Mesmo assim, categoricamente, quem gosta de rock de bom gosto e de qualidade, com certeza vai se interessar pelo trabalho da Ventores. Na estrada desde 2008, quando surgiu na cidade universitária de Santa Maria/RS, a banda vem se destacando no cenário rock gaúcho, participando de importantes eventos da região como o Grito Rock, Macondo Circus, Festmalta, Satolep Circus e o Dia Mundial do Rock, entre outros.
A banda toca um som contemporâneo, urbano e original, e tem suas inspirações nos acontecimentos cotidianos, na noite, nos sonhos e aspirações da juventude. É o tipo de som que você, ao ouvir, sai cantarolando e batendo o pé no chão, acompanhando o ritmo.
Abaixo, você pode ouvir o primeiro EP da banda, que vem trabalhando em seu primeiro álbum, e que muito em breve deve ser lançado. Bem legal mesmo!
Você já ouviu falar no trabalho dos australianos da Dirty York? E o que você pensa quando falamos de uma banda da Austrália? Logo vem à sua cabeça aqueles riffs à lá AC/DC, certo? Errado.
Esses caras de Melbourne em nada lembram o AC/DC e sim, tem um som calcado no Southern Rock. À primeira audição, você vai achar até que trata-se do Black Crowes, tamanha a semelhança, muita dela devido ao competentíssimo Shaun Brown, vocalista da banda.
Fechando os olhos e viajando nas músicas, podemos comparar (em alguns momentos) com Rod Stewart, mas a maior semelhança em todo o trabalho é com Steve Marriott, nos tempos áureos de Humble Pie e até Rolling Stones.
E, mesmo sem o amparo de uma gravadora e de forma totalmente independente, a banda vai divulgando seu trabalho. Destaques para "Be Home And Alive", o belo trabalho de guitarras em "Speechless", a gospel "Can't Wait To See Ya", "Sweet Sensation", o belo trabalho de guitarras gêmeas, "Never Show" e a balada "Dollar Bet Man". Vale a pena pesquisar mais sobre a banda.
Abaixo, você tem uma prévia de "Feed The Fiction", com "Stitches In My Pocket". Aumenta que a sonzeira é demais.
Sabe aquele ditado popular que diz "pra que simplificar, se podemos complicar?". É assim que o Stone Roses faz a gente se sentir. Na premiere do filme Made Of Stone ontem a noite (30/05) em Manchester, Jonh Squire, guitarrista do The Stone Roses, disse que a banda já tem material suficiente para lançar um disco.
Questionado sobre este material e como ele é, Squire respondeu categoricamente (do jeito que um bom britânico deve responder): "Nós estamos trabalhando nisso. Vai ficar pronto em cerca de 5 anos. Temos algumas músicas novas e eu realmente não posso dizer muito a respeito disso... Não não vamos tocar nenhuma dessas músicas ao vivo até que nós as gravemos. Estaremos trabalhando nelas este ano".
Desgraçado. Intica a gente e depois joga um balde de água fria. Nos resta esperar e assistir ao documentário Made Of Stone, que tem recebido boas críticas.
Rodrigo Santos é um dos baixistas mais respeitados e requisitados do rock brasileiro. Primeiro, por causa de seu enorme talento, como músico, compositor, arranjador e cantor. Segundo, por que é difícil alguém que se interesse pelo baixo logo de cara. Achar um baixista bom para montar uma banda é uma tarefa árdua.
Motel Maravilha tem de tudo um pouco. Em nota, Rodrigo diz que "dessa vez, ampliamos o passeio pelas linhas imaginarias que separam o rock do samba, do pop, do jazz, do rythm n'blues, do ska e até do punk rock". Essa salada musical conta com participações de George Israel (Kid Abelha), Lobão, (Paulinho) Moska, Frejate a participação mais do que especial de Andy Summers do The Police, entre outros.
Se você gosta de Barão Vermelho, com certeza irá gostar desse disco. Uma boa oportunidade, é descobrir os discos que Rodrigo gravou com outros artistas, para conhecer mais sobre o rock brasileiro. Tem muita coisa boa.
