo, o caos se formou nas ruas próximas ao concerto, policiais tiveram de ser chamados e acabaram com a festa no telhado. No projeto "Anthology", Paul relatou que seria um grande e belo final, se os quatro acabassem presos. E seria mesmo! No site Beatles Brasil, na coluna "Pop Go The Beatles", o excelente jornalista Cláudio Teran dá uma verdadeira aula sobre esse dia tão marcante na carreira dos Beatles. O link é: http://www.thebeatles.com.br/pop/beatles-rooftop.htm.



Ouça "In Due Time", nova do Killswitch Engage


O Killswitch Engage acaba de divulgar "In Due Time", faixa de seu novo disco Disarm The Descent, previsto para 1º de abril, sexto na carreira do grupo e que marca o retorno de Jesse Leach aos vocais.

Confira abaixo.


The Strokes anuncia novo álbum, Comedown Machine, para o dia 26 de março


Com lançamento previsto para 26 de março sob o título de Comedown Machine, o The Strokes disponibilizou o primeiro single, chamado "One Way Trigger". Julian Casablancas, vocalista da banda, resolveram fazer uma mistureba de Indie Rock e Techobrega (isso mesmo que você está lendo), onde o resultado é, no mínimo divertido.


Ouça abaixo "One Way Trigger".



Conheça algumas curiosidades sobre os filmes de Quentin Tarantino

Veja abaixo um infográfico bem legal sobre o mestre Quentin Tarantino, para acompanhar nosso especial em duas partes que foi ao ar semana passada.


Bon Jovi - Assista Because We Can


"Because We Can" é o vídeo do primeiro single do novo trabalho de Bon Jovi "What About Now", lançado ontem, 29/01. O single já está disponível no iTunes.

Recentemente, Richie Sambora afirmou que o Bon Jovi virá ao Brasil em 2013: "A única certeza que eu tenho é que estarei com o Bon Jovi no Brasil no ano que vem." Além disso, Sambora falou que pretende também promover seu novo álbum solo, Aftermath Ot The Lowdow. "Quero continuar promovendo meu trabalho. Se eu tiver uma folga entre os shows tentarei fazer alguma apresentação sozinho. Acho que daqui pra frente será assim", declarou.

Veja abaixo "Because We Can".


Descoberto filme raro de 1970 com David Bowie e Genesis


O festival Atomic Sunrise foi realizado em março de 1970, no lendário clube inglês Roundhouse e contou com os mais brilhantes músicos do underground da época. O evento contou com David Bowie, Hawkwind, e Genesis, entre outros. Todos ainda estavam em seu início de carreira, e é isso que torna o evento muito interessante. Felizmente, o festival foi capturado em filme e agora, depois de mais de 40 anos,  foi desenterrado, "para nossa alegria".

David Bowie estava na transição do folk para o rock que ficou conhecido como Glitter, e recentemente tinha trazido um novo guitarrista para seu novo grupo, um garoto jovem chamado Mick Ronson. Esse grupo, chamado de Hype (que também contou com seu futuro produtor, Tony Visconti), acabaria por ser o precursor para a transformação de Bowie em um superstar do glam rock.

Enquanto isso o Genesis também estavam em transição, não tendo ainda assinado com a Charisma Records. Deixando para trás o primeiro álbum do Bee Gees, a banda foi re-lançando-se como uma das pioneiras da arte-rock e teve ainda de chamar os serviços de um tal de Phil Collins atrás do kit de bateria. Hawkwind estavam apenas começando e seu LP de estréia ainda estava sendo gravado.

O filme está previsto para ser mostrado em seu local original, o Roundhouse, em Londres, em março deste ano, e de lá, é caminho no incerto. "A música e as imagens são incríveis, e meu plano é fazer um livro e DVD da edição final." Everett disse: "É uma grande história para contar. "

Adrian Everett, produtor do filme, quase deixou o projeto em uma prateleira. Agora, mais de 30 anos desde a sua primeira participação, e mais de 40 anos desde que o festival aconteceu, os fãs finalmente serão capazes de ver e ouvir este que mostra o começo da carreira dos artistas. "Não só para que as pessoas pudessem vê-lo no passado, mas como uma espécie de homenagem a todos aqueles que tinham ido", disse Everett.


