Headless Cross ficou marcado por resgatar o Black Sabbath ao seu melhor no contexto lírico, explorando o ocultismo como nos velho tempos. Musicalmente falando, era outra banda, com características bem próprias, fugindo dos padrões de seus lendários tempos. Tony Martin aproveitou-se do momento e impôs toda a categoria vocal, o que se refletiu posteriormente nos palcos, já que sua contestada performance atingiu o auge durante a excursão que promovia este álbum. Segurança essa atestada pelo primeiro álbum a ser aclamado por público e crítica em muito tempo, reconhecido até pelos mais radicais entre os puristas.
Desde os primeiros acordes de "The Gates Of Hell", passando pela imortal faixa-título, temos um clássico exemplar do estilo. Na sequência, "Devil and Daughter" conquista a primeira audição, especialmente por Martin em um de seus grandes desempenhos em toda a carreira. "When Death Calls", que traz um solo magnífico de Brian May que, nas palavras do próprio Iommi, seu melhor amigo não apenas musicalmente, mas pessoal também.
Muitos nem podem ouvir o nome de Tony Martin, mas uma coisa há que ser dita. Ele é competente e fez um ótimo trabalho, dadas as devidas proporções e épocas, como disse acima. Portanto, ainda há tempo de você descobrir do que Tony Martin era capaz, principalmente quando juntava forças com músicos do quilate envolvidos neste trabalho (além dele e Iommi, Cozy Powell, Geoff Nichols e Laurence Cottle).
Sonzeira que você curte abaixo!
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