Paul Bostaph está de volta ao Slayer. E a sua reestreia será no próximo dia 4 de junho, na primeira parte da turnê européia.
"Paul é um grande baterista e um bom amigo, e estamos muito felizes que ele tenha decidido juntar-se novemente à banda", disse Tom Araya. "Ainda estamos muito atordoados pela perda de Jeff, mas não queremos desapontar nossos fãs da Europa e América do Sul, e temos de começar a seguir em frente... Ter Paul de volta na banda faz tudo muito mais fácil".
Com o Slayer, gravou "Divinie Intervention (1994)", "Undisputed Attitude (1996)", "Diabolous In Musica (1998)" e "God Hate Us All (2001)".
O Beady Eye apresentou-se na noite de ontem, 29, como principal atração do programa Later... With Jools Holland, o mais importante em se tratando de música e que está no ar desde 1992 na BBC.
Na ocasião, a banda de Liam tocou "Second Bite Of The Apple" e "Flick Of The Finger", ambas do disco "BE" que será lançado em junho. Outra música, chamada de "Soul Love", também foi executada, mas irá ao ar nesta sexta-feira, na reprise do programa.
Logo abaixo, você vê as duas primeiras ao vivo no programa e a versão de estúdio de "Soul Love". Rock On!
Phil Anselmo liberou mais uma faixa de seu novo álbum. Trata-se da faixa título "Walks Through Exits Only". O disco chega às lojas dia 16 de junho. Pancadaria geral, curte aí.
Para comemorar o aniversário de 46 anos de Noel Gallagher, a NME publicou uma matéria muito legal, sobre os 20 maiores B-Sides (lado B) de compactos lançados pela banda dos irmãos Gallagher.
Veja abaixo como foram os singles, com links para ouvir e acompanhar as letras e suas respectivas capas. Muito legal.
02 - "Take Me Away" - B-Side de "Supersonic" (1994). O Oasis ficaram famosos por seus lados-B. No começo, eram as músicas cantadas por Noel. Atrás de um certo tom de arrogância em Supersonic, temos o lado B com a balada Take Me Away.
03 - "Cloudburst" - B-Side de "Live Forever" (1994). O Oasis em um momento mais psicodélico.
04 - "Fade Away" - B-Side de "Cigarettes And Alcohol" (1994). Por trás de festa cantada em "Cigarettes And Alcohol", o lado B nos brinda com uma música com pitadas New Wave, "Fade Away"
05 - "Half The World Away" - B-Side de "Whatever" (1994). Esta belíssima balada lançada como lado B de "Whatever", cantada por Noel Gallagher e foi tema da série "The Royle Family", exibido pela BBC.
06 - "(It's Good) To Be Free" - B-Side de "Whatever" (1994). Também lançado como lado B de "Whatever", é até hoje cantada por Noel em sua carreira solo.
07 - "Acquiesce" - B-Side de "Some Might Say" (1995). "Porque nós precisamos um do outro, acreditamos um no outro." Liam e vínculo fraternal de Noel tem sido a mais explosiva saga de amor e ódio na música moderna.
08 - "Talk Tonight" - B-Side de "Some Might Say" (1995). Esta é uma das muitas faixas acústicas escritas e cantadas por Noel, e foi na época, a canção mais vulnerável que ele já havia tentado. Ele inspirou-se pelo quase colapso da banda em Los Angeles, no outono de 1994, quando Noel saiu sem dizer nada a ninguém e foi para San Francisco, onde lá ficou com uma garota que conheceu em um show anterior.
09 - "Headshrinker" - B-Side de "Some Might Say" (1995). A terceira faixa do single. Desta vez se inclinou para o punk e o fuzz, provavelmente a música mais pesada que a banda já fez.
10 - "Rockin' Chair" - B-Side de "Roll With It" (1995). Música que já foi regravada por Rod Stewart nos leva a uma felicidade melancólica.
11 - "The Masterplan" - B-Side de "Wonderwall" (1995). Considerada um dos maiores lado B por qualquer banda, foi também o título da coletânea "The Masterplan", lançada com todos os lados B em 1998.
12 - "Round Are Way" - B-Side de "Wonderwall" (1995). Outra joia encontrada no lado B, inspirada pela banda Slade.