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ready To Die, novo disco de Iggy Pop & The Stooges sem previsão de lançamento


Uma coisa é certa. Em 2013 teremos um novo álbum de Iggy Pop & The Stooges e ele vai chamar-se Ready To Die. Fora isso, não há ainda uma data definida para o lançamento.

"Será um Stooges como nos velhos tempos. Temos ótimas canções, mas não necessariamente grandes refrãos. Eles são como o anticristo da música", afirmou Ed Cherney, o responsável pelo trabalho de mixagem do disco. Este será o primeiro trabalho inédito da banda sem o guitarrista Ron Asheton, falecido em 2009. O último álbum da banda foi The Weiderness, lançado em 2007.

Você também poderá gostar de MC5, New York Dolls, Sex Pistols, Ramones, The Velvet Underground.


Black Flag: Novo disco e turnê


2013 realmente parece ser um ano de muita novidade para o mundo da música. A clássica e icônoica banda de hardcore Black Flag, que recentemente reuniu-se novamente, irá gravar um novo disco. As informações são da NME.

A formação atual conta com o vocalista Ron Reyes, que fez parte da banda até 1980, que confidenciou na semana passada que a banda voltaria para tocar no festival Heavy Fest, na cidade de Kent, Inglatera, além do Ruhrpott Rodeo na Alemanha e o Muddy Roots Music Festival, em Tenesse, EUA.

No mesmo dia, foi anunciado que outra formação da banda voltaria a fazer shows em 2013, dessa vez com o vocalista Keith Morris, Chuck Dukowski, Bill Stevenson e Stephen Egerton (da banda Descendents). Com o nome de "Flag", eles irão apresentar-se em festivais na Alemanha, Bélgica e em Las Vegas, nos EUA.

A formação que irá grava o novo disco inclui o guitarrista Greg Gin, criador do grupo e único integrante presente em todas as formações, o vocalista Ron Reyes, Gregory Moore e Dale Nixon.

O vocalista mais conhecido do Black Flag, Henry Rollins, não participa de nenhuma das duas formações atuais da banda. Rollins também ficou conhecido após sair da banda com a Rollins Band, que chegou a se apresentar no Brasil nos anos 90.

Ouça e veja abaixo Damaged, primeiro disco de estúdio da banda de 1981 e considerado por muitos um clássico absoluto do punk rock.


A Donzela de Ferro e a História: Maiden Japan (1981)


Maiden Japan é um EP ao vivo da banda Iron Maiden lançado em agosto de 1981. O título também é um trocadilho com o álbum ao vivo do Deep Purple, Made In Japan, também gravado no Japão. Este EP marca a primeira ida da donzela ao oriente (Japão). Trata-se da gravação de uma parte de um dos shows. Último registro oficial com Paul Di'Anno, que deixou a banda debaixo de gritos de protestos dos fãs.

Com o advento do CD, o LP virou item de colecionador e chegou a virar bônus de uma das muitas reedições do disco Killers, mas sempre com poucas músicas. Relançado em meados de 2007, a edição especial vinha com o show completo, gravado em Kosei Nenkin Hall, em 13 de fevereiro de 1981.

A versão original japonesa, apresenta apenas 04 faixas, enquanto que a versão em LP como ficou conhecida continha apenas 05 faixas. A banda não tinha intenções de lançar o álbum, mas o fez por exigências do mercado japonês.


A capa original, da qual somente cerca de 25.000 exemplares foram produzidos (na Venezuela), mostravam o mascote da banda, Eddie, segurando a cabeça decapitada de Di'Anno. Uma capa substituta foi feita de última hora, depois que o empresário da banda, Rod Smallwood vetou a anterior ao saber que a banda tencionava a substitui-lo. 

Abaixo, o álbum na íntegra.


Iron Maiden - Maiden Japan Special Edition (1981)

01. Wratchild
02. Purgatory
03. Sanctuary
04. Remember Tomorrow
05. Another Life (Drum Solo)
06. Genghis Khan
07. Killers
08. Innocent Exile
09. Twilight Zone
10. Strange World
11. Murders In The Rue Morgue
12. Phantom Of The Opera
13. Iron Maiden
14. Running Free
15. Transylvania (Guitar Solo)
16. Drifter
17. I've Got The Fire (cover do Montrose)

Formação:

Paul Di'Anno - Vocalista
Steve Harris - Baixo e Backing Vocals
Dave Murray - Guitarra
Adrian Smith - Guitarra e Backing Vocals
Clive Burr - Bateria

Reportagem anterior: Iron Maiden - Killers (1981)

Ouça as seis novas demos de Noel Gallagher


Você já acompanhou aqui no blog que, desde semana passada, surgiram duas novas músicas de Noel Gallagher, que seriam demos feitas na época das gravações de seu disco de estréia.

