Este ano, o mercado literário para biografias e autobiografias foi muito intenso. Dave Grohl, Metallica, Bob Dylan, Queen, Adele, Kurt Cobain, Led Zeppelin e mais recentemente, Jimmy Page, John Lennon e Neil Young, só para citar algumas. Claro, se você é aficionado por este tipo de material, tem que guardar uma boa grana. Eu acho um bom investimento, saber nunca é demais.
E aqui quero fazer a minha crítica pessoal do livro de Neil Young. Eu confesso que nunca fui um profundo conhecedor de sua obra. Sabia (claro) de sua carreira no Buffallo Springfield, CSNY (Crosby, Stilss, Nash & Young) e tão famosa Crazy Horse. Mas não conhecia com afinco.
E este livro é muito interessante por isso. Sem seguir uma ordem cronológica, ele vai botando os pensamentos da forma como vai lembrando. Talvez por que seu pai fosse escritor também, facilitou este entendimento. O livro é uma narrativa de histórias engraçadas e importantes que aconteceram nessa sua vida.
Seu envolvimento com o ambientalismo, lançando um carro elétrico (que ainda não ficou devidamente pronto), com a tecnologia (a PureTone), amigos que estão e os que se foram, família e seus filhos portadores de necessidades especiais, as drogas e claro, o que fala mais alto, a MÚSICA.
Neil é um cara que aprendeu a dar valor as pequenas coisas, aprendeu a amá-las. E, apesar de seus 67 anos, tem uma memória vívida de todos os acontecimentos que circularam em sua vida. Alguns comentados de forma mais intensa, outros mais superficialmente.
Agora, depois de saber melhor a sua história, contada por ele mesmo, estou mergulhando em sua discografia e procurando estudar mais sobre esse ícone do mundo da música. E está sendo bem divertido, confesso.
Ótimo livro de cabeceira e pra ficar em sua coleção. Você pode comprá-lo por um preço bem acessível nas melhores livrarias e sites especializados.
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