13 - "Step Out" - B-Side de "Don't Look Back In Anger" (1995). Noel foi obrigado a pagar royalties pela semelhança com a música de Stevie Wonder, "Uptight (Everything's Alright)".
14 - "Stay Young" - B-Side de "D'You Know What I Mean?" (1997).
15 - "Angel Child" - B-Side de "D'You Know What I Mean?" (1997). Outro lado b do terceiro disco é tão fortemente contrastante com seu lado A. Uma pena que nunca tenha sido gravada pela banda.
16 - "Going Nowhere" - B-Side de "Stand By Me" (1997). Mas em outros lugares, era óbvio que as coisas estavam começando a chegar até Noel. Há uma qualidade Bacharachiana linda acontecendo, mas há um desespero que é completamente fora do caráter. Na verdade, é o som de uma crise de meia-vida.
18 - "(As Long As They’ve Got) Cigarettes In Hell" - B-Side de "Go Let It Out" (2000). Assim como nessa segunda faixa do mesmo pacote, o tipo de balada que Noel ainda se destaca em por conta própria, mas havia uma aura mais experimental para esta reflexão discreto sobre a mortalidade: "Eu não me importo de não ir para o céu como fazer como eles têm cigarros no inferno".
19 - "Idler's Dream" - B-Side de "The Hindu Times" (2002). O Oasis nunca foi conhecido por compor baladas de piano, mas conseguiram ao compor "Idler's Dream".
20 - "Just Getting Older" - B-Side de "The Hindu Times" (2002). Bem, com certeza ele é mais um a envelhecer. Mesmo assim, nós gostamos dele. Feliz Aniversário Noel.
Quem anunciou que vem ao Brasil em dezembro foram as bandas Incubus e Dave Matthews Band. Segundo o Jornal Destak(sumidade no assunto), eles devem encabeçar um novo festival, ainda sem nome.
Ambas se apresentaram no palco do SWU em 2010 e voltam agora, com shows reformulados.
Através de sua página oficial no Facebook, a banda informou que finalizou a gravação de um novo álbum que será lançado ainda este ano. Através de seu Tumblr, Trent Reznor deu mais informações: "Eu não fui muito honesto sobre o que realmente estive fazendo ultimamente. No último ano eu estive trabalhando secretamente com Atticus Ross e Alan Moulder em um novo álbum do Nine Inch Nails que, eu fico feliz em dizer, está pronto e, honestamente, é bom pra caralho. Esse foi o verdadeiro impulso e motivação por trás da decisão de reunir a banda e fazer uma nova turnê. Minhas incursões por filmes, pelo How To Destroy Angels e outros projetos realmente me estimularam criativamente e eu decidi focar essa energia em levar o NIN a um novo patamar. Lá vamos nós."
O retorno da banda foi confirmado no começo deste ano por Trent Reznor, que participou do novo disco do Queens Of The Stone Age, e que contará ainda com Robin Fick, membro oficial da NIN.
Em recente entrevista a NME, a Manic Street Preachers, uma das bandas mais prolíficas do Britpop dos anos 90, anunciou que está trabalhando em dois novos álbuns. Depois de um hiato, eles já tem gravados 35 novas músicas, que farão parte de dois discos inéditos.
James Dean Bradfield, vocalista da banda disse que "O primeiro álbum é mais sentimental e acústico. Acho até que há uma guitarra em todo o trabalho. Mas não é um disco folk, não estamos batendo em caixas e algo do gênero. Soa como um mix de Rocks Off dos Rolling Stones (do disco Exile On Main Street) e Vegas da era Elvis".
Do segundo álbum,ele comenta: "Esse é mais barulhento e brilhante, tem mais a ver com a banda. Tem influências do Krautorok, oriundo da Alemanha (que tem seu maior expoente no Kraftwerk)."
A banda revelou recentemente que estão trabalhando em uma faixa chamada "Four Lonely Roads", em parceria com a cantora folk Cate Le Bon e que Richard Hawley (cantor e guitarrista inglês) deve fazer uma participação no novo trabalho.