Pois bem, pra quem é fã de carteirinha e gosta de escutar tudo o que é underground, tanto de Noel quanto de Oasis e afins, mais cinco novidade não lançadas por Noel estão circulando por aí em um link do YouTube.

Ainda não se sabe se esses registros farão parte de um novo álbum do ex-Oasis - ainda sem data de lançamento. 

Confira abaixo os New Song's de Noel Gallagher. 


Assista ao clipe de Mind Mischief de Tame Impala


O Tame Impala lançou ano passado Lonerism, um disco que teve ótimas críticas e continua rendendo bons frutos para a banda. Os australianos divulgaram ontem seu novo clipe.

"Mins Mischief" conta as aventuras (reais e psicodélicas) de um estudante com sua professora. Até a metade do vídeo, tudo encontra-se, digamos, normal. Depois disso, entramos de vez no universo chapado e bem colorido da banda, que emendou belas animações e pirações para esse seu novo trabalho.

Confira abaixo como ficou.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Black Sabbath - Headless Cross (1989)


Headless Cross ficou marcado por resgatar o Black Sabbath ao seu melhor no contexto lírico, explorando o ocultismo como nos velho tempos. Musicalmente falando, era outra banda, com características bem próprias, fugindo dos padrões de seus lendários tempos. Tony Martin aproveitou-se do momento e impôs toda a categoria vocal, o que se refletiu posteriormente nos palcos, já que sua contestada performance atingiu o auge durante a excursão que promovia este álbum. Segurança essa atestada pelo primeiro álbum a ser aclamado por público e crítica em muito tempo, reconhecido até pelos mais radicais entre os puristas.

Desde os primeiros acordes de "The Gates Of Hell", passando pela imortal faixa-título, temos um clássico exemplar do estilo. Na sequência, "Devil and Daughter" conquista a primeira audição, especialmente por Martin em um de seus grandes desempenhos em toda a carreira. "When Death Calls", que traz um solo magnífico de Brian May que, nas palavras do próprio Iommi, seu melhor amigo não apenas musicalmente, mas pessoal também. 

Muitos nem podem ouvir o nome de Tony Martin, mas uma coisa há que ser dita. Ele é competente e fez um ótimo trabalho, dadas as devidas proporções e épocas, como disse acima. Portanto, ainda há tempo de você descobrir do que Tony Martin era capaz, principalmente quando juntava forças com músicos do quilate envolvidos neste trabalho (além dele e Iommi, Cozy Powell, Geoff Nichols e Laurence Cottle). 

Sonzeira que você curte abaixo!


The Cure confirma shows no Brasil


Confirmado. O The Cure virá ao Brasil esse ano. Serão dois show no Brasil, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, conforme você pode ver abaixo:

- 04 de abril - HSBC Arena (Rio de Janeiro) - Ingressos à venda a partir de 19 de fevereiro;
- 06 de abril - Estádio do Morumbi (São Paulo) - Ingressos à venda a partir de 18 de fevereiro.

A venda dos ingressos pode ser acompanhada através deste link.

A banda ainda fará outros shows pela América do Sul, que acontecem em:

- 09 de abril - Assunção, Paraguai;
- 12 de abril - Buenos Aires, Argentina;
- 14 de abril - Santiago, Chile;
- 17 de abril - Lima, Peru;
- 19 de abril - Bogotá, Colômbia.

Seja bem vindo Roberth Smith e Cia!


Mais uma inédita de Noel Gallagher vaza na internet


Nem uma semana após ter caído na rede "Oh Lord" de Noel Gallagher, "She Must Be One Of Us" é lançada. A música que tem uma levada blues e que provavelmente seria cantada por Liam, caso a canção fosse do Oasis, pode ser conferida logo abaixo. Acredita-se que a faixa seja de 2010.

Curta abaixo "She Must Be One Of Us".


