terça-feira, 4 de junho de 2013

Black Sabbath - Crítica de "13"


Desde que foi anunciado que eles lançariam um disco novo com a formação (quase) original, uma expectativa tomou conta de amantes do metal em todo o planeta. Foi um murmurinho só. E de lá pra cá, com a presença de Brad Wilk na bateria, além de Geezer Butler (baixo), Tony Iommi (guitarras) e Ozzy Osbourne (vocais), e com a bela produção de Rick Rubin, o Black Sabbath soube tirar proveito desse "hype" todo.

Primeiro, foram os videos de estúdio, mostrando a banda compondo com poucos segundos de alguns riffs, que estão presentes no disco. Em seguida, um vídeo de 30 segundos com a capa de "13", que é o número 13 pegando fogo e ao fundo "God Is Dead?" Sem contar os inúmeros videos lançados no YouTube com performances ao vivo e com a inclusão de pelo menos duas a três músicas inéditas.

Agora, o Black Sabbath resolveu disponibilizar o iTunes o streaming completo de seu vindouro disco, que já vazou na internet. E aqui temos que abrir um parênteses: se você espera o melhor disco do ano, você está certo.

O disco é, do começo ao fim, repleto de riffs grudentos, com a mão certeira de Brad Wilk que foi, com toda a certeza, a escolha mais certa para gravar este disco.

"End Of The Beggining" e "God Is Dead?" já são as novas "velhas" conhecidas. "Loner" é riff certeiro, lembra alguns instantes de "N.I.B". A sombria "Zeitgeist", desde o seu início, com a risada de Ozzy, dá um certo arrepio na espinha, como se alguém estivesse observando você. 

Na sequencia, "Age Of Reason" com 7 minutos de puro riff. "Live Forever" é outra música arrastada no começo, mas com a mesma energia que faz você querer balançar a cabeça o tempo inteiro.

"Damage Soul" é arrastada, mas com um belo solo de Tony Iommi. E pra fechar com chave de ouro, "Dear Father" que, ao que tudo indica, encerra um ciclo, com o badalar do relógio e a chuva que cai no final, remetendo ao início do primeiro disco do Black Sabbath de 1970.

Não é à toa que eles são considerados os pais do Heavy Metal. Do início ao fim, o disco é só riff, nos remetendo as épocas áureas dos anos 70. Mesmo que você não goste, vale a pena tirar um tempo para ouvir.

Sonzeira!

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