John Mayer anunciou nesta terça-feira (28) em sua página oficial no Facebook, que está de volta ao estúdio para gravar o sexto álbum de inéditas e que planeja lançar clipes com cenas de bastidores de todo o processo a cada nova terça-feira. O primeiro vídeo, que já pode ser visto logo abaixo, mostra Mayer brincando com um amplificador e mostrando a coleção de pedais.
O músico é uma das atrações do Rock In Rio 2013. Ele toca antes de Bruce Springsteen no palco Mundo, no dia 21 de setembro (sábado). Dois dias antes, ele e Phillip Phillips tocam na Arena Anhembi, em São Paulo.
A Spin Doctors, formada no final dos anos 80, teve certo reconhecimento e sucesso nos anos 90, basicamente devido à músicas "Two Princes", que se tornou um hit instantâneo desde o primeiro momento em que foi executada e também "Little Miss Can't Be Strong"
De lá pra cá, pouca gente acompanhou o trabalho da banda, sendo que seu último trabalho de estúdio foi em 2005, "Nice Talking To Me".
O que pouca gente sabe é que, no início de sua carreira em Nova York, a banda apresenta um repertório mais calcado no blues, que era apreciado nos bares onde tocavam regularmente.
E agora, em 2013, eles estão voltando às raízes, como o próprio título do disco diz. O disco em nada lembra o antecessor, que mostrava uma banda em completo desânimo. Parece que esse tempo foi suficiente para eles se dedicarem ao que realmente gostavam e fazer um disco competente.
Três das canções do disco ("What My Love?", "So Bad" e "Sweetest Portion"), foram compostas por Chris Barron (vocalista) quando ainda tinha 19 anos. Esqueça a fase anos 90 da banda e abra sua mente para curtir um som de qualidade.
Você pode adquirir o disco no iTunes. E abaixo, você ouve a faixa que dá nome ao disco. Sonzeira.
Após sete anos sem lançar nada de novo, o Goo Goo Dolls está de volta com "Magnetic", que tem estréia prevista para dia 11 de junho.
O disco já tem pré-venda no iTunese, além disso, eles divulgaram em seu canal oficial no Youtube um trailer de seu novo álbum, que conta com trechos das músicas e fotos estilizadas da banda.
Abaixo, você pode ir conferindo como será o novo disco da banda.
Nei Van Soria dispensa comentários. Começou a sua carreira com a banda TNT para depois montar a Cascavelletes, cuja música "Sob Um Céu De Blues" é até hoje um hino do rock gaúcho. E seguiu em carreira solo.
E agora, depois de 29 anos de carreira, lança um disco que mostra toda a maturidade que o tempo lhe proporcionou. "Um Cara Comum", lançado no final do ano passado, mostra a evolução de Nei Van Soria, com um toque mais "abrasileirado", como ele mostra na música "Amor", feita em parceria com Herbert Vianna.
Falando em participações especiais, o disco ainda conta com Dado Villa-Lobos em "Poema Desconhecido" e Tati Portella da banda Chimarruts, que faz dueto na romântica "Meus Olhos".
No site oficial de Nei, você pode encontrar a agenda completa de shows e por lá também, você pode adquirir seu novo trabalho, de forma física ou digital.
Falando nisso, a evolução das mídias sociais estão tendo um impacto positivo para artistas como Nei. Através do Facebook e redes como Youtube, Vimeo e Twitter, é possível que o artista fique cada vez mais próximo de seus fãs.
O primeiro clipe deste trabalho é "Um Cara Comum", que foi feito todo em iPhone 4. Isso fica mais do que provado que, com bom gosto e sem ajuda de grandes gravadoras, é possível sim fazer e viver de música nesse país.
Parabéns Nei. Um cara comum como eu e como você que está lendo este texto.
Há 50 anos, Bob Dylan lançava seu melhor disco, o segundo de sua carreira. "The Freewheelin' Bob Dylan". E, para comemorar, nada melhor que sentar confortavelmente e ouvir esse clássico do Folk Rock.
O Melvins, aquela banda que influenciou um tal de Kurt Cobain, está participando de uma coletânea em comemoração aos 10 anos da marca Scion A/V e disponibilizou uma música inédita chamada "Dr. Mule".
Ele já foi guitarrista e vocalista das bandas The Last Shadow Puppets e The Rascals e agora segue em carreira solo. E, através de seu facebook oficial, Miles Kane anunciou que, durante alguns dias, será possível ouvir seu novo disco, "Don't Forget Who You Are".
Kane declarou para a NME que "a única coisa que eu queria para o novo álbum era que as músicas não poderiam ter gordura. Elas precisavam soar realmente magras. O projeto para isso, antes que eu tivesse uma vibe rock n' roll e de glam rock, era que elas tinha que soar bem diretas".
E, para ouvir, basta clicar neste link aqui, já que só a NME tem a exclusividade do player.
Aos poucos Princevem fazendo o que sempre soube fazer de melhor. Música. E de qualidade. Desta vez, ele nos brinda cmo "FIXURLIFEUP", onde toca ao lado do trio 3rdEyeGirl. E através do site das garotas é que ele vem divulgando a agenda de shows e também suas músicas novas.
Em recente entrevista ao Star Tribune, o músico disse não ter "mais tempo para pessoas velhas", ao justificar a escolha do grupo que o acompanha. "Eu quero trabalhar com jovens. Eu tenho meu legado. Agora, é hora deles", declara.
E, ao que tudo indica, ele tem voltado com a corda toda. Clique aqui para acompanhar tudo o que postamos sobre o retorno de Prince e, abaixo, curto "FIXURLIFEUP". Sei que já disse isso, mas vou continuar repetindo. É impressionante a semelhança que Lenny Kravitz tem com Prince, seja no timbre vocal, nos timbres dos instrumentos, ou mesmo nos trejeitos. É demais.
Prince é um artista muito versátil. Mesmo que ele tenha um sem número de músicas de sua autoria, às vezes ele nos brinda com algumas surpresas inusitadas.
Dessa vez, ele e sua banda a 3rdEyeGirl fizeram uma versão instrumental de "Even Flow", uma das músicas mais clássicas da banda Pearl Jam. É isso mesmo que você está lendo, do Pearl Jam. Trata-se de uma versão feita na passagem de som.
Abaixo, você ouve como ficou essa versão instrumental e muito bem tocada pelo Prince. Sonzeira.
Os suecos do Ghost B.C. gravaram para a edição japonesa de seu novo disco, "Infestissumam" um cover para "Waiting For The Night" da banda Depeche Mode.
A versão original foi lançada em 1990 no disco "Violator", o mais importante da carreira do Depeche Mode, que ainda contava com a produção de Flood, que trabalhou com U2 em Joshua Tree e tem ainda "Personal Jesus" e "Enjoy The Silence" em seu track list. Este disco marca uma mudança na carreira do Depeche Mode, adotando os sintetizadores analógicos e voltando seu som mais voltado para o Pop Dance. Além dos suecos, este disco influenciou também Pet Shop Boys e Smashing Pumpkins. É
Ouça abaixo a versão melhorada e pesada de "Waiting For The Night" feita pelo Ghost B.C. Sonzeira!
Uma gravação de um show de Morrissey com o The Smiths logo depois de sair da banda acabou de ser desenterrada e disponibilizada no YouTube.
O show aconteceu no dia 22 de dezembro de 1988 no Wolverhampton Civic Hall. Uma edição da revista Uncut explica o contexto da apresentação: "Exatamente 365 dias depois da última vez em que trabalhou com o Smiths, Morrissey (ou melhor dizendo, seu advogado), telefonou para Johnny Marr, Mike Joyce e Andy Rourke, sugerindo um show. O resultado foi uma experiência triunfante para todos os envolvidos, com fãs da platéia tendo a entrada liberada com uma camiseta do Smiths ou de Morrissey".
Além de músicas da banda, eles também tocaram material gravado por Morrissey no ano anterior. Na ocasião, Johnny Marr não apareceu e quem o substituiu foi Craig Gannon, que foi guitarrista contratado do Smiths e tocou com Morrissey até 1997.
O setlist foi o seguinte:
1. Stop Me If You Think You've Heard This One Before
2. Disappointed
3. Interesting Drug
4. Suedhead
5. The Last Of The Famous International Playboys
6. Sister I'm A Poet
7. Death At One's Elbow
8. Sweet And Tender Hooligan
Em 1988, o Congresso Nacional Brasileiro aprova a Nova Constituição Brasileira, Ayrton Senna vence o grande prêmio de Suzuka no Japão, conquistando o seu primeiro campeonato mundial e, no dia 3 de agosto de 1988, o fim da censura e da tortura, além da liberdade de expressão intelectual e de imprensa no Brasil, é aprovado pele Assembléia Nacional Constituinte.
O Megadeth lança So Far, So Good... So What!, o Slayer lança South Of Heaven, o Metallica lança ...And Justice For All, Tina Turner faz um show no Rio de Janeiro, que entra para o Guinness Book e o Iron Maiden lança seu sétimo álbum de estúdio, o grandioso Seventh Son Of A Seventh Son.
1988 - Seventh Son Of A Seventh Son
O Sétimo Filho do Sétimo Filho é o sétimo álbum da banda. Praticamente uma narrativa. Porém, antes de começarmos a traçar o perfil do álbum, o portal Iron Maiden Commentary, que tem sido uma fonte inesgotável de informações, sugere um resumo da história:
Moonchild: O demônio manda um aviso para os pais da criança: não adianta escapar!
Infinite Dreams: O pai do sétimo filho (que também é o sétimo filho de sua geração), tem visões que ele não compreende;
Can I Play With Madness: O pai do sétimo filho busca uma explicação para suas visões, mas não gosta muito do que ouve...
The Evil That Men Do: A criança nasce, o pai morre;
Seventh Son Of A Seventh Son: Nascimento da criança com poderes sobrenaturais, o bem e o mal disputam a criança;
The Prophecy: O garoto se dá conta de seus poderes destruidores e tenta avisar a todos da profecia, mas ninguém dá ouvidos a ele;
The Clairvoyant: O garoto torna-se vidente e passa a ter controle de seus poderes, e está ciente que este poder poderá destruí-lo;
Only The Good Die Young: é uma reflexão de tudo o que aconteceu.
Agora que já sabemos o resumo do álbum, vamos nos aprofundar um pouco mais na história por trás da história do disco, praticamente uma ópera-rock do Iron Maiden.
Moonchild é inspirada no ritual Liber Samekh de Aleister Crouwly (1875-1947). Este ritual é feito para a besta, para que se possa ter conhecimento e poder conversar com seu guardião.
Lucifer (Lucem Ferre), o portador da luz, é uma referência ao planeta Vênus (estrela D'Alva) e também ao anjo caído. Como muitos sabem, a mitologia cristã faz muitas referências a outras mitologias, inclusive neste caso, onde na mitologia grega o titã Prometheus dá o fogo para os humanos, assim como Lucifer leva o conhecimento para Adão e Eva. Ambos são punidos por seus respectivos deuses.
Moonchild também é um livro escrito por Aleister Crowley, e falava da luta das forças do bem contra o mal. Gabriel é o anjo que jogou Lúcifer no inferno.
Na música diz: "Moonchild- hear the mandrake scream". Mandrake é também o nome da planda Mandrágora.
A raíz da mandrágora tem forma de um garfo de três pontas (ou tridente, como queira), e era considerada uma planta com superpoderes. Acredita-se que ela nascia embaixo das forcas, após o solo ser banhado com um sêmen do homem enforcado [se você souber como faz para cair sêmen de uma cabeça rolando, nos avise].
Para tirar a mandrágora, o sujeito precisava colocar cera nos ouvidos, para que o grito da planta [sim, a planta gritava ao ser arrancada do solo] não ensurdecesse ou matasse. A planta era usada para invencibilidade, encontrar tesouros ou auxiliar na gravidez - e talvez, deve ter auxiliado a mãe do sétimo filho do sétimo filho.
[Procure por Thelema e Aleister Crowley para saber mais sobre este mundo].
Infinite Dreams fala sobre o pai do sétimo filho, que está atormentado por sonhos e pesadelos paranormais. Ele também deve ter alguns poderes, mas não entende suas visões. A música explora o que pode haver depois da morte.