Butcher Billy


Já imaginou se os grandes nomes do rock e ícones épicos vivesse nos dias de hoje? A resposta está representada de forma visual no trabalho do designer gráfico Butcher Billy. Billy, que é de Curitiba/PR, transformou todas as celebridades em Batman (Veja Sheldon Cooper da série The Big Bang Theory) e em outra série, colocou efeitos do Instagram em fotografias de seus ídolos! Entre eles, Elvis Presley, Kurt Cobain, Sid Vicious entre outros.

Confira abaixo:





E o que diria Stanley Kubrick quando visse sua obra-prima Laranja Mecânica em versão baby? O trabalho é impressionante. 







Curtiu?

Assista ao novo clipe do Soundgarden dirigido por Dave Grohl



E o homem não para mesmo. Os caras do Soundgarden acabam de gravar um clipe para a música "By Crooked Steps". O video, dirigido por Dave Grohl, faz a alusão a uma gangue de motoqueiros e traz a mesma pitada de humor dos clipes do Foo Fighters. O registro ainda tem a participação do DJ Deadmau5.

"By Crooked Steps" foi lançado como single do disco que marcou o retorno do Soundgarden aos estúdios, King Animal.

Vale lembrar que, além de dirigir o clipe da banda, Dave Grohl tem se aventurado em outros projetos, como a direção do documentário Sound City - que fala sobre o lendário estúdio norte-americano.

Veja abaixo como ficou "By Crooked Steps"!


sábado, 26 de janeiro de 2013

Rock In Rio: John Mayer confirmado


Mais uma atração confirmada para o festival Rock In Rio 2013. Trata-se de John Mayer, vencedor de 7 Grammys, com mais de 20 milhões de discos vendidos e um dos maiores guitarristas da atualidade, com participação em  trabalhos como B.B. King, Buddy Guy, Rolling Stones e Eric Clapton. Será a primeira visita de Mayer ao Brasil. Ele toca no dia 15.


Mais um super show confirmado.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Curiosidades


Você sabia que, a risada no começo da música Roxanne da The Police foi ocasionada por um esbarrão de Sting e seu contrabaixo Fender no piano? Isso explica muita coisa. Verdadeiro clássico, com erro e tudo o mais.


Vaza demo de "Oh Lord" de Noel Gallagher


Após ter duas músicas em versões demo vazadas no ano passado - "It Makes Me Wanna Cry" e "God Help Us All" -, Noel Gallagher teve mais uma tirada de seu baú.

Nessa terça-feira(22), a canção "Oh, Lord" pôde ser ouvida pelos fãs do músico, através do Youtube.

Confira abaixo "Oh Lord":



Renato Russo será projetado em holograma para 50 mil pessoas


Via Folha de São Paulo

Depois do rapper americano Tupac (1971 - 1996) "reviver" no festival Coachella, nos Estados Unidos, no ano passado, e também de um projeto semelhante com a "volta" de Cazuza (1958-1990) para este ano, Renato Russo (1960-1996) também será representado por um holograma.

Segundo a produção, ele seria mostrado por uma projeção em apenas uma música do show previsto para junho. A empresa que vai desenvolver o holograma será a mesma que fez o de Tupac.

O restante das canções seria interpretado por orquestra e artistas que ainda serão convidados. Na lista ambiciosa, nomes como Caetano Veloso, Criolo e Maria Gadú, além de astros internacionais como Dave Grohl e Slash.

O orçamento total do projeto Renato Russo Sinfônico está estimado em R$ 6,2 milhoes, sendo que R$ 4,5 milhões podem ser captados via Lei Rouanet (com isenção fiscal). Do montante, R$ 1,5 milhão deve ser gasto com a produção e exibição do holograma.

Os produtores negociam com o governo do Distrito Federal para que o evento para 50 mil pessoas inaugure oficialmente o estádio Mané Garrincha, em Brasília. A obra está orçada em cerca de R$ 900 milhões e deve  ser concluída até abril deste ano.

Segundo os produtores do show Renato Russo Sinfônico, o governo do DF quer que o evento sirva para dirimir as críticas de que o estádio será um elefante branco - devido ao baixo número de jogos que o local deve sediar.

