segunda-feira, 13 de maio de 2013

Nirvana - Drain You


Nem faz tanto tempo assim, nos comecinho dos anos 90, pessoas da minha faixa etária (as que permeiam os 40 anos) eram ávidos por novidades. E, como no interior é (ou era) sempre mais difícil conseguir as coisas, sempre que surgia algo novo e relevante, consumíamos com avidez.

Foi assim quando surgiu o Nirvana e seu Nevermind. Um baita disco, inovador, sujo, som de garagem mesmo. Depois de muito tempo, redescobri este disco, que tenho ouvido com aquele ouvido que me é peculiar. Sonzeira de primeira.

Lá no meio, tem uma canção de amor. Drain You! É isso mesmo. Apesar de a música ser marcada por um riff pesado, é uma canção de amor e de total entrega: física, carnal, mental. Não importa o que as outras pessoas pensem, importa o que a outra pessoa pensa a respeito dela. Tudo do corpo pode ser compartilhado. De tão integrado a relação ele se torna a pupila do olho da amada, ou se torna o pupilo dela sem uma maçã envenenada. A parte instrumental do meio cheia de ruídos, simula um orgasmo.

Nada melhor que começar a semana curtindo "Drain You". Sonzeira.


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