"There's got to be just more to it, than this Or tell me why do we exist I'd like to think that when I die I'd get a chance another time And to return and live again Reincarnate, play the game Again and again and again..."
Can I Play With Madness é um dos sons mais conhecidos da banda. A música pode ser considerada feliz ou meio doida, já que é assim que o pai do sétimo filho se sente ao tentar entender o porquê de suas visões.
Um pequeno aparte.
Este álbum fala sobre Lúcifer e de sua morada, o inferno. O inferno é um tema bastante explorado por várias religiões, pela literatura e cinema. Na Divina Comédia de Dante Alighieri por exemplo, ele mostra o inferno como nove círculos de sofrimentos localizados na Terra. Quanto mais grave o pecado do pecador, mais o sujeito desce.
The Evil That Men Do, teve seu nome retirado deste trecho da obra Julio César (1599) de William Shakespeare:
"Friends, Romans, coutry men, lend me your ears; I come to bury Caesar, not to praise him. The evil that men do lives after them, the good is oft interred with their bones; so let it be with Caesar". Julius Caesar. ACT III Scene 2.
Este trecho é falado por Marco Antônio após a morte de César pelos senadores traidores [desculpem o pleonasmo]. Christian Gurtner interpreta o discurso de Marco Antônio em seu podcast, no site o Escriba Café. Uma obra prima da internet!
Bruce, antes de cantar este som, normalmente diz "the good that the man do, is often interred with their bones, but the evil that men do, lives on" (veja abaixo no vídeo).
Seventh Son Of A Seventh Son é baseado na ficção de Orson Scott Card, Seventh Son (1987). Alvin, o sétimo filho do sétimo filho não sabia de seus poderes, mas agora os descobre, tendo ele que escolher entre o bem e o mal, que faze o possível para persuadí-lo. Previsto para 2013, o filme The Seventh Son, com a gatíssima Juliane Moore, conta a história do sétimo filho, mas uma história bem diferente da contada por Orson Scott Card.
Em The Prophecy, Alvin pede para que todos acreditem na profecia que iria destruir a vila. Lembrando qeu a lenda deve ser da época medieval. Então, destruir uma vila era muita coisa. A profecia se mostra como algo inevitável, ou seja, estava escrita e nada poderia mudá-la.
Em The Clairvoyant, Alvin já sabe controlar suas visões, e não sabe o que fazer de sua vida, pois estes poderes irão destruí-lo de qualquer forma.
Only The Good Die Young encerra este grande álbum! É uma reflexão (aparentemente de Alvin e de Lúcifer, em estrofes alternadas) sobre a vida e a morte. Também dá uma cutucada de leve nos cristãos, que preferem crer em seu livro velho (Walking on water - are miracles all you can trust?) do que nos acontecimentos que chamam a atenção no momento. A profecia se cumpre, quem não acreditou neste novo profeta, morreu...
Este som novamente leva ao pensamento sobre como o destino é inescapável. O sétimo filho sente-se como um mero peão (de xadrez mesmo) na luta entre o bem e o mal, que não tem um vencedor.
O som acaba falando do número 7 por várias vezes, e não à toa, existe todo um misticismo acerca deste número. Só não há como confirmar quanto há uma tentativa de forjar o número 7, como fica claro em as 7 maravilhas do mundo ou, provavelmente ou coincidentemente nas passagens bíblicas, onde o 7 é muito usado, quando de fato existem 7 tais coisas como: as 7 cores do arco-íris, os 7 mares, as 7 notas musicais, os 7 dias da semana...
Abaixo, o álbum na íntegra.
Iron Maiden - Seventh Son Of A Seventh Son (1988)
01. Moonchild
02. Infinite Dreams
03. Can I Play With Madness
04. The Evil That Men Do
05. Seventh Son Of A Seventh Son
06. The Prophecy
07. The Clairvoyant
08. Only The Good Die Young
Formação
Bruce Dickinson - Vocais
Steve Harris - Baixo e Backing Vocals
Dave Murray - Guitarra
Adrian Smith - Guitarra e Backing Vocals
Nicko McBrain - Bateria
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