"Inicialmente, o projeto previa a cobrança de ingresso,mas a receptividade por parte de patrocinadores nos dá a certeza de que isso não será mais necessário e as entradas serão gratuitas", afirmou a produtora cultural Valéria Marcondes, responsável pelo projeto apresentado ao Ministério da Cultura.


The Mars Volta anuncia seu fim


Notícia triste para os fãs da banda The Mars Volta. Em seu Twitter Oficial, Cedric Bixler-Zavala, vocalista da banda, anunciou sua saída da banda. O principal motivo foi a recusa do guitarrista Omar Rodríguez-Lopéz em fazer uma turnê para divulgar o disco Noctourniquet, lançado em 2012, decisão que deixou Zavala profundamente desgostoso.

As diferenças de opiniões entre os dois foi a gota d'água. Reveja abaixo dois momentos da banda.



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Especial Quentin Tarantino (Pt. 1)


Que Quentin Tarantino é um dos cineastas mais brilhantes de todos os tempos disso ninguém duvida. E que ele revolucionou a trilha sonora dos filmes também. Então, porque não unir o útil ao agradável e curtir tudo isso aqui no blog?

Quero agradecer ao Daniel Corrêa do site Ovo de Fantasma por autorizar a postagem desta matéria, originalmente publicada no Tenho Mais Discos Que Amigos e assim, os leitores entrarem um pouco mais nesse universo do cinema e música, algo que falamos por aqui sempre.

Vamos ao que interessa? Este especial vai ser dividido em duas partes, sobre as trilhas de Quentin Tarantino. É de conhecimento de todos que estreou no último dia 18 "Django Livre", seu novo e elogiado filme. E, assim como "Bastardos Inglórios", a história é redimida por um negro em uma jornada de vingança e ultraviolência pelos EUA, na época da escravidão.

A estilização da violência, principalmente casos de vingança, os diálogos ácidos e uma trilha sonora caprichada são as marcar registradas do diretor, um apaixonado por cinema que desde o começo dos anos 90 surpreende o mundo com seus filmes.

Então, acomode-se em sua cadeira e veja os primeiros:

Cães de Aluguel


Em 1992, um grupo de assaltantes que tenta descobrir o traidor no grupo saiu da mente de um ex-atendente de locadora para a tela do cinema. "Cães de Aluguel" é um filme em movimento, seguindo o rumo daqueles homens com nomes de cores e ternos antes e depois do assalto, com uma aura de mistério e suspense que remetia aos filmes policiais do fim dos anos 70 e aos de gangsters clássicos dos anos 50.

E Tarantino trouxe essa aura no som. Usando um programa de rádio fictício, o "K-Billy's Super Sound of the 70's", com músicas dessa década que remetiam à décadas anteriores, o que funcionou como um "contraste fantástico às ações presentes nas cenas", segundo o próprio cineasta. O exemplo mais fantástico é a cena de tortura onde toca "Stuck In The Middle With You", de Stealers Wheel.


Pulp Fiction


Um marco dos anos 90 e uma pequena obra-prima, "Pulp Fiction" reúne todas as características citadas acima, só que em um nível muito surreal. A trama completamente não-linear sobre o crime em diversos escalões, com momentos para se chocar com a violência e momentos para rir de frases antológicas.

A trilha explode em vários momentos, como se ela mesmo fosse um personagem. E vale o destaque para a música grega "Misirlou", na versão do Dick Dale, "Son Of  A Preacher Man"de Dusty Springfield, além de "Girl You'll Be A Woman Soon", de Neil Diamond, interpretada por Urge Overkill.


Jackie Brown


Uma adaptação literária e o mais fraco filme de Tarantino. Mas o ponto alto está exatamente na trilha sonora: a personalidade dos personagens está intimamente ligada à escolha das canções. Elas criam uma background que deixa as atuações mais fluídas, mesmo com o roteiro não sendo essa maravilha.

Destaque para a viagem na música americana do soul até Johnny Cash.



Kill Bill Vol. 1


"Kill Bill" é uma saga de gênero, na verdade, multigêneros: a jornada da noiva Beatrix Kiddo para matar o tal do Bill, passa do western aos filmes de arte marciais até animação.

Usando filmes B como referência, Tarantino escavou pérolas fantásticas de artista tidos como breguíssimos, como a Nancy Sinatra. O resultado é espetacular.


Gostou? Então continue acompanhando o blog para saber o